Ainda repercute a confusão entre torcedores de organizadas do Guarani com policiais militares, durante o dérbi campineiro, no sábado passado.
Aparentemente o árbitro da partida, Marcelo Lima Henrique, não pegou pesado no relatório, de forma que a situação não seja agravada para o Guarani, no que diz respeito a risco de punição sobre mando de jogo(s).
E a gente, ao repercutir informações de repórteres e declarações de policiais sobre o torcedor que caiu no fosso que divide arquibancada e gramado, também repassou notícias erradas.
INFILTRADO NADA
Bastou um ‘gaiato’ gritar que a vítima da queda era um torcedor pontepretano infiltrado para desencadear o corre-corre e confusão.
Trocado em miúdos, ninguém cumpriu a obrigação de checar a veracidade da informação – até mesmo policiais -, e o trouxa aqui pede desculpa por ter comprado a informação equivocada, coisa que na nossa época de reportagem tudo seria devidamente apurado.
Pois a vítima veio de Santa Bárbara d’Oeste e usava a camisa do Guarani.
Que coisa!
COBRAR CARTOLAS
Aí vejo a diretoria do Guarani fazer comunicado de repúdio a ato de violência de torcedores, e se prontificar a colaborar para a identificação dos responsáveis, para que as devidas medidas sejam tomadas.
Será?
Vão ter coragem pra dedurar os responsáveis?
Apontar os reais desordeiros era coisa para ontem, não apenas uma promessa que vai colaborar.
Como pressupõem-se que cartolas tenham identificação de membros de torcidas organizadas, basta levantarem as fichas dos culpados e corajosamente fazerem o repasse à Polícia Militar.
MULHERES
Como é asqueroso constatar um safado das organizadas partir para agressão contra uma mulher que integrava a equipe de policiais militares.
Igualmente foi um despropósito ver mulheres torcedoras instigando policiais, como chamá-los para confrontos.
Infelizmente tem-se repetido imagens de desordeiros partirem para confronto com policiais, mas mulheres torcedoras rondando a área perigosa é fato novo.