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Com ajuda do Brusque, Ponte Preta está de volta à Série B do Brasileiro

  • 27/09/2025
Com duas rodadas de antecipação, a Ponte Preta está de volta a Série B do Brasileiro.
Após ter empatado com o Náutico por 1 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli, na tarde/noite deste sábado, a sua coletividade ficou na expectativa daquilo que supostamente perecia impossível: vitória do Brusque sobre o Guarani.
Como o futebol é feito de imprevisibilidade, o Brusque venceu por 3 a 2, com seu último gol aos 51 minutos do segundo tempo, e assim cabe ao pontepretano festejar.
Como a Ponte Preta chegou a dez pontos, Guarani ou Náutico não conseguirá superá-la.
O Guarani se manteve com seis pontos e o Náutico subiu para quatro.
Logo, no confronto entre ambos, no próximo sábado, se o Guarani perder, seu limite de pontuação será de nove pontos.
Se o Náutico empatar, completará a fase com oito pontos, caso vença o Brusque.
EMPATE DA PONTE
Como o Náutico contou com poucas de dezenas de torcedores, a maioria dos 13.124 presentes empurrou a Ponte Preta, na expectativa de retorno antecipado à Série B do Brasileiro.
REBAIXAMENTO
Logo, com acesso garantido, muitos pontepretanos recordam aquele doloroso 17 de novembro do ano passado, naquele que foi caracterizado como o jogo do rebaixamento à Série C.
E foi com acachapante goleada sofrida por 4 a 0 para o Sport Recife, em Campinas, ainda pela penúltima rodada, pois sabia-se que a situação seria irreversível no encerramento da competição, diante do Avaí.
Vergonhosamente a Ponte Preta sequer teve que esperar a última rodada da Série B para 'cavar a sepultura'.
Naquele jogo, em Florianópolis, apenas um milagre permitiria que ela se salvasse, e o mais otimista torcedor já havia jogado a toalha, e com razão.
Na prática, o clube amargou a última derrota do ano, por 2 a 1.
NELSINHO BAPTISTA
Como não recapitular quando o então treinador Nelsinho Baptista - que comandava o futebol do clube - teve a percepção que a situação havia fugido do controle, e que a 'bomba' estouraria em suas mãos!
Estrategicamente caiu fora.
A bem da verdade, ele havia conseguido extrair muito mais do que aquele elenco poderia oferecer, antes que a situação descambasse totalmente, e o seu sucessor, João Brigatti, não conseguiu evitar o naufrágio nas rodadas derradeiras.
COMEÇO FRACO
Neste sábado foi um primeiro tempo fraco, bem aquém do esperado por ambas equipes.
Cabe recapitular que o primeiro chute a gol - e do Náutico - ocorreu apenas aos 19 minutos, através do volante Wenderson, com defesa fácil do goleiro Diogo Silva.
A resposta em finalização da equipe pontepretana foi através do volante Léo Oliveira e defesa sem problema do goleiro Muriel.
RODRIGO SOUZA
Por que aconteceu só isso durante o primeiro tempo?
Desfalcada do lesionado centroavante Jeh, a Ponte Preta tratou de se precaver com a inclusão de mais um volante, caso de Rodrigo Souza e assim optou pelo contra-ataque.
É que o seu treinador Marcelo Fernandes já previa que o Náutico - pela extrema necessidade de vitória - tomaria iniciativa, porém sem usar a devida velocidade pelos lados do campo, o que facilitou a malha de marcação pontepretana.
PÊNALTI
No segundo tempo, enquanto a Ponte Preta 'cozinhava o galo' para administrar o empate sem gol, o Náutico tomou iniciativa, apesar da falta de qualidade de sua peça ofensiva.
Todavia, em lance casual de finalização de fora da área, do atacante Hélio Borges, a bola tocou no braço do volante Léo Oliveira, da Ponte Preta, dentro da área, e após indicação do VAR, o árbitro Alex Gomes Stefano confirmou a marcação do pênalti.
Foi quando o centroavante Bruno Mezenga bateu forte e rasteiro na bola, no canto esquerdo, com o goleiro Diogo Silva caindo no lado direito, aos 24 minutos, com quatro de paralisação.
MIGUEL
Restava ao Náutico recuar para administrar a vantagem, enquanto a Ponte Preta se lançou ao ataque.
Aí, mais uma vez o treinador Marcelo Fernandes acreditou em garotos da base, como Miguel e Gustavo Telles.
E sem que a Ponte Preta criasse chances reais no ataque, aos 48 minutos do segundo tempo, em bola cruzada da esquerda, através do meia Serginho, o garoto Miguel marcou o gol de empate.
Ele apereceu livre de marcação, em descuido do zagueiro Rayan - que havia substituído o lesionado Índio -, para testar a bola que seguiu mansamente ao canto esquerdo.
Esse é o lance típico que o saudoso preparador de goleiros Dimas alertada os seus comandados para correrem na bola, e não saltarem.

