Aí você viu o empate sem gols do São Bernardo contra o Londrina, na noite de segunda-feira, e pergunta: o que o Guarani precisa fazer para superá-lo no próximo sábado, a partir das 17h, em Campinas?
Pra começo de conversa, o jogo de segunda-feira do São Bernardo teve característica bem distinta, considerando-se a projeção natural ao duelar contra o Guarani.
O Londrina, enquanto visitante, se preocupou basicamente com comportamento defensivo, adotando forte marcação na cabeça da área, e assim ofereceu ao São Bernardo a opção do ‘chuveirinho’.
Na insistência desse expediente, foi desconsiderada a óbvia desvantagem de cabeceios através de seu centroavante Rodolfo, de 1,75m de altura, na disputa direta com defensores adversários.
OUTRA CARA
Claro que a tendência natural será de jogo com cara bem diferente quando o São Bernardo enfrentar o Guarani.
Como ambos devem ser determinados a atacar, descuido defensivo de quaisquer dos lados pode ser fatal.
Como mandante e valorizado pela vitória sobre o Botafogo da Paraíba, o Guarani não vai mudar a postura de avanços das linhas, porém sabendo que o adversário de sábado sabe valorizar a posse de bola desde o campo defensivo, o que recomenda estratégias de cobertura com avanços de seus laterais, principalmente Emerson, pelo lado esquerdo.
Qual a programação para um seguro esquema de cobertura?
Já o São Bernardo adota um formato bem definido quando dos seguidos avanços de seu lateral-esquerdo Pará
O seu treinador Ricardo Catalá programa cobertura através do volante Emerson Santos, o mesmo que esteve vinculado à Ponte Preta, ano passado.
Resta saber se Catalá vai confirmar Pará – atleta de porte físico mais avantajado para a marcação – ou vai optar por Arthur Henrique, lateral de melhor condição técnica para atacar, mas sem a mesma produtividade na marcação.
De forma geral, a recomposição defensiva do São Bernardo é feita com rapidez.
RAFAEL BILU
Seja como for, seria adequado o Guarani concentrar maior volume de jogo pelo lado direito de seu ataque, visando explorar o bom momento vivido por Rafael Bilu, por ali.
A rigor, o desafio dele e seus parceiros de equipe será maior, considerando-se que o São Bernardo conta com um sistema defensivo de mais consistência comparativamente ao Botafogo paraibano.