Essa ressurreição do Paulista de Jundiaí, com dois acessos em sete meses – o último à Série A3, após vencer o Nacional por 3 a 0, despertou aquela torcida adormecida, devido seguidas campanhas vexatórias.
Pois a noite desta quarta-feira os torcedores jundiaienses tinham expectativa de comemorar vitória sobre o União Barbarense, no Estádio Jayme Cintra, na primeira partida da final da Série A4, mas viu o seu time perder por 1 a 0.
Assim, ficou em situação complicada visando a segunda e decisiva partida, programada para o próximo sábado, a partir das 15h, no Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara d’Oeste, ocasião que o União Barbarense pode perder até perder por diferença de um gol para ficar com o título.
Já o Paulista ficou em situação complicada, pois terá que vencer por dois gols de diferença, uma hipótese remota, considerando-se a nulidade de sua peça ofensiva.
Se nesta quarta-feira o torcedor do Paulista ficou decepcionado, está reservada a recordação da temporada de 2005, com a conquista do título da Copa do Brasil, culminando com vaga à Libertadores.
BRIGAIADA
Esse mesmo Paulista já rivalizou com a Ponte Preta na década de 60 do século passado.
Torcedores pontepretanos daquela época bem lembram como eram recebidos a pedradas, ao se aproximarem do Estádio Jayme Cintra.
Triste sina daqueles competidores da antiga Primeira Divisão, correspondente à atual Série A2 do Paulista.
Foi em 1968 o ano de acesso do Paulista à divisão principal do Estado de São Paulo, de forma invicta.
PONTE SÓ EMPATA
Seis clubes garantiram vagas à segunda e decisiva fase, chamada de etapa final.
Como a Ponte Preta fazia parte daquele contexto, foi criada expectativas de seus torcedores sobre vitória sobre o Paulista e assim avançar na classificação, no confronto entre ambos do dia 26 de novembro, no Estádio Moisés Lucarelli, mas o jogo terminou empatado por 1 a 1.
O time da Ponte Preta foi comandado pelo saudoso treinador Cilinho e contou com essa formação: Machado; Beluomini (Roberto Pinto), Samuel, Roberto Rebouça e Santos; Márcio e Nenê (Jair Bala); Nicanor, Dicá, Warner e Adilson Preguinho.
GUARANI REFORÇA PAULISTA
O Guarani teve papel preponderante para que o Paulista conquistasse o acesso, pois havia emprestado vários de seus jogadores ao clube de Jundiaí.
Entre eles, se tem conhecimento que quatro já faleceram, casos do goleiro Sidney Poli, lateral-esquerdo Cido Jacaré, volante Tião Macalé e ponteiro-esquerdo Waguininho.
Entre eles, se tem conhecimento que três deles já faleceram, casos do goleiro Sidney Poli, lateral-esquerdo Cido Jacaré e ponteiro-esquerdo Waguininho.
Naquele elenco também estavam o lateral-direito Miranda (que antecedeu o Miranda campeão brasileiro de 1978) e o atacante Cardoso.