E precisava o torcedor pontepretano sofrer tanto e desnecessariamente durante o primeiro tempo contra o Confiança?
Ora, se o time teve condições de se familiarizar mais com proposta propositiva, por que não adotá-la desde o início de partidas desta Série C do Brasileiro?
Quando a Ponte atacou, quis fazer o ‘serviço’ como manda o figurino, ganhou de virada do Confiança por 2 a 1, na tarde/noite deste sábado, em Aracaju, capital sergipana
CONFIANÇA DESPERDIÇA
Por sorte, o Confiança desperdiçou várias oportunidades para definir a partida durante o primeiro tempo, quando vencia por apenas 1 a 0.
Veio o intervalo e o treinador da Ponte Preta, Alberto Valentim, pôde refletir que teria que obrigatoriamente soltar o time e fazer troca de jogadores, para que a sua equipe ganhasse consistência e criasse chances de gols.
E isso aconteceu quando a Ponte Preta mudou de ‘cara’.
No sofrível primeiro tempo, além do gol do Confiança, a vantagem poderia ter sido bem maior.
Primeiro em precisa defesa do goleiro Diogo Silva, após finalização do atacante Ronald Camarão.
Depois, após cobrança de falta do lateral-esquerdo Airton, do time sergipano, a bola desviou na barreira e chocou-se no travessão.
Na última oportunidade durante o primeiro tempo, o atacante do lado esquerdo do Confiança, Breyner Camilo, foi ao fundo de campo, cruzou, e Ronaldo Camarão acertou chute certeiro, no canto direito, ocasião que o goleiro Diogo Silva já estava batido no lance, mas o lateral-esquerdo pontepretano Airton salvou em cima da linha fatal.
Foi o período em que a Ponte Preta sequer havia finalizado contra a meta do goleiro Rafael Mariano.
TUDO MUDOU
Aí o torcedor pontepretano que não tolera o rigoroso esquema defensivo do treinador Alberto Valentim pergunta: por que deixar a equipe correr tamanho risco, se é possível jogar desde o início com linhas avançadas e propor o jogo?
Foi quando o medroso Valentim sacou o volante Emerson para colocar um atacante – caso de Ewerton Brito, ainda no intervalo.
A impressão que o rendimento da Ponte Preta teria melhorado foi percebida quando o atacante Jean Dias proporcionou a primeira finalização ao gol adversário, logo aos três minutos do segundo tempo.
Aos seis, em cobrança de falta, o meia Élvis exigiu que o goleiro Rafael socasse a bola para evitar o gol.
Já aos 14 minutos, via-se outra Ponte Preta em campo, quando o goleiro Rafael foi exigido em chute forte do meia Serginho e rebateu.
Élvis
Como o gol de empate da Ponte Preta estava ‘maduro’, ocorreu em cruzamento do atacante Jean Dias, da direita, com descuido de marcação do compartimento defensivo do Confiança, ocasião que Élvis apareceu livre de marcação e colocou a bola no canto direito do goleiro Rafael: 1 a 1.
PONTE PERSISTE
Como a Ponte Preta estava arrumada e persistente na partida, também soube aproveitar do desgaste físico do adversário para trabalhar a bola e se aproximar com frequência no último terço do campo.
Assim, se aos 34 minutos o volante Dudu já havia exigido defesa de Rafael, dez minutos depois Élvis trabalhou a bola nas imediações da área adversária, para o complemento com chute rasteiro em direção do canto esquerdo: Ponte Preta 2 a 1.
Aí, não desfrutasse a equipe campineira de um goleiro que transmite segurança, o risco de ceder empate poderia ocorrer em cobrança de falta de Geovani, do Confiança, aos 50 minutos, com bola no ângulo esquerdo, mas precisa defesa de Diogo Silva.
CADÊ VOCÊ
Lembram-se do narrador de futebol Dionísio Pivatto?
No dia 23 passado foi registrado o 37º ano da morte dele, afogado no Rio Atibaia, durante pescaria.
Dionísio liderou audiência em transmissões de futebol em Campinas, durante passagens nas rádios Brasil e Educadora.
A coluna Cadê Você relata um pouco da trajetória dele em Campinas. Acesse o link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.