Na edição anterior do blog deixei bem claro o sagrado direito de trabalhadores receberem rigorosamente os salários do mês trabalhado.
Citei, entretanto, que o futebol profissional tem as suas particularidades de clubes endividados, por ‘ene’ razões, e é preciso que o atleta seja um pouco mais tolerante com atrasos de até dois meses, no máximo.
E quem enfrenta essa situação de atrasos de salário é a Ponte Preta, tanto que os atletas se recusaram realizar as atividades da tarde de quinta-feira.
Sim, mas viajaram para a Paraíba, visando o jogo da tarde/noite deste sábado contra o Botafogo local.
Todavia, dois titulares se recusaram acompanhar a delegação e, conforme informações, teriam solicitado rescisões de contratos.
MAGUINHO
Entre os intolerantes estão o lateral-direito Maguinho e atacante Jean Dias.
Convenhamos que até seria compreensível a direção do clube buscar uma negociação de permanência do atacante Jean Dias, apesar da recusa da viagem.
Quanto ao lateral Maguinho, reiteradas vezes citei que não é jogador para ocupar a titularidade na Ponte Preta.
Meus velhos amigos do amadorzão de Campinas, de 50 anos atrás, de certo concordam comigo que no Arco-íris do Jardim Proença – clube que joguei -, lateral com o futebol pobre de Maguinho não subia no caminhão ou em lotações nas peruas Kombi.
Tem hora que me vejo como um ‘míope’ em alta escala.
Será que apenas eu e meia dúzia de parceiros que postam comentários na seção correspondente no linkttps://blogdoari.futebolinterior.com.br/comungamos da mesma opinião que Maguinho é jogador rigorosamente comum?
EBERLIN
Quando meses atrás o atleta deu entrevista citando que havia recebido proposta para troca de clube, mas o seu objetivo era de permanência, lembrei ao presidente Marco Eberlin que jamais deveria colocar objeção.
Na segunda-feira passada voltei a postar texto sobre a irregularidade do futebol do atleta, e até fiz alguns questionamentos.
Ele participa de triangulações pela beirada, em jogadas objetivas no campo ofensivo?
Se você acha que sim, então disserte-as.
Repito que triangulações pelos lados do campo não ocorrem nos raros avanços de quem atua nas laterais da Ponte Preta.
Ora os jogadores tocam a bola lentamente – e o treinador Alberto Valentim ainda grita à beira do gramado para não terem pressa; ora o time abusa de alongá-la.
Se cabe mais uma pergunta, responda aí: pelo menos o atleta compensa defensivamente?
A resposta é rápida: a falha no dérbi campineiro foi mais uma das várias que podem ser enumeradas.
Logo, não mostra rendimento aceitável no apoio ao ataque e também não compensa na marcação.