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Tem ‘serviços’ para essa treinadorzada arrumar em seus clubes

  • 23/08/2024

Que o Botafogo carioca conta com elenco recheado de bons jogadores, isso não se discute. E quantos clubes no futebol brasileiro igualmente dispõem de elencos qualificados, sem que treinadores consigam extrair o máximo do conjunto.

O estilo vertical que os obedientes jogadores do Botafogo colocam em prática transformam as partidas da equipe em convites, para que nos deliciemos com futebol qualificado, lembrando coisa rotineira de décadas passadas.

Parabéns, portanto, ao treinador português Artur Jorge, ao colocar em prática toda essa dinâmica.

PONTE PRETA

Na Ponte Preta, além da postura de dois volantes basicamente de marcação, a equipe tem contado com o atacante Éverton Brito, obediente taticamente na recomposição.

Ora, com esse trio determinado para eventuais coberturas, como explicar laterais tomarem bolas nas costas, sem a devida cobertura?

Vejam quantas jogadas os adversários têm explorado lançamentos nas costas de laterais, considerando-se a falta de velocidade dos zagueiros para a devida cobertura?

Logo, entre uma coisa aqui e outra ali, o treinador Nelsinho Baptista precisa encontrar mecanismo para correção desse defeito.

GUARANI

São justos os elogios ao treinador do Guarani Allan Aal, ao transmitir confiança e discussões de posturas adequadas à equipe jogo a jogo.

Todavia, dois senões ainda precisam ser observados por Allan Aal.

Se a fase do atacante Airton tem preocupado defensivas adversárias, ao arrancar em velocidade e bom balanço para dribles em progressão, por que a gritaria de Allan Aal para que volte, visando marcar avanços de laterais?

Ideal que seja procurada outra alternativa para isso, visando poupar o ‘gás’ de seu atacante, de forma que possa terminar o jogo ‘inteiro’, e não com visível desgaste a partir do vigésimo minuto do segundo tempo, o que tem exigido substituição.

O desdobramento desmedido da equipe bugrina durante o primeiro tempo provoca inegavelmente desgastes exagerados em vários jogadores, o que implica em queda de rendimento.

Logo, é preciso um tempero. Por vezes a boleirada ‘gelar’ a bola para evitar desgastes.

ÊNIO

Aí, quem assiste jogos do Amazonas constata o veloz atacante Ênio também fazendo trabalho de recomposição pelo corredor, para marcar lateral.

Que desperdício, hein treinador Rafael Lacerda!

A exemplo do que se cobra para Airton, no Guarani, Ênio precisa se posicionar mais próximo da área adversária, para oferecer situação de risco.

TCHECO E DAL POZO

Lambança feita pelo treinador Tcheco ‘custou’ apenas dez dias no comando da Chapecoense.

Como dispensar escalações de laterais e montar esquema com três zagueiros, contra o Guarani?

E ainda desconsiderando que o ‘becão’ Jhonnathan é lentíssimo para jogar centralizado.

Tcheco havia escalado um atacante eminentemente ofensivo, sem hábito de marcação, para a função de ala pela direita, como foi o caso de Marcelo Júnior, deixando o setor descoberto.

Por essas e outras, tinha razão o ex-presidente bugrino Beto Zini quando conferia aquilo que os seus treinadores programavam no pré-jogo.

Imaginem que Zini admitiria uma aberração como essa!

Aí a cartolada da Chapecoense só percebeu o prejuízo após o time tomar aquele ‘chocolate’, com dispensa do treinador, mas sem critério na contratação do substituto, com a chegada de Gilmar Dal Pozzo, demitido recentemente do Avaí.

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Comentário

  • agosto 23, 2024
    Antonio

    Ou Nelsinho está cego ou desaprendeu ou… fenômeno do “ derruba técnico Nenê Santana “. Não é possível tamanha incompetência- goleiro verde, Igor Inocêncio falha todos os jogos, Emerson Santos eh muito lerdo, Matheus Regis e Everton Brito nunca acrescentaram 1 vírgula. Não é possível!!

  • agosto 23, 2024
    João da Teixeira

    Melhor português, torceria e não torcia, corrijam aí, David!

