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Erros de Valentim, na derrota da Ponte Preta, são intoleráveis

  • 04/06/2025

Aquele treinador Alberto Valentim que ergue o tom de voz para se comunicar com a arbitragem e os seus jogadores durante o jogo da Ponte Preta dele contra o Ypiranga, de repente fica bem ‘manso’ durante a entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0, na noite de segunda-feira, em Campinas.

Entre lamentar o comportamento impulsivo de seu volante Dudu, com a terceira expulsão na temporada, e falar do jogo em si, por mais que tentasse justificar a permanência de Danilo Barcelos, na troca forçada para entrada de Lucas Cândido para a recomposição da cabeça da área, não convenceu.

A rigor, igualmente não teve cabimento a montagem da equipe pontepretana com três jogadores para ocupar o miolo de zaga.

Ora, como sabia-se ‘de cor e salteado’ que o Ypiranga viria a Campinas para jogar por uma bola, por que essa enrolação com três zagueiros?

Esse negócio de tentar justificar que Barcelos pega bem na bola e tem um bom passe na saída de trás, não cola para a devida circunstância.

Estava claro que desde o início da partida a Ponte Preta deveria ter uma definição tática com mais jogadores de ataque.

Aí, com a expulsão de Dudu, em vez de o treinador sacar Barcelos, o sacrificado acabou sendo o meia Serginho.

Até o pontepretano que carece de mais esclarecimento tático vai dizer ‘tenha a santa paciência, Valentim!

O senhor não percebeu que o Ypiranga veio a Campinas para jogar por uma bola?

Não?

Então diga quais as defesas que o seu goleiro Diogo Silva foi obrigado a praticar ao longo da partida?

Nenhuma, Valentim!

LATERAIS

Aí é montado um esquema com três zagueiros, mas os laterais Maguinho e Artur mostraram velocidade na transição ao ataque, para construções de jogadas?

Nada contra ter sacado o meia Élvis, no intervalo.

Se tecnicamente ele é jogador que não cabe discussão, será que aqueles quilinhos perdidos na preparação para esta Série C do Brasileiro não voltaram?

Bem marcado, verifica-se a falta de mobilidade para escapar da marcação, assim como não se pode contar ele na marcação.

Por sinal, a entrada do atacante Ewerton Brito no lugar dele, mostrou mais ‘fôlego’ para ajudar na recomposição e fechar os espaços por dentro.

Então, por que em vez de Barcelos – atleta em decadência – não foi feita a opção por Ewerton Brito desde o início da partida?

Apesar da boa campanha e manutenção da liderança no complemento da oitava rodada desta Série C do Brasileiro, a Ponte Preta não pode ‘dar bobeira’, como a verificada na segunda-feira passada.

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Comentário

  • junho 4, 2025
    Carlos Agostinis

    Pronto Ari , Danilo Barcelos se quebrou , agora quero ver quem vai entrar no lugar dele , ou o Valentim vai mudar o esquema …

  • junho 4, 2025
    Profeta da Tribo

    Não tem o que falar sobre a AAPP, infelizmente. Nada de braçada na C. Só perdeu quando teve expulsão. O fato é que o Valentim faz um trabalho excelente. É retranqueiro? Sim, mas todo mundo em Campinas sabe como funciona: Guarani, time de tradição ofensiva; AAPP, time de tradição defensiva. É histórico. É só ver os números, e avaliar os atletas revelados na época dourada do nosso futebol: no Bugre, a maioria era de atacantes, enquanto a AAPP se destacava no gol e na zaga.

    O mesmo se aplica em outros lugares. Corinthians tem um DNA, que está longe de ser ofensivo. Palmeiras é outro tipo de expectativa de jogo. E assim por diante.

    O que a AAPP tem que saber é que, no quadrangular final, todos os times vão entrar com muitas precauções defensivas, mesmo jogando em casa. Serão jogos nervosos, e ninguém vai dar espaços. E se não tiver alternativas, a AAPP pode acabar dando uma pipocada histórica: classificada em primeiro, e eliminada na segunda fase.

    • junho 4, 2025
      ANTONIO CARLOS

      Profeta, em duas frases vou resumir uma resposta ao seu comentário:

      (i) não importa se o gato é branco ou preto, desde que caçe o rato;

      (ii) sobre a Bolsa de Valores: “a rentabilidade passada não garante o resultado futuro

      Ainda que você tenha ou tivesse razão sobre o passado, o fato é que o sistema que se pretende para a Ponte, desde a assunção do presidente Eberlim, não funciona.

