AGO Aqui e por aí, torcedores decidem encher estádios
De repente, não mais que de repente, deu uma 'febre' nos torcedores de futebol por esse Brasil afora, para encherem estádios, e isso não será diferente no Moisés Lucarelli, no próximo sábado pela manhã/tarde. Domingo passado, o Vitória (BA) levou ao Estádio Barradão 29.089 torcedores para o jogo contra o Brasil de Pelotas (RS), que serviu para carimbar classificação do time baiano ao quadrangular decisivo do Campeonato Brasileiro da Série C. E de Belém do Pará, caravanas são montadas para levar torcedores do Paysandu a Salvador, visando o primeiro jogo do quadrangular decisivo da competição contra o Vitória, com projeção de recorde de público no Barradão. PONTE PRETA Torcedores pontepretanos foram contaminados pela 'febre' para acompanhar 'in loco' jogo de sua equipe, e já na quarta-feira 12 mil ingressos haviam sido esgotados para o dérbi do próximo sábado, às 11h, no Estádio Moisés Lucarelli. Nesta quinta-feira, as bilheterias sequer foram abertas, pois a intenção era avaliar presença de sócios-torcedores e menores, para posteriormente se verificar a disponibilidade de outros ingressos. Assim, a reabertura das bilheterias deve ocorrer nesta sexta-feira, e acredita-se que o público para o sábado possa se aproximar de 16 mil pessoas. SANTA CRUZ Até na Série D do Brasileiro o torcedor encontra motivação para prestigiar o seu clube. Na tentativa de ajudar o 'ressurgimento' do Santa Cruz em competições como Séries C e B, seu torcedor tem dado impressionante empurrão nos jogos realizados no Estádio Ilha do Retiro, em Pernambuco. Contra o Tocantinópolis, em partida realizada dia cinco de agosto passado, o público totalizou 42 mil torcedores na Ilha do Retiro, algo inimaginável para um jogo da Série D. OS GRANDES Numa fase quartas-de-final da Copa do Brasil vale qualquer esforço para torcedores prestigiarem jogos de suas equipes. Diferentemente de Campinas, em que se cobra 'vinte contos' o preço de ingresso, nos jogos entre os grandes clubes a escala de preço varia a partir de R$ 40 a perder de vista. E horários trapalhões, como das 21h30, não são obstáculos. Foram 43.195 torcedores - uma minoria do Atlético Goianiense - para o jogo contra o Corinthians, que aplicou goleada por 4 a 1 e reverteu vantagem do adversário na noite de quarta-feira, na Néo Química Arena. Mesmo horário, o borderô do campo do Athletico Paranaense registrou 39.360 pagantes em jogo que foi derrotado pelo Flamengo por 1 a 0, que passou à semifinal com a vitória. E o Fluminense, então! Seu jogo contra o Fortaleza, no Estádio do Maracanã, que começou às 20h também de quarta-feira, terminou com empate por 2 a 2, o suficiente para igualmente garantir classificação à semifinal da Copa do Brasil, e que arrastou público de 57.045. Ainda não existem comentários. AGO Guarani convoca torcedores para acompanharem rachão
Guarani convoca os seus torcedores, através do twitter, para acompanhem o treino aberto do elenco no Estádio Brinco de Ouro, a partir das 11h de sexta-feira, véspera do dérbi no Estádio Moisés Lucarelli, no mesmo horário. Se alguém imagina que trata-se de treino preparatório para enfrentar a Ponte Preta, pode tirar o 'cavalinho da chuva'. Coisa aberta na véspera de dérbi não foge de rachão, e a expectativa é que a torcida possa passar bons fluídos aos jogadores. HORÁRIO HORROROSO Tá certo que a televisão joga essa 'dinheirama' nos clubes na Série B do Campeonato Brasileiro e por isso manda na tabela. Nem por isso ela deveria afrontar torcedores rivais dos clubes campineiros ao programar confronto entre eles às 11h de sábado, horário que muita gente está 'ralando'. Até de a CBF programar jogos contra Brusque, Criciúma ou qualquer outro clube de porte médio nesse horário, dá pra engolir. Dérbi, meu caro? Aí não. Parceiro Tio Lei já antecipou que tem compromisso e sequer vai acompanhar a partida pela televisão. E quantos outros estão na mesma situação. Cá pra nós: custaria cartolas da Ponte pelo menos tentarem o adiamento do horário do jogo para o período da tarde ou no domingo? Que mal teria ouvirem um sonoro 'não'? Infelizmente hoje habituaram dizer amém a tudo que vem de cima.
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