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Nelsinho Baptista fez o correto na postura da Ponte Preta contra o América Mineiro

  • 12/06/2024

Habituado às constantes oscilações do futebol de seu clube, o torcedor pontepretano pegou uma mania de cobrança exagerada, desconsiderando as naturais limitações dos jogadores.

Exemplo mais claro foi a derrota para o América Mineiro, na noite de domingo passado, por 2 a 0.

Evidente que o América era franco favorito naquela disputa, tanto que ele é o líder da Série B do Campeonato Brasileiro, com 18 pontos, e deles foram extraídas cinco vitórias.

Torcedor de futebol, em geral, tem mania de avaliar produtividade apenas dos jogadores de seus clubes, desconsiderando virtudes de adversários.

DESARME INIGUALÁVEL

Quem acompanhou jogos do América constatou que nenhum clube, nesta Série B, apresentou índice de desarme de jogadas tão alto como ele.

A facilidade para rápidas trocas de passes, de forma progressiva, exige bastante competitividade dos adversários.

Claro que ao impor esse ritmo forte durante o primeiro tempo, quase que obrigatoriamente precisa estabelecer vantagem no placar durante aquele período, pois a redução de rendimento passa a ser sintomática após 15 ou 20 minutos do segundo tempo.

TRÊS VOLANTES

Logo, não cabe contestação ao esquema de três volantes que a Ponte Preta colocou em prática no início da partida.

O fato de ter mais posse de bola durante o segundo tempo levou desavisados a interpretarem que aquela postura deveria ter sido colocada em prática desde o início, com a consequente redução do número de volantes para dois e até um.

ENIGMÁTICO

Futebol é um troço enigmático. Saibam aqueles defensores do formato que a Ponte Preta aplicou durante o segundo tempo, que o risco de placar mais elástico do que dois a zero seria lógico se aplicado desde o início.

Ainda bem que o treinador da Ponte Preta, Nelsinho Baptista, teve consciência da superioridade do adversário e fez aquilo que deveria ser feito.

Claro que atuando como mandante, ou até na condição de visitante contra adversários de nível técnico semelhante, Nelsinho Baptista pode adotar outra postura.

MEMÓRIAS DO FUTEBOL

Está disponível a nova coluna Memórias do Futebol da semana.

O personagem é o ex-meia Aílton Lira, exímio cobrador de faltas.

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Comentário

  • junho 12, 2024
    Antonio Carlos

    Não apenas você, caro Ari, mas praticamente todos os jornalistas campineiros, incorrem nesse equívoco.
    Nós, pontepretanos, o que desejamos é ver o time jogando e extraindo o melhor, o máximo, de si próprio.
    Caso sintamos isso, e perdermos, ficaremos orgulhosos, felizes, satisfeitos.
    Mas não, há décadas, e nesta atual gestão também, o que vemos é um time em campo desconjuntado, sem conseguir marcar direito (mesmo com 3 volantes), sem saída de bola, atacando com muito poucos atletas.
    Se, contra o América, víssemos isso, seríamos os primeiros a concordar com sua análise mesmo jogando com os três volantes.
    O que eu disse, e repito: a Ponte joga muito melhor quando agride o adversário. A própria defesa fica mais segura. E o esquema melhor que vimos para isso é com o Elvis e três atacantes. Mas, mesmo sendo assim, o que se percebe é que este esquema é pouquíssimo utilizado e, logicamente, é por óbvio menos treinado que o esquema retraído, que como dissemos, e novamente, nem de longe consegue extrair o máximo de jogo que, sabemos, o time pode mostrar.

  • junho 12, 2024
    Barba

    Dessa vez você se enganou caro Ari. Não se aceita mais um time medroso que se esconde no primeiro tempo e toma baita bombardeio e guarda seu trunfo para o segundo tempo. Futebol hoje é fazer gol logo. A Ponte preta tem que entrar com seu melhor time de cara e botar pressão e fazer o gol, e só depois trocar quem estiver cansado. Se estiver. Leia-se ELVIS. Tenha a certeza que Nelsinho vai rever esse conceito já.

  • junho 12, 2024
    João da Teixeira

    E hoje tem Brasil, amistosos da seleção, contra o USA, anfitriões da Copa América, onde lá tudo pode e a Fifa não é tão exigente com os campos de bola. Gramados disformes no tamanho, marcação das linhas da cancha de futebol, ou seja, lá tudo acontece e “c’est fini!”. Amanhã a rodada do Brasileirão continua com mais 6 jogos e 4 dos mais interessantes, Palmeiras x Vasco, que um dia de dezembro de 2000, o Vasco virou 3×4, depois do 1° tempo ter terminado 3×0 para o Verdão na disputa do Mercosul, no antigo Parque Antártica ou Palestra Itália, como queiram. Outros 3 jogos, Inter-RS x São Paulo, Flamengo x Grêmio e Bahia x Fortaleza, “ma che Cúrinthia o che!…

  • junho 12, 2024
    João da Teixeira

    E o RBB deu com os burros n’água, como diria o seu técnico lusitano Caixinha. Ou seu time foi para o “caixa-prego”, permita que eu crie essa versão da expressão baiana “cacha-prego”: lugar escondido e distante, para essa “caixa-prego”: caixão funerário. Acho que essa segunda expressão tem mais a ver com o que ocorreu ontem em Bragança. De virada o Galo churrasqueiou o touro na invernada, 1×2, e Paulinho foi novamente o nome do jogo…

  • junho 12, 2024
    João da Teixeira

    E o Mirassol, como bom exemplo de tirar leite de pedra, joga contra o “G” de Goiás, com um jogador a menos desde os 30′ do 1° tempo e ganha o jogo ao fazer 1×0 aos 68′ através de Dellatorre e em seguida perder esse jogador aos 69′ por expulsão e assim mesmo, com os 2 jogadores a menos, ganhar a partida.

  • junho 12, 2024
    João da Teixeira

    Mas o Nelsonho tem obrigação de tentar fazer da Ponte uma equipe, um conjunto competitivo, brigador e operante. Não pode se acomodar ao jogar contra times subjetivamente mais competitivos. Tem que tirar leite de pedra, água é relativamente bem mais fácil…

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