      A Ponte tem sim o melhor elenco, mas não está nadando de braçada justamente por este entendimento do que deve ser seu jogo.

      Você lisonjeia, mas deixa entrever que do jeito que está a Ponte pode se estrepar, não?

      Para você vai ser engraçado, mas a mim como pontepretano não, e não me canso por isso de alertar, como fiz na série B sem sucesso até com nosso Ari, mas, não perco a esperança.

  • junho 4, 2025
    ANTONIO CARLOS

    Para quem assiste jogos da Ponte em casa, o time joga sempre com muita calma, sem pressa de atacar, sem pressa de jogar, vai.

    Isso se traduz na orientação “qualidade e segurança” que já foi flagrada na TV, dada pelo Valentim.

    Representa: os jogadores são orientados a tocarem de lado, ou para trás, com passes curtos, ou seja, sem grande chance de perder a bola, mas muito improdutivo.

    É claro que sem jogar para a frente na maior parte do tempo escasseiam as chances, e os gols.

    Aí o Valentim diz que precisa melhorar no “último terço”, mas como, se o time quase não chega, chega pouco, mesmo em casa?

    O resultado disso é que mesmo no 11 contra 11 contra times fracos, como Brusque, Ypiranga, a Ponte é dominada e acuada dentro do Majestoso.

    Esse tipo de jeito de jogar impede a torcida de vir junto com o time, pois o time não se esforça por fazer pressão, sufocar, não tem como a massa auxiliar a pressão.

    Eu que vou na arquibancada vejo como frustra essa postura os torcedores, que ainda fazem muito até para empurrarem o time, sem ressonância da equipe, do técnico.

    Vocês já viram, mesmo no Majestoso, contra qualquer time, a Ponte fazer um gol e continuar martelando para fazer o segundo, ou o terceiro?

    Em outras palavras, o time não passa confiança, joga sempre no limite inferior, no fio da navalha, se arrisca a perder jogos e pontos que tem total condição de ganhar até facilmente se mudasse a postura.

    Outro problema é, sendo refém deste esquema recolhido, fica sem opção para reverter o placar quando precisa, pois não se treina nem se escala para isso; ou depende de uma jogada que se acerta dentro do esquema xoxo, ou algumas vezes se desequilibra aí sim o time empilhando atacante, o que é claramente em quase todas as situações ineficaz, abrindo boa chance para ser goleado.

    Isso sem falar na escalação e erros nas trocas, como apontou o Ari.

    Por isso digo que o elenco é o time da Ponte são subaproveitados; por isso, acho, a torcida não confia e não comparece; por isso que o time não sendo escalado e não treinando ir para o ataque com mais contundência e frequência, jogando sempre no mesmo estilo, não consegue ganhar em casa quando precisa para se classificar contra o RB, ou para virar o jogo contra o Concórdia na Copa do Brasil.

    É à vista de todos isso, por isso a Ponte mesmo tendo um bom elenco ganha sempre “em cima do laço”, apertadamente, por uma bola, ou decepciona perdendo ou empatando jogos que tranquilamente poderia ganhar, e bem.

    Aí vem a imprensa e diz que a Ponte fez boa campanha jogando assim, pra quê mudar etc., só não observam que não classificamos nos campeonatos e, pior ainda, fomos duplamente rebaixados com este estilo único de jogar.

  • junho 4, 2025
    João da Teixeira

    É ridícula a postura do técnico ou de outro dirigente pontepretano, que o obriga a por jogadores sem condições de atuar, contra outros em melhores condições no banco de reservas. Cagão, com narrativas ridículas pra explicar o inexplicável.

  • junho 4, 2025
    Mabilia

    Conforme a narrativa, não podemos esquecer o números de derrotas no nosso estádio , isso nunca aconteceu na história do clube!

  • junho 4, 2025
    Mabilia

    Boa análise Ari, ocorre que , está acontecendo com a Ponte nesses ultimos anos é algo surreal com relação a cartões amarelos e vermelhos, oque causa um certo espanto nessa narrativa é também o número de bets e bancos de aposta no futebol? Eu disse…
    ” narrativa”

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