Entre muitas trapalhadas do presidente Marco Eberlin, da Ponte Preta, tem-se que necessariamente ressaltar o acerto na contratação do treinador Marcelo Fernandes para substituir Alberto Valentim, na atual circunstância.
Valentim se desligou do clube na segunda-feira, para se transferir ao América Mineiro.
GUARANI
Marcelo Fernandes pegou o Guarani com zero ponto na quarta rodada desta Série C do Brasileiro e o levou a 16.
Abruptamente ele foi demitido quando o clube sofreu derrotas para Anápolis e Náutico.
No elenco bugrino, ele ajustou uma fórmula para reforçar a defesa com três zagueiros, ao recuar o volante Matheus Sarará para marcar pelo lado esquerdo, e com isso fortaleceu o sistema defensivo.
Assim, houve ganho de saída de bola de trás através do próprio Sarará, e o lateral-esquerdo Emerson Barbosa teve mais liberdade para apoiar o ataque.
Pelo lado direito, o time ganhou profundidade com as incursões de Cicinho, e assim a equipe passou a criar alternativas ofensivas.
Ele fez isso porque as jogadas não fluíam por dentro, até porque o meia argentino Diego Torres chegou muito mal no Guarani, melhorando apenas agora, quando se posiciona como se fosse um segundo volante, com mais liberdade para fazer lançamentos.
MAIS OPÇÕES
Como Marcelo Fernandes não se prende apenas a um esquema de jogo, certamente a equipe pontepretana poderá ter mais alternativas, de acordo com as circunstâncias.
Teoricamente este acordo selado para a vinda de Marcelo Fernandes sinaliza como aceitável para ambas as partes.
Se a Ponte Preta traz um profissional com o devido domínio do estágio de uma Série C – e pode se beneficiar disso -, Marcelo Fernandes também investe nele também.
Convencionando-se que o clube conquiste acesso à Série B, a tendência natural é que seja mais valorizado para futuros acertos com outras agremiações.
Assim, mesmo que acompanhe a leva que enfrenta situação de atrasos de salários, a projeção natural é de ganho no futuro.