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Parceiros do blog discutem problemas do futebol da Ponte Preta

  • 20/09/2024

Mais uma coluna Cadê Você foi produzida e viaja 50 anos no tempo para contar a história do saudoso zagueiro Waldir Vicente, da Ponte Preta, que diferenciava-se dos atuais pelo reflexo rápido para distinguir colocações de companheiros desmarcados, visando passe de cabeça.

A história dele, morto há três anos, pode ser conferida neste link: https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.

PROBLEMAS DA PONTE PRETA

A vitória da Ponte Preta diante do CRB, no apagar das luzes, não modifica o conceito que dela se extraiu neste segundo turno da Série B do Brasileiro.

Como futebol é resultado e muita gente acompanha o sopro do vento, fica a impressão que tudo mudou do dia para a noite, quando a situação não é bem essa.

Que a Ponte Preta foi mais competitiva, isso ficou claro. Daí a oferecer perspectiva de mudança de rumo, só o tempo dirá.

PARCEIROS

Mensagens dos parceiros pontepretanos Antonio Carlos e José Ricardo – assíduos frequentadores da seção de comentários do blog – retratam a real finalidade de interação dos internautas neste espaço, e por isso é reiterado o convite para que leitores apenas na homi do FI acessem a plataforma https://blogdoari.futebolinterior.com.br/, para entrarem no nosso time.

Antonio Carlos havia colocado motivos que podem ter determinado queda de rendimento de atletas, além de questionar parcela de culpa do treinador Nelsinho Baptista pela instabilidade do futebol da Ponte Preta neste segundo turno da competição.

É preciso ponderar que ele já fez mágica para que o clube pudesse alcançar alguma distância do pelotão da encrenca, porque esse elenco é bem limitado.

Ajustes como compactação da equipe, escolha do quarto homem do meio de campo com função de coadjuvante na marcação, mas também aparecendo no ataque, teve validade, e feita alternadamente por Dodô e Éwerton Brito.

Então, a fase de reação da Ponte Preta, com a chegada de Nelsinho Baptista, teve muito a ver com a competitividade, escolhas acertadas em escalações de jogadores e presença decisiva do centroavante Jeh.

ÉDSON

Claro que algumas escolhas dele também contribuíram para tropeços.

Ora, como fazer opção por um zagueiro claramente limitado, como Édson?

Aquelas triangulações pelos corredores, em que um meio-campista encosta no lateral, para que trocas de passes possam fluir em jogadas ofensivas, raramente são vistas na Ponte Preta.

Portanto, é um conjunto de situações que precisam ser consideradas, visando a retomada do prumo e navegação em águas calmas até o final da competição.

ÉLVIS

Que o meia Élvis é jogador de recursos técnicos para valiosos lançamentos, não se discute.

O porém, na história, é que o futebol de hoje difere-se dos tempos de meias estilo Dicá, que se prevaleciam da técnica.

Hoje, volantes ‘carrapatos’ encostam no meia, e aquele que não tem mobilidade, como Élvis, é engolido.

Como coloca o parceiro José Ricardo, Élvis é cabeça feita e até que se prove algo contrário, não se preocupa para perda de peso, a fim de se colocar minimamente em condições físicas, uma exigência do futebol moderno.

No jogo contra o CRB, questiona-se a falta de atitude do treinador para sacá-lo no intervalo, visto que a Ponte Preta estava visivelmente campo com dez homens em campo.

Influência da mídia e aplausos dos torcedores deixam o atleta em situação confortável para a desobediência do real condicionamento.

Pior é que isso ressoa no elenco, pois viu-se claramente que alguns jogadores também tiveram queda de rendimento físico, numa clara interpretação que ‘se ele pode eu também posso’.

GABRIEL RISSO

Acrescente que no plano físico até o lateral-esquerdo Gabriel Risso teve queda de rendimento e perda da titularidade.

Se reconhecidamente ele tem deficiências na marcação, compensava parcialmente pela capacidade de fazer o vaivém constantemente, e assim, através do corredor dele, a bola chegava rapidamente ao ataque.

E não foi só Risso que fisicamente ficou devendo. O certo é que Nelsinho Baptista enxergou e fez as modificações necessárias.

Sobre esse assunto, antigos diretores de futebol e supervisores sabiam detectar os reais motivos, dentro e fora de campo, e recorriam ao processo de correção.

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Comentário

  • setembro 22, 2024
    João da Teixeira

    E o Fluminense que entregou a rapadura aos 90’+5′ dos acréscimos, depois de resistir o Fogão nos 90′ de jogo. O Flu faz tempo que anda pelo Z4 e nem parece que foi o último campeão da Libertadores. Está se complicando dia a dia, mas tem uns 4 times mais ruins do que ele e 2 bem iguais, por isso ainda tem esperança, tanto porquê está só 1 pontos atrás de 4 desses concorrentes ao Z4. Nada está perdido…

  • setembro 21, 2024
    João da Teixeira

    O Ituano voltou a dar aquela colher de chá para os times do Z4, portanto, inclusive para o bugre. É o mesmo que ganhar ponto sem jogar. Só faltava ninguém aproveitar a escorregada ou descarrilhada do Ferroviário Ituano.

  • setembro 21, 2024
    João da Teixeira

    Cúrinthians estava tão enterrado no Z4, que mesmo com a vitória por 3×0 sobre o Atlético-GO, não conseguiu se desvencilhar da zona da degola, da encrenca como diz o Ari. Está em 17° com os mesmos 28 pontos de Criciúma 16°, Vitória 15° e Grêmio 14°. O Dragão e o Dourado praticamente vão de mala e cuia pra Série B do ano que vem. No outro jogo das 16h., o Vitória se safou do Z4, por enquanto, ao ganhar do Juventude no Barradão, 1×0, com um gol de pênalti.

