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Praga da mãe de Pitico, da Ponte Preta, já era

  • 28/10/2025

Torcedor pontepretano ainda mantém clima de euforia pela conquista do título da Série C do Brasileiro, quebrando a escrita da falta de conquista relevante.

Evidente que não desconsidera a incerteza na sequência, com eventual debandada de jogadores, em decorrência de salários atrasados e sobre administração financeira do clube.

Seja como for, a Ponte Preta derruba dois bordões, um deles já citado aqui, sobre a ironia de bugrinos de ‘nunca serão’.

Aí, como não voltar à tona a chamada praga apregoada à mãe do ex-volante/zagueiro Pitico, da década de 50 do século passado, que o clube não conquistaria títulos, a começar pelo retorno à chamada Divisão Especial, hoje Paulistão.

Recorrendo-se à temporada de 1960, ano do rebaixamento da Ponte Preta à antiga Primeira Divisão – hoje Série A2 -, Pitico foi pouco aproveitado nos primeiros meses da competição.

E por que tudo isso?

DESDE 1955

Pitico teve trajetória na Ponte Preta a partir de 1955, segundo o historiador João Tidei Lima.

Já o historiador e saudoso pontepretano Sérgio Rossi, que fazia recapitulações de fichas técnicas dos jogos, nas edições de seus livros, mostrou a data de 25 de outubro de 1956, quando o então atleta atuou na vitória por 3 a 2 em Taquaritinga, em partida amistosa.

Eis a formação: Sidney; Bruninho e Dereu; Pitico, Carlinhos Roberto e Lindóia; Ivo, Ayrton, Paulinho, Gilson (Baltazar) e Adamastor.

GENTIL CARDOSO

Pitico perdeu espaço na equipe com a chegada de Gentil Cardoso como treinador, e a última vez que foi escalado ocorreu no empate por 1 a 1 com o Comercial de Ribeirão Preto, no dia 12 de junho de 1960.

Coincidência ou não, foi o ano do rebaixamento de divisão – antigamente chamada de Primeira Divisão, hoje A2.

O descenso foi decretado no dia 20 de dezembro daquela temporada, ao sofrer goleada por 5 a 0 para o São Paulo, no Estádio Pacaembu.

Na ocasião começou a circular a informação acusatória sobre praga da mãe de Pitico, da maldição que o clube não mais conquistaria títulos.

Como a Ponte Preta patinou nove anos na divisão de acesso, a tal lenda da mãe de Pitico foi ganhando propagação, com ênfase no melhor período do futebol do clube, de 1977 1981, quando decisões de títulos do Paulistão resultaram em lamentação pelos vice-campeonatos.

Com duas conquistas de títulos nos últimos três anos, mais uma lenda sobre a Ponte Preta é quebrada.

Agora, o que precisa ser quebrado, de fato, é esse tormentoso problema de atraso de salário de jogadores.

MEMÓRIAS DO FUTEBOL

A escolha do volante Richarlyson como personagem da semana, quer na coluna Memórias do Futebol, quer em Cadê Você, é uma mostra de irmãos que atuaram no meio.

Em Memórias, o relato é sobre a trajetória dele em grandes clubes, enquanto Cadê Você se baseia na passagem pelo Guarani, em 2017.

O link é este: https://blogdoari.futebolinterior.com.br/ .

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Comentário

  • outubro 28, 2025
    Tony

    Chega de polêmicas – o GFC foi campeão em 78, a Ponte em 2025! A Pontecesra na série B e eles nunca mais sobem. E tudo voltou ao normal em Campinas.

  • outubro 28, 2025
    Antonio Carlos

    O mais importante agira é a nova diretoria a ser eleita em novembro, iniciar os contatos com o elenco campeão e tracar planejamento para a próxima temporada. E Eberlim e sua trupe longe do Majestoso.,

  • outubro 28, 2025
    Carlos Agostinis

    O amador de campinas e bem melhor do que esse título da terceira divisão , ninguém liga pra essa bosta , o que importa é o acesso …taça de lata ….

  • outubro 28, 2025
    João da Teixeira

    Na era atual a classificação daquele torneio quadrangular seria, Ponte 6, Francana 5, Noroste 4 e Linense 1 ou seja, não teria dado aquela confusão toda entre Ponte e Francana na decisão pelo título por pontos.

  • outubro 28, 2025
    João da Teixeira

    Por sinal, foi nessa mesma década de 1960 que a Ponte sagrou campeã pela 1°vez da 1°divisão de profissionais do Paulista, subido para a Divisão Especial do Paulista, ainda na era da tabela de classificação por pontos perdidos, num quadrangular entre Ponte, Francana,1×3 (4 x 3 saldo de gols); Linense, 3×1 e Noroeste, 3×0.

    • outubro 28, 2025
      Ariovaldo Izaq

      João, foi em 1969

  • outubro 28, 2025
    João da Teixeira

    Hoje temos um Amistoso da Seleção Feminina principal do Brasil contra a Itália, o jogo da Copa do Mundo Sub17 do Brasil x China e o jogo da volta pela Sulamericana entre Atlético-MG x Independiente Del Valle. O jogo da ida foi 1×1, quem ganhar o jogo hoje, leva a vaga pra final.

  • outubro 28, 2025
    João da Teixeira

    Coitada da mãe do Pitico, levou a culpa da incompetência dos administradores da Ponte na década de 1960. A torcida sempre acha um fato para a desculpa e os administradores da Ponte mais do que depressa ratificaram o fato pra justificar a incompetência dos seus insucessos. Sobrou até para o Gentil Cardoso esses insucessos do time pontepretano…

  • outubro 28, 2025
    João da Teixeira

    Em termos do “sarrinho nosso de cada dia”, acaba ficando chato a perda dos tabus históricos. Agora tem um outro campeonato a parte, o de derby campineiro, onde houve 212 partidas, 71 vitórias bugrinos, 70 empates, 71 vitórias da Ponte e um derby sem conhecimento do resultado, até isso já ocorreu, derby com resultado desconhecido, pode? Em 212 derby, o equilíbrio é total. Gols feitos, a Ponte leva leve vantagem com 277 gols feitos e o bugre com 276 gols. É ou não é uma parada indigesta?

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