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Quem puxar pela memória, para reflexão do quão sofrido foi o Brasileiro da Série B da temporada passada à Ponte Preta, vai lembrar que não é sempre que um clube consegue escapar do rebaixamento com 42 pontos, após aquela goleada por 3 a 0 sobre o CRB, na derradeira rodada da competição.
Estatisticamente, a pontuação recomendável para evitar o risco é de 45 pontos, e o ano passado foi de exceção.
Goleada?
Pelo mesmo placar que impôs ao CRB, a Ponte Preta sofreu três goleadas naquela Série B, inclusive uma delas até para o rebaixado Londrina, no interior paranaense.
O placar se repetiu quando foi a Mirassol enfrentar o clube da cidade, e em Salvador, no compromisso com o Vitória, em jogo de estreia.
ANDRÉ
Talvez o pontepretano sequer lembrava que passou pelo clube, ano passado, o centroavante André.
Não fosse aquele golaço de voleio marcado no empate por 2 a 2 com Vitória, em Campinas, passaria despercebido.
Foi uma competição com minguados gols dos atacantes Eliel e Paulo Baya, que já não estão no clube, mas atuações decisivas do então goleiro Caíque França, hoje no Sport Recife.
ESCANTEIOS
Sem um repertório tático definido para criar jogadas no ataque, parte dos gols assinalados pelo time pontepretano saíram no desdobramento de cobranças de escanteios, através do meia Élvis.
Sim, apenas parte deles, porque dos 38 jogos que o clube participou daquela competição, em 17 não chegou a balançar as redes adversárias.
Inclusive, desse histórico, as partidas contra Sampaio Corrêa (duas vezes), Juventude (duas vezes), Ceará, ABC e Botafogo o placar acusou empate sem gols.
E OS GOLS DE FALTAS?
Quem se dispuser a fazer leitura ao pé da letra sobre o aproveitamento da Ponte Preta em cobranças de faltas vai ficar em dúvida se concorda ou não com a arbitragem do jogo contra o Tombense, em Tombos, na 36ª rodada, quando o gol neste quesito foi atribuído ao meia Élvis, autor da cobrança, na importantíssima vitória por 1 a 0.
A luz da verdade, foi um gol contra do goleiro Felipe Garcia, da equipe mineira, pois ficou claro que ele falhou barbaramente na jogada, tocando na bola contra a sua própria meta, para que ela rompesse a risca fatal.
Quem assim interpretar vai concluir que a Ponte Preta passou o campeonato inteiro sem marcar um gol sequer em cobranças de faltas.
BRIGATTI E ALTERNATIVAS
Mesmo que o entendimento seja mérito para o cobrador, o saldo de gol em cobranças de faltas da Ponte Preta seria de um gol, muito pouco em 38 partidas disputadas.
Logo, esse é um indicativo para o treinador pontepretano João Brigatti criar alternativas em cobranças, além do meia Élvis.