Fui puxando na memória sobre atletas que passaram pelo Guarani durante esta temporada e a conclusão lógica foi a infinidade de erros em contratações.
Claro que o reflexo natural disso foi o precário desempenho em competições.
Não cabe enumerar todos jogadores que chegaram, mas nos fixemos apenas naqueles que não prosperaram.
GABRIEL MESQUITA
Dos goleiros, todos indistintamente reprovados.
Por que buscaram de volta Gabriel Mesquita, de passagem duvidosa na vez anterior?
Alonguemos nos casos de Andrey, Dálberson e até Fred Conte, formado na base. Nenhum favorável.
Laterais Lucas Justen e JP Galvão igualmente não convenceram.
Dos zagueiros, foi total despropósito trazer David Braz. Lucas Rafael, Allysson, Renan Castro e Léo Coltro não foram aprovados, além do descabido retorno de Tití, formado na base.
ANDERSON LEITE
Dos meio-campistas que não deixaram saudade, coloque Mateus Sarará, Giva, Cristiano, Anderson Leite e Kadi.
O que dizer de atacantes como Luiz Miguel, Deni Júnior, Kauã Jesus, João Victor, Samuel, Eliseu, Júnior Brandão, Raí Nascimento e Matheus Régis?
E o caso do japonês Ryuta Takahashi – de pouco mais de um metro e meio de altura -, que o treinador Matheus Costa o colocou em reta final de partidas?
Pior é que o colocou com orientação para que prendesse a bola com driblinhos improdutivos e provocativos, para ganhar tempo, mas com isso colocando-o em risco de sofrer entrada mais dura de adversários.
DIEGO TORRES
Dos atacantes, cabem novas chances para observações sobre Gabriel Silva e Dentinho.
Em linhas gerais, são poucas as contratações aceitáveis, como as dos atacantes Mirandinha e Rafael Bilu, além do volante Kelvin.
Como poderiam ter errado na contratação do meia Diego Torres, pagando salário de R$130 mil?
Como ‘amigo’ aviso é, avisei neste espaço que a última produtividade aceitável dele ocorreu em 2021, no CRB.
Pelo menos deveriam checar minha informação.
Humildade zero. Desconsideraram. E deu no que deu.
CANDIDATO
Depois desse ‘mundaréu’ de erros, o presidente Rômulo Amaro ainda anuncia que vai disputar a reeleição.
Teria projetado que o associado bugrino o julgue com suposta aprendizagem, e faz por merecer um voto de confiança?
Se existe um outro argumento misterioso, desconhecemos.