Torcedores do Náutico, empolgados com a vitória fora de casa diante do Brusque, na reta de chegada da Série C do Brasileiro, prometem lotar o Estádio dos Aflitos, em Recife (PE).
Até o final da tarde desta terça-feira, 10.528 ingressos já haviam sido vendidos para o jogo das 17h de sábado, contra o Guarani.
Influencia?
Digamos que ajuda, mas foi-se o tempo que o fator campo e torcida era decisivo.
E os preços de ingressos giram em torno de R$ 60 e R$ 100, exceto aqueles que adquiriram o pacote de três jogos, com valores que oscilam entre R$ 75 – para associados – e R$ 200 aos demais.
MANDANTE
Ao longo do tempo, era voz corrente que fatores campo e torcida tinham peso significativo para o clube mandante, mas hoje esse argumento foi desmontado.
Esse tempo de favorecimento prevaleceu quando a equipe de arbitragem se via desprotegida das ameaças, quer da pressão de atletas de equipes mandantes, quer do barulho das arquibancadas.
Hoje, essa ‘prosa’ que milhares de torcedores empurrando uma equipe resulta em peso para desequilíbrio passou a ser relativa.
BRINCO DE OURO
Ora, se ainda tivesse validade, aquele ‘eco’ do público de 17.793 pagantes no Estádio Brinco de Ouro – só de bugrinos – teria provocado tremedeira nos atletas pontepretanos e provocado estímulo à boleirada bugrina na busca de um ‘gás’ a mais.
Nada disso ocorreu, assim como no dérbi válido ainda pela fase classificatória desta Série C, no Estádio Moisés Lucarelli.
FLAMENGO E CORINTHIANS
Para não nos prendermos apenas à rivalidade do dérbi campineiro, foquemos em dois dos mais tradicionais clubes brasileiros como mandantes, em jogos recentes.
Pois o Corinthians, na Neo Química Arena, no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, sofreu pressão e risco maior de sair derrotado, com torcida única que resultou em 45.273 presentes.
O que dirá o Flamengo, no Estádio do Maracanã, com quase 70 mil pagantes, no empate por 1 a 1 com o Grêmio portoalegrense?
Sim, o grupo de visitantes se resumiu apenas a 2%.
Portanto, não passa de ‘conversa fiada’ que uma maioria massacrante de torcedores de um clube faz toda diferença em jogos de futebol.
No passado, sim; hoje, não.
INFORMACÃO
Após ‘tenebroso inverno’, está de volta a coluna Informacão.
E a pauta é extremamente curiosa: por que um cachorro tem o hábito de cheirar o rabo do outro?
Então, fique sabendo ao acessar o link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.