Bugrinos e pontepretanos estão a perguntar: onde assistir aos jogos de seus respectivos clubes pelo Campeonato Brasileiro da Série C?
Quem acompanhou a vitória do Corinthians sobre o Santos por 2 a 1, na noite deste domingo no Itaquerão, pelo canal de Internet Futebol Mais, foi informado, pela equipe de transmissão, que haverá cobertura dos jogos da competição.
Após esta importante informação aos torcedores dos clubes de Campinas, não há o que contestar a legitimidade de a equipe corintiana chegar a mais uma final do Paulistão.
Não que tivesse apresentado um futebol espetacular, mas soube valorizar a posse de bola e contar com jogadores decisivos em lances agudos.
NEYMAR
Sem Neymar, lesionado e no banco de reservas apenas para catimbar o adversário, o Santos foi apenas voluntarioso até cansar, principalmente o seu atacante Guilherme, que por orientação do treinador Pedro Caixinha atuou mais por dentro, na tentativa de criar as principais jogadas ofensivas.
Como o Santos contou com atuação nula de seu atacante Soteldo e demora de seu comandante para sacar o também apagado centroavante Thaciano, o que esperar de positivo?
Na prática, o Santos só mostrou volume ofensivo de jogo a partir da segunda metade do primeiro tempo, compensado com o gol de empate.
Também esboçou princípio de reação após a entrada de Barreal, mas ficou nisso.
FALHAS NOS GOLS
Taticamente o Corinthians foi mais organizado, mostrou reduzidos erros nas trocas de passes, soube fazer rápida recomposição para evitar espaços de penetração ao adversário e contou com jogadores decisivos nas chances criadas.
Claro que também soube explorar vacilos defensivos dos santistas nos lances dos dois gols.
Quando Yuri Alberto apareceu sozinho para marcar o primeiro gol corintiano, um jogador santista ficou marcando o outro, como se esperassem posição de impedimento do adversário.
Ora, se Garro, do Corinthians, pega bem na bola, como deixá-lo totalmente livre, já dentro da área, para finalizar no ângulo direito?
GOL DE TOQUINHO
Como pode o jogador José Martinez, do Corinthians, permitir que o centroavante Tiquinho Soares, do Santos, subisse livre para testar a bola de forma indefensável e, na ocasião marcar o gol de empate do Santos?
Desportistas da velha guarda vão lembrar que em cobranças de escanteios, zagueiros ‘malandramente’ davam um toque sutil no corpo do adversário, no ar, o desequilibrando para que o alvo não fosse atingido.
Lance de falta?
Nada disso. A interpretação era contato de jogo. Claro que a ‘becaiada’ do passado sabia fazer o ‘serviço’ bem feito.
Agora, aguardemos se Palmeiras ou São Paulo será o adversário do Corinthians na grande final.
MEMÓRIAS DO FUTEBOL
A morte do ex-zagueiro Luiz Carlos Gálber, no último sete de março, nos remete à final da década de 60 e meados de 70, do século passado, quando rotineiramente surgiam zagueiros estilo clássico, entre eles esse ex-corintiano, focalizado na coluna de áudio Memórias do Futebol.
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