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Adeus ao quarto-zagueiro Geraldo Spana

  • 21/12/2024

Cosmópolis está enlutada com o falecimento de João Geraldo Spana, aos 77 anos de idade, que lá nasceu e morreu na madrugada deste sábado, sendo enterrado no final da tarde no cemitério municipal daquela cidade.

Pontepretanos setentões lembram-se que Geraldo Spana formou dupla de zaga com o saudoso Samuel nos anos 60 do século passado, e perdeu espaço no clube após desentendimento com o já falecido treinador Cilinho.

Aquele estilo de garra, facilidade para antecipar atacantes adversários e impulsão para o jogo aéreo defensivo o credenciava a carreira de sucesso.

Cabe completar a informação que Geraldo Spana estava internado há uma semana, devido à problemas cardíacos, segundo revelou o ex-goleiro Válber, com passagens pelo juvenil do Guarani.

E só cheguei à informação porque foi repassada pelo amigo jornalista Roberto Diogo, que curiosamente foi atleta do juvenil da Ponte Preta quando Geraldo Spana integrava o elenco de profissionais.

Em outras circunstâncias, o enfoque sobre a breve carreira de Geraldo Spana seria focalizada na coluna anexa ao Blog do Ari, que é o Cadê Você, um espaço aberto a ex-jogadores de Ponte Preta e Guarani.

Nesta época do ano, com escassos assuntos esportivos, abre-se a oportunidade de enfatizar o breve histórico dele no futebol neste espaço de maior alcance.

DÉRBI

Formado no juvenil da Ponte Preta, salvo engano quis o destino que a estreia dele no profissional ocorresse justamente no dérbi campineiro denominado Taça da Amizade, no Estádio Moisés Lucarelli, com vitória pontepretana por 1 a 0, gol do saudoso meia-direita Capelloza.

Observação: eu estava lá naquele 24 de junho de 1966, ocasião que o então treinador Sidney Cotrin deslocou o quarto-zagueiro Beto Falseti à lateral-esquerda, abrindo-se espaço para a estreia de Geraldo Spana, num time formado por Piveti; Nunes, Egídio, Geraldo Spana e Beto Falseti; Celino e Joaquinzinho (Zé Francisco); Walter, Capelloza, Orlado (Ademir) e Jonas.

Em 1968, quando a Ponte Preta recorreu à montagem do elenco através de ‘medalhões’, Beto Falseti retornou à quarta-zaga e Spana só retomou a titularidade na temporada seguinte, ocasião que voltou a formar dupla de zaga com Samuel, mas o desentendimento com Cilinho implicou em perda da posição para Araújo.

CARREIRA ABANDONADA

Irritado com a postura do comandante, Geraldo Spana simplesmente largou tudo e voltou a Cosmópolis, para seguir a vida com negócios então criados, sendo bem-sucedido como empresário nos investimentos em imóveis.

Logo, embora tivesse propostas para retornar à carreira no futebol, parece que ficou com aversão à modalidade, pois recusava até convites para se divertir na várzea.

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Comentário

  • dezembro 23, 2024
    João da Teixeira

    Os times varzeanos e amadores de Cosmópolis eram celeiros de bons jogadores, a Funilense, o Comopolitano, o Botafogo eram exemplos de aparecer bons jogadores no passado. Hoje Cosmópolis acompanha as demais cidades, com tendências da molecada fazer jogos digitais nos vídeos e não mais ao vivo e a cores. Pois é, quem viu, viu, quem não viu, pelo jeito não verá mais. Campos de futebol do passado estão sendo loteados ou transformados em parques. Os campos da Funilense dentro da Usina Ester, do Botafogo na sua entrada, e outros mais, já viraram “fumaça” em Cosmópolis…

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