  • setembro 21, 2024
    João da Teixeira

    Na Champions League, a última rodada de 5°feira mostrou que os times coadjuvantes apresentaram equilíbrio de maneira geral. O Mônaco ganhou do Barcelona, 2×1, resultado há pouco tempo atrás seria uma zebra, hoje não mais. Jamal fez o gol do time catalão. O Brestois, o time francês de Brest ganhou de 2×1 do Sturm da cidade de Graz, na Áustria. Outro dois figurantes na Champions League, não devem ir a lugar algum. O Atalanta de Bérgamo, a sensação da Liga Europa, sendo campeão da mesma, estreitou na Champions League empatando com o Arsenal em 0x0. A expectativa era grande de uma vitória sobre o time inglês, mas é coadjuvante tbem. E por fim, o Atlético de Madrid ganhou de 2×1 do Red Bill Leipzig, talvez um dos com chance de passar para a 2°fase.

  • setembro 21, 2024
    João da Teixeira

    Um relatório divulgado nesta semana apontou desorganização, erros grosseiros e ausência de informações sobre a evolução das dívidas e as receitas do Guarani.
    O Guarani, em processo de recuperação judicial, enfrenta uma crise financeira marcada por prejuízos e falta de transparência. O FI expôs o problema apontado pela Recuperadora Judicial. Enquanto tiver o Homem do Relógio pagando as contas, tudo bem, mas a hora que a dívida se findar, todos desaparecerão, time onde poucos da torcida ficam preocupados, mostrando que o time tem torcida mista, mesmo! Vamos ver onde isso vai dar…
    Ari expõe a Ponte, que está mal das pernas, mas o bugre, aparentemente saudável, poderá cair no leito de morte. Gosado que a justiça correu atrás pra salvar o bugre do leilão, mas não vê as mazelas administrativas no clube…

  • setembro 21, 2024
    João da Teixeira

    Se ele pode, eu posso! Já foi a época de jogadores que carregavam o piano pra outros tocarem. Conheci um monte, mas eram profissionais e se carregavam o piano, é porque o outro tocava bem, mesmo! Garantia o bicho do jogo, então por quê não carregar. Acontece que hoje é difícil ver tocadores de piano bons, pra que jogadores carreguem o piano pra ele…

  • setembro 21, 2024
    João da Teixeira

    Contrata um meia que lhe faça sombra, pra ver o que acontece, ou pede a conta pra jogar em outro time que aceita isso ou tenta perder os quilos ganhos, e que não são poucos, por isso acredito que a 1° opção vai ser a escolhida, pois perder tudo isso de peso, haja treinamento físico…kkk… vai encarar? Não creio!

  • setembro 21, 2024
    João da Teixeira

    Realmente no futebol moderno, esse praticado atualmente, não tem mais espaço para jogadores técnicos que no passado não gostava do treinamento físico, só do apronto prático com bola e o recreativo. No físico, davam desculpa pra passar no depto. Médico pra contar lorota que estava com algum problema físico. Élvis é a cara de um desses enganadores dos treinamentos físicos, é da escola do recente avante Valter gordinho, que fazia gols e por isso jogava. Hoje no Pelotas, admite que deu uma relaxada em 2013/14 e que engordou, mas como fazia gols, deixou pra lá a perda dos quilos que ganhou.

  • setembro 21, 2024
    Antonio Carlos

    Eu questionei no Nelsinho não o que ele conseguiu, mas o que ele desfez.
    Tivemos seis vitórias seguidas em casa. Note que nessas vitórias, o Ramon estava jogando, ou quando não, jogávamos com três atacantes rápidos e efetivos, Régis, Jeh e Iago; ou Régis, Jeh e Novaes.
    Daí, não consigo entender, e ninguém da imprensa questionou, ele troca o Ramon como quarto homem pelo Éverton Brito, e justifica: fiz por que o Brito pega a bola e a segura mais, o Ramon a pega e sai mais rapido para o ataque.
    Naquela partida mesmo, que a Ponte ganhou, já não havia ido bem.
    Ora, ele nunca abriu mão dos dois volantes lentos; o time não tem saída de bola rápida, nem contra-atacava tão rapidamente, mas ia razoável no sistema inicial.
    Com a entrada do Everton Brito, o time ficou ainda mais lento, pois ele não puxa o ataque mais rapido como o Ramon, pelo contrário, “segura”, além de não ser agudo no ataque. Idem com seu substituto na mesma função Renato.
    O Dodô não compõe tanto como o Ramon, e não atua na transição como o Ramon, portanto, jogando Elvis, ou ele fica no ataque, ou joga, com Ramon, no meio.
    Ou seja: 2 lentos, Ramon, Elvis, Dodô e Jeh, ok; 2 lentos, Ramon, Dodô, Jeh e Novaes, ok, e por aí vai.
    Para mim, este foi o grande motivo da queda de rendimento em casa da Ponte, e ninguém da imprensa apontou (vide o jogo com o Operário, a Ponte ficou mais compacta, segura e perigosa nos seis minutos que o Ramon entrou e ficou em campo).
    Portanto, se foi ideia do Nelsinho, se alguém buzinou na orelha dele, essa mudança fatal prejudicou todo o trabalho, ninguém apontou e quem sabe, agora ele irá corrigir.

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