  • agosto 23, 2024
    João da Teixeira

    Por sinal, se houvesse uma pesquisa a 20 dias atrás, vc torcia pra que time numa suposta pesquisa? Hoje sei que a opção tbém é bugre. O refri é o culpado…

  • agosto 23, 2024
    João da Teixeira

    David, quem manda vcs serem mistos, qdo o time não vai, está na pior vcs são ou estão em outra freguesia. Aí o refri é o culpado de vcs não terem coragem de assumir o bugre nas pesquisas. Misto dá nisso…

  • agosto 23, 2024
    João da Teixeira

    Foi complicado, mas o Cruzeiro classificou sobre o Boca Jr., ao fazer 2×1 e levar para os pênaltis a decisão. E olha que o Boca perdeu por jogada violenta o lateral-direito Advíncula, que pisou no calcanhar de Lucas Romero e viu o vermelho direto, no 1° minuto de jogo, ou seja, o Cruzeiro jogou 89′ ou mais com um jogador a mais e não aproveitou disso. Foi ou não foi complicado? Ainda bem que ganhou nas penalidades, mas não por causa do Cássio, mas porque o jogador portenho Merentiel isolou por cima da trave a última cobrança das penalidades, no agregado 2×2, no jogo 2(5) x 1(4). Enquanto isso, Libertad passava pelo Ameliano tbem em cobranças de penalidades, agregado 1×1, no jogo Ameliano 0(3) x 0(4) Libertad.

  • agosto 23, 2024
    Carlos Agostinis

    Pois é Sr Ari , uma baita visão de jogo você tem, eu estivo no brinco de ouro quarta feira , e cinda arquibancada como é diferente ver pela televisão , esse Guarani de hoje tem coordenação nos compartimentos , muito quem do time do primeiro turno que era mesmo uma baba, a sincronização dos defensores , juntamente com o meio , fez o Matheus Bueno voltar a jogar um belo futebol , tanto que foi ele o melhor em campo votado pela rádio central , antes o Guarani entrava em campo pra não perder , agora está entrando pra ganhar , o time está bem entrosado agora , além da defesa que parou de tomar gol por cima , e começou a fazer . O Santos não viu a cor da bola no primeiro tempo , e só achou aquele gol por que time cansou ..

  • agosto 23, 2024
    David

    Hoje esta torcida gigantesca e apaixonada vai lotar a Arena Carnielli. A maior torcida na pesquisa de um fabricante de refrigerantes. Como dizia o poeta de Sobral, o eterno Belchior “Viver e melhor que sonhar”

  • agosto 23, 2024
    Antonio Carlos

    A pergunta tática é: se o atacante Everton Brito é inexistente no ataque, e não aproveita defensivamente, qual o ganho para o time?
    Nelsinho disse na coletiva que ele ao contrário do Ramon, quando está com a bola, não avança para o ataque como o Ramon, mas sabe a hora de fazer isso, o tom foi elogioso a essa postura.
    O que se vê é que, a partir dessa escolha, a Ponte perdeu força ofensiva mesmo em casa, e a proteção à zaga nada ganhou.
    Não é crítica ao jogador, mas à opção tática e ao seu resultado.
    Note que a Ponte jogou com três atacantes “verdadeiros” ofensivamente (embora sempre com funções defensivas). Além de ganho claro em volume de jogo, ofensividade e verticalidade, e talvez por isso, a defesa ficava mais firme.
    Trocou pela opção do Ramon como terceiro volante. Menos opção no ataque, defesa menos firme. Melhorou com a recolocação dele mais aberto na esquerda na tomada da bola , favorecendo a triangulação com o lateral, ganho novamente ofensivo e defensivo.
    O que se esboroou taticamente com esta opção e determinação de função tática para o Everton.
    Note que houve um “downgrade” tático, da opção mais ofensiva para a mais defensiva passando pela intermediária, o time perdeu em ambos os potenciais ofensivo e defensivo.
    Para defender bem, está demonstrado, não é necessário sacrificar o ataque, como o provam seu elogio ao técnico do Botafogo e até à crítica meio velada ao Allan Aal, que posicionou mais ofensivamente o Guarani com excelente resultado, mesmo solicitando que o Airton execute exageradamente o desdobramento defensivo.

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