O fato de a Ponte Preta ter feito campanha razoável no último Paulistão e ter sido campeã da Série C do Brasileiro não significa acerto absoluto em contratações de jogadores.
Aplausos para a atuação do coordenador de futebol João Brigatti na busca de alguns jogadores que ajudaram decisivamente na campanha durante esta temporada.
Destacam-se o goleiro Diogo Silva, zagueiro Wanderson, volante Léo Oliveira, atacantes Bruno Lopes e Jonas Toró.
No contexto tático, a equipe fluiu até determinado momento com o esquema defensivo adotado pelo então treinador Alberto Valentim, e depois foi se soltando mais com a chegada do sucessor Marcelo Fernandes.
Convenhamos, entretanto, que ocorreram vários erros em avaliações de contratáveis.
VINTECINCO
Inacreditável foi acreditarem que o centroavante Gustavo Vintecinco fosse alternativa salutar para se chegar aos gols.
De nada adiantou a estatura dele de 1,93m de altura, para que fosse explorado no jogo aéreo, pois neste expediente não ocorreu absolutamente nada até durante os treinamentos.
E qual a validade da contratação de Danrlei, um outro centroavante?
Absolutamente nenhuma.
E se o atacante Vitor Andrade não manteve regularidade nos clubes que passou – com óbvias oscilações -, por que acreditar que na Ponte Preta seria diferente?
PEDRO VILHENA
E o meia Pedro Vilhena, que o pontepretano de certo nem mais se lembrava dele, com passagem pelo clube apenas durante o Paulistão?
Isso além da insistência para permanência do atacante Renato – jogador de alto salário – sem que justificasse o investimento, e ainda colocou o clube na Justiça Trabalhista.
Acrescente aí casos como o do lateral-direito Maguinho, que ganhava absurdamente R$ 115 mil por mês, e Alberto Valentim até ajudou a Ponte Preta ao levá-lo para o América Mineiro.
Tem os laterais-esquerdos Leocovick – que já está sem contrato – e Kevyn, que nas poucas vezes que jogou não mostrou a segurança recomendável.
Apesar disso, é cabível se aguardar um pouco mais, para o ‘veredito’ da capacidade dele.
O que falar dos zagueiros Vicente Concha e Nilson Júnior?
Pior ainda não identificarem o histórico do volante Dudu de jogador problemático, que não sabe evitar cartões
MENOS ERRO
Observa-se que, num comparativo com o Guarani, os erros cometidos pela Ponte Preta foram menores, mas agora, com mais tempo para o devido planejamento, que a incidência de acertos seja maior.
Contratações?
Claro que para se atingir esse objetivo é preciso resolver essa problemática de ‘transfer ban‘, ajustar as finanças, e principalmente quitar débitos com o elenco e comissão técnica.
MEMÓRIAS DO FUTEBOL
Retomemos história de quase 50 anos do goleiro Barbosinha do Corinthians, de 1967. Ele foi crucificado pelo presidente do clube, Wadih Helu, por falhas em dois gols numa derrota para o Palmeiras. Outubro passado marcou dez anos da morte de Barbosinha.
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