Deu tudo errado para o Guarani nesta derrota para o então lanterna Anápolis por 2 a 0, na noite desta segunda-feira, no interior goiano, no complemento da 13ª rodada da Série C do Brasileiro.
E não venham com a desculpa do precário estado do gramado, pois ruim para um, ruim para outro.
Talvez tenha sido a única partida na competição ,que a equipe bugrina não criou uma chance sequer.
Apenas dois chutes esporádicos, de longa distância, um deles do inoperante meia Diego Torres, que só foi sacado aos 19 minutos do segundo tempo.
MARCELO FERNANDES
Erros começaram na escalação, com ‘invenções’ do treinador Marcelo Fernandes.
Inexplicavelmente ele deixou o lateral-direito Cicinho na reserva, para apostar na entrada do atacante Luiz Miguel na função de ala.
Pra que três zagueiros diante do lanterna?
Para escalar o recém-contratado volante Kadi, até Matheus Sarará foi para o banco de reservas.
E excesso de cautela implicou, inicialmente, no centroavante Bruno Santos isolado no ataque.
EXPULSÃO
Calma!
A noite irreconhecível de Marcelo Fernandes atingiu o penúltimo parágrafo quando reclamou de forma intempestiva sobre invasão na área do jogador adversário Kadu, após cobrança de pênalti e rebote do goleiro Andrey.
Incontinenti, provocou a sua expulsão.
Por fim, no intervalo, provavelmente no vestiário, tentou corrigir os erros, com entradas de Cicinho, Mirandinha e Gabriel Santos, mas como dizia o saudoso repórter Renato Silva, ‘a vaca já havia se atolado no brejo com cifre em tudo’.
FATALIDADE
Uma fatalidade colocou o Anápolis em vantagem logo aos 11 minutos do primeiro tempo.
Em finalização do meio-campista Kaique Maciel rumo à meta bugrina, a bola bateu no braço aberto do volante Kadi – estreante no Guarani -, e o árbitro Marcelo Ruda Neves Ramos da Costa marcou pênalti.
O próprio Kaique cobrou rasteiro no canto direito, mas o goleiro bugrino Andrey rebateu para o campo de jogo, ocasião que a bola se ofereceu para Kadu, do Anápolis, que a colocou no canto esquerdo bugrino.
O lance gerou a citada reclamação também dos jogadores bugrinos.
SEM CRIATIVIDADE
Depois disso, o clube goiano abaixou totalmente as linhas, o Guarani passou a ter mais posse de bola, porém sem criatividade para as jogadas.
Assim, ainda naquele período, se valeu basicamente de cruzamentos, interceptados pela marcação do Anápolis no jogo aéreo.
E numas das raras investidas do Anápolis no campo ofensivo, ainda no primeiro tempo, André se livrou de um marcador e arriscou chute com a canhota, de fora da área, e foi feliz.
É que o goleiro bugrino Andrey estava adiantado e foi traído com bola no ângulo esquerdo: 2 a 0, aos 41 minutos.
RASCUNHO EM BRANCO
Jornalista que preparou papel para rascunhar tópicos no segundo tempo, só não o deixou em branco por causa do registro de duas chances do Anápolis.
Primeiro, aos 16 minutos, em cabeçada do atacante João Caleri e bola no poste esquerdo do goleiro Andrey.
Depois, aos 48 minutos, após erro de lateral Cicinho, o lateral-esquerdo Verrone, do time goiano, ficou na cara do gol, mas demorou para definir a jogada e acabou travado na finalização.
Foi um segundo tempo do Anápolis recuado e seus jogadores chutando a bola para o lado que o nariz estivesse virado, na expectativa de sustentar a vantagem