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Vitória pontepretana por 2 a 0 não deixa dúvida sobre o merecimento pelo título

  • 25/10/2025

E que título hein dona Ponte Preta! Nada de definição através de cobranças de pênaltis; nada de um a zero ‘chorado’, na bacia das almas.

O placar de 2 a 0 sobre o Londrina, neste epílogo da Série C do Brasileiro, é o mais puro retrato de que o título ficou em boas mãos, de quem fez por merecer.

E que festança dos torcedores, com invasão do gramado e gente cortando um pedacinho da rede para guardar de lembrança.

Então, vamos ao jogo.

Se durante o primeiro tempo prevaleceu o equilíbrio, com duas chances para a Ponte Preta e três ao Londrina, na sequência a mandante se impôs ao chegar ao gol logo aos três minutos e meio.

A vantagem lhe permitiu abaixar as linhas e forçar o Londrina a se soltar ao atacar, para que ela usasse o expediente de contra-atacar em velocidade.

DIOGO SILVA

A rigor, durante o segundo tempo, curiosamente a Ponte só correu risco um minuto antes de chegar ao seu gol.

Em descuido de marcação do zagueiro Saimon, o centroavante Quirino, do Londrina, acertou cabeçada certeira na bola, ocasião que exigiu defesa no puro reflexo do goleiro pontepretano Diogo Silva, no canto direito.

TORÓ

Se na partida em Londrina o atacante Toró, da Ponte Preta, foi totalmente anulado, desta vez ele foi decisivo.

Tá certo que contou com um ‘frangaço’ do goleiro Luiz Daniel, naquele arremate sem a devida força e defensável, com bola entrando mansamente no canto direito da meta do clube paranaense.

Na ocasião, Toró recebeu passe do meia Serginho, que ocupava o corredor do lado esquerdo, justamente ele que vinha de atuação apagada durante o primeiro tempo, quando substituiu o lesionado atacante Bruno Lopes logo aos 13 minutos.

Ao sofrer o gol, a constatação foi de desarrumação tática do Londrina, que adiantou as linhas, mas sem encontrar espaço para penetração na malha de marcação pontepretana, principalmente o hábil atacante Iago Telles.

PÊNALTI

Além disso, a equipe visitante passou a deixar espaços no meio de campo, permitindo que a Ponte Preta passasse a articular jogadas.

E, em uma delas, aos 24 minutos, numa investida individual de Toró, ao se infiltrar na área, mesmo marcado por dois contrários, foi calçado pelo zagueiro Wallace.

Como o árbitro mineiro Felipe Fernandes de Lima mandou a jogada prosseguir, foi orientado pelo VAR para revisão do lance e marcou a penalidade, convertida quatro minutos depois pelo meia Élvis, com chute forte no alto, canto direito: Ponte Preta 2 a 0.

BRIGAIADA

Após o lance, registro para a ‘brigaiada’ entre reservas de ambos os clubes e participação do treinador Roger Silva na ‘encrenca’, o que resultou na expulsão dele, ocasião que o reserva Wanderlei, do Londrina, também recebeu cartão vermelho.

ATÉ JEH

Depois disso, o treinador Marcelo Fernandes, da Ponte Preta, prudentemente trocou os volantes com cartões amarelos – Luiz Felipe e Rodrigo Souza – para revitalizar o setor com as entradas de Léo Oliveira e Lucas Cândido.

Até o atacante Jeh entrou aos 39 minutos do segundo tempo, no lugar de Diego Tavares, mas totalmente fora de forma.

PRIMEIRO TEMPO

Quem esperava o Londrina com excesso de cautela defensiva observou que ele também se dispôs a atacar.

E ao sair pro jogo, teve, nos pés de seu meia Cristiano, jogadas que poderiam ter resultado em gols.

Primeiro aos sete minutos, quando finalizou e a bola passou bem perto do poste direito do goleiro pontepretano Diogo Silva.

Depois, aos 31 minutos, ele cruzou a bola na cabeça do volante Lucas Marques que, livre de marcação, não colocou força no cabeceio, facilitando a defesa.

Em outro vacilo do miolo de zaga pontepretana, após cobrança de escanteio, o zagueiro Wallace apareceu livre para testar e a bola passou sobre o travessão.

Na prática, a Ponte Preta teve apenas duas chances naquele período.

Primeiro logo aos cinco minutos, em bate e rebate na área do Londrina, mas a finalização de Bruno Lopes foi fraca, para defesa sem problema do goleiro Luiz Daniel.

Depois, apenas aos 40 minutos, quando, em cobrança de escanteio do meia Élvis, a bola se ofereceu ao volante Luiz Felipe que errou a cabeçada e desperdiçou a chance.

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Comentário

  • outubro 26, 2025
    Jose Ricardo

    Título merecido., Ponte não correu riscos e a sorte esteve do seu lado com frangaço do goleiro do Londrina. Pena que não teve entrega da taça. Passada euforia do título virá a ressaca com muitas ações na justiça por atrasos de pagamento. Eberlin politicamente sai muito forte para as próximas eleições, mas no conjunto da obra sua administração é muito ruim, deveria sair.

  • outubro 26, 2025
    Tony

    Marcelo Fernandes e seus heróis! Pena que irão embora.

    • outubro 26, 2025
      Ric

      Ninguém irá embora – agora o dinheiro vai entrar de forma estável, e a base permanece.

  • outubro 26, 2025
    Tony

    Juizinho ordinário. Quase estraga o jogo – esse mineiro Cafageste tem bronca antiga da Ponte, e mesmo com o presidente da CBF no estádio, tentou dar seu show e estragar o espetáculo. Que bom que o VAR não deixou.

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