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Comentário

  • setembro 29, 2025
    Jose Ricardo

    Na mesma toada do Ari, o que é, é, o que não é, não é. O treinador da Ponte que até então havia encontrado um esquema de jogo robusto de modo que a Ponte não corresse riscos, simplesmente errou na escalação do time no jogo contra o Náutico. A sorte estava do lado da Ponte, porque dessa vez correu riscos desnecessários, a Ponte só empatou porque o Náutico mais uma vez não foi preciso nas finalizações. Com a contusão do Jeh, Marcelo optou por colocar mais um no meio de campo e desguarnecendo o ataque jogando em casa. Na minha opinião ele poderia ter colocado Toró, Miguel ou Bruno Lopes no lugar do Jeh e manter 3 atacantes. Excesso de precaução, tudo bem que o Náutico viria pro tudo ou nada, mas era o Náutico e não o Palmeiras. Com isso, o Náutico veio pra cima como era previsto, mas mais tranquilo na defesa já que a Ponte apostou por jogar por uma bola. Mesmo com 4 no meio campo o jogo não fluía e a Ponte passou o 1o tempo assistindo o Náutico jogar, parecia que o jogo era nos Aflitos e não no Majestoso. Veio o 2o tempo, depois de levar o gol, o Náutico fechou a casinha e colocou 2 volantes pra garantir o resultado, cera, simulações de contusão, fez tudo para esfriar o jogo. Só então o Marcelo acordou, substituiu certo e acertou a equipe com a saída do Élvis e colocando um atacante, num cruzamento certeiro a Pnte empatou com Miguel. O empate levou ao acesso, mas bola a Ponte ficou devendo no sábado. Só pra finalizar, na comemoração do gol deu pra ver que o colete que o Élvis vestiu mal cabia nele de tão roliço que ele está. Pra finalizar a noite de sorte, o Guarani espalhou a farofa e garantiu o acesso pra Ponte.

  • setembro 28, 2025
    Herald

    Como era esperado, a macaca conquistou o acesso. Nada a contestar.

  • setembro 28, 2025
    Antonio

    A única coisa que a torcida verdadeira da Ponte ( não a jovem que é comprada) quer agora é o Eberlim bem longe do Majestoso. Cafageste, ditador e mentiroso. Lembra o 9 dedos.

  • setembro 28, 2025
    Luiz da farmacia

    Pelo 4o jogo consecutivo a Ponte Preta é operada pela arbitragem e VAR. Ontem, com 30 segundos de jogo , pênalti claro e o ladrao sequer foi ao vídeo. Mas os guerreiros não deixaram barato – e estamos na série B. Agora é juntar os cacos, eleger um presidente de verdade e 2026 já está logo aí.

  • setembro 28, 2025
    Mabilia

    O Ari falou de dois treinadores Nelson Bstista e Brigatti. O Nelsinho ficou quatrocentos anos no Japão e ficou rico, veio para o Ponte ficou seis meses e esta cobrando um milhão e setecentos da Ponte…esses dois bostas lancaram alguns meninos da base?

  • setembro 28, 2025
    João da Teixeira

    Bom Eberlin, chega de tortura, vamos pagar os caras, os nossos heróis de plantão no Majestoso. Gostaria de poder contar com parte dessa equipe, mas como homens valorosos, não sei se vão querer fazer parte de uma administração tão incompetente e desastrosa. Sejam felizes e se não pagarem o que devem a vcs, ponham no pau, eles, administradores, merecem isso, que vcs ponham no pau o fiofó deles… Como já disse, não dá mais pra ficar alisando esses maus administradores na Ponte. Seus safados…

  • setembro 28, 2025
    João da Teixeira

    Fortes emoções no jogo em Brusque, parte favorável à Ponte e parte desfavorável ao bugre. Agora o jogo do sábado que vem, vai ter sabor de loucura…

  • setembro 28, 2025
    Luiz Otto Heimpel

    O Bugre perde muitos pontos falhando nos acréscimos e isso vem prejudicando muito a equipe. A defesa que vinha bem nos últimos jogos hoje entregou o ouro

  • setembro 28, 2025
    João da Teixeira

    Comentarista diz que o juiz garfou o bugre, mas se houve garfada, foi do VAR, que chamou o juiz e falou, se vc apitou falta, foi dentro da área e não fora foi isso.

  • setembro 27, 2025
    Luiz da farmacia

    Hoje o Marcelo Fernandes atuou como técnico de série D. Acho que “ alguém” escalou o time pra ele. E com esquema retranca a Lá Valentim . A lá Eberlim. Quase nos fod….

  • setembro 27, 2025
    Antonio

    Jogando em cada e fora a Ponte jogou sempre com 3 atacantes e ganhou todas!! De repente, em casa, muda o esquema?? Aí tem coisa grossa.

  • setembro 27, 2025
    Tony

    Algo de podre no reino da Ponte Preta. De novo baixou o espírito Eberlim ditador. Mandou escalar no 4-4-2. Não tem outra explicação.

  • setembro 27, 2025
    João da Teixeira

    No fechar das cortinas, no apagar das luzes, no estertor do espetáculo, a Ponte acaba fazendo um gol, até um bonito gol de cabeça, bem colocado, no canto inferior esquerdo do gol do Náutico, empatando a partida em 1×1 aos 49′ dos acréscimos do 2°tempo. Eu, particularmente, já não esperava mais nada da Ponte, apesar do Náutico não ter feito nada, além de achar o pênalti do seu gol. Agora é esperar o resultado do jogo entre Brusque x bugre pra ver como é que fica a sequência da Série C. O Brusque só não morre se vencer o jogo, caso contrário a encomenda a alma.

  • setembro 27, 2025
    João da Teixeira

    Pois é, não adianta reclamar dos jogadores, Náutico não fez nada, só o chute fortuito do atacante do Timbú, onde a bola encontrou o braço e mão do zagueiro da Ponte, pênalti. E agora? Ou o bugre desacredita de vez o time do Brusque em relação à Série C, ou a Ponte vai se enrolar toda jogando em Santa Catarina. Qto ao Timbú, está vivo…

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