No gramado impraticável do Estádio Francisco Stédile – o Centenário -, em Caxias do Sul, na tarde/noite noite deste domingo, o árbitro baiano Emerson Souza da Silva decidiu pela realização do jogo entre Caxias e Ponte Preta.
E por precaução do treinador pontepretano Alberto Valentim – já visando o dérbi campineiro do próximo sábado no Estádio Moisés Lucarelli – foram poupados os volantes Dudu e Lucas Cândido, pendurados.
O atacante Everton Brito sequer viajou a Caxias, enquanto o meia Élvis ficou como opção no banco de reservas.
TEMPO DE JOGO EXTRAPOLADO
E naquele ‘lamaçal’, o Caxias marcou o gol da vitória aos 53 minutos do segundo tempo, ocasião que o árbitro extrapolou em um minuto do tempo indicado dos acréscimos.
Aí, em cobrança de escanteio pela direita e bola no primeiro pau, o volante Lorran – que havia substituído Pedro Cuiabá aos 45 minutos – livre na pequena área, testou e marcou o segundo gol do mandante, que venceu a partida por 2 a 1.
CAXIAS INSISTIU
A rigor, foi um segundo tempo em que o Caxias – na base do abafa – procurou o gol da vitória incessantemente.
Já a proposta da Ponte Preta – naquele período – foi se defender e procurar administrar o empate.
Vejam que o treinador Alberto Valentim optou pelas entradas de Pacheco e Leocovick para que fizessem dobra de marcação com os laterais Maguinho e Artur.
POÇA D’ÁGUA E GOL
Como a bola não rolava, o jeito foi os jogadores optarem pelos chutões para o campo adversário.
E foi exatamente em um desses que o lateral-direito Maguinho colocou a bola quase na entrada da área do Caxias, em lance supostamente dominado pelo goleiro Thiago Coelho.
Como ele escorregou e a bola parou numa poça d’água, disso se aproveitou o centroavante Jeh, que acompanhava o lance, para o arremate às redes, aos nove minutos.
Com o gramado sem a mínima condição de a bola rolar, prevaleceu o jogo aéreo de ambos os lados.
EMPATE POLÊMICO
E foi em cobrança de falta pela direita que o Caxias chegou ao gol de empate, aos 19 minutos.
Na bola levantada à área pontepretana, houve desvio através do Jeh e a sobra ficou com o atacante Galyson, que completou para o gol.
O bandeirinha chegou a marcar a posição de impedimento – pois o atleta estava adiantado -, porém o desvio do pontepretano implicou em sequência normal da jogada e o gol foi validado pelo árbitro.
Por sinal, foi uma bola defensável e com hesitação do goleiro Pedro Rocha, da Ponte Pretas, que substituiu o suspenso Diogo Silva.
MAIS DUAS CHANCES
Afora isso, durante o primeiro tempo registro para a mais uma chance para cada lado.
O atacante Eduardo Melo, do Caxias, entrou livre na área pontepretana, driblou o goleiro Pedro Rocha, mas como a bola parou na poça d’água, houve tempo de recuperação do zagueiro Emerson.
Pela Ponte Preta, uma finalização de fora da área do polivalente Luiz Felipe exigiu defesa segura do goleiro Thiago Coelho.
PEDRO ROCHA
Embora o Caxias tivesse maior volume de jogo durante o segundo tempo, na prática concluiu de forma certeira apenas três vezes.
Primeiro em falha do goleiro Pedro Rocha na tentativa de reposição, sem que observasse a aproximação do atacante Iago.
Na reposição, a bola tocou no adversário que aproveitou a sobra para empurrá-la ao gol, que acabou invalidado pelo árbitro, com interpretação da falta no lance.
Depois, em finalização rasteira de Tomas Bastos e defesa de Pedro Rocha, além do lance do segundo gol do Caxias.
Aos 34 minutos, Leocovick foi lançado e apareceu como fosse centroavante para completar a jogada, mas a bola encobriu o travessão.