A ‘prosa’ é com o pontepretano consciente, racional, e que tem olhos pra enxergar aquilo que de fato está acontecendo.
Não se apeguem apenas em análises convencionais de que a Ponte Preta jogou mal nesta derrota por 2 a 0 para o São Bernardo, na tarde/noite deste sábado, na região do ABC.
Quando ganhou do Tombense por 1 a 0, em Campinas, ficou escancarado neste espaço para o torcedor ficar de antena ligada com jogadores que sequer têm dado resposta obrigatória no aspecto físico.
Foi cobrado o coordenador de futebol João Brigatti para detectar os reais motivos para acentuada queda de rendimento físico de jogadores como Maguinho, Artur, Jean Dias e principalmente o meia Élvis.
VALENTIM
Foi bola cantada que se o treinador Alberto Valentim não movesse uma ‘palha’, nada mudaria neste time da Ponte Preta.
Dito e feito.
Insistiu em erros claros ao não priorizar reservas que estavam pedindo ‘passagem’, e o que se viu foi a continuidade da aberração.
PERI CHAIB
Por essas e outras que reconheço a importância no futebol de dirigente como Peri Chaib, que foi diretor de futebol e presidente da Ponte Preta.
Por ser uma pessoa da bola, certamente daria uma enquadrada no treinador Alberto Valentim.
E, na hipótese de não ser correspondido, o caminho seria encaminhamento ao setor de RH do clube.
Opção para substitui-lo com enorme vantagem está dando sopa, caso de Tiago Carpini, ex-treinador do Vitória.
Espera-se, então, que o presidente Marco Eberlin acorde para a realidade, trate de se intrometer no comando técnico, e dê uma sacudida na ‘roseira’, antes que o sonho do acesso à Série B seja desfeito.
ÉLVIS
Nem é mais o caso de se perguntar por que Valentim não sacou Élvis durante o intervalo?
Preferiu mantê-lo em campo na esperança que fosse cobrar pênalti?
Ora, por que Valentim não consegue enxergar que a Ponte Preta tem entrado em campo com dez jogadores?
É com essa bola que o clube almeja o acesso à Série B?
Que pobreza técnica!
PRIMEIRO GOL
O São Bernardo chegou ao gol em falha do compartimento defensivo da Ponte Preta, originado em lance de bola parada.
O lateral-esquerdo Pará cobrou escanteio com bola no segundo pau, ocasião que um atleta do mandante cabeceou para o miolo da área.
Quem?
O narrador não falou e o repórter que lá estava também não.
Aí, em bola espirrada, prevaleceu o chute do atacante Pedro Felipe aos dez minutos, colocando o São Bernardo em vantagem.
PASSES
Naquele período, com ‘fartura’ de erros de passes, o São Bernardo ainda levava a bola ao ataque nas incursões do lateral-direito Rodrigo Ferreira, que deixou o gramado contundido, aos 34 minutos.
Foi o bastante para o mandante desaparecer por completo no campo ofensivo, e do lado da Ponte Preta apenas alguns lampejos, que resultaram em duas cabeçadas.
A primeira quando o volante Lucas Cândido foi ao fundo de campo, pelo lado esquerdo, cruzou, e Dudu cabeceou e exigiu rebote do goleiro Júnior Oliveira.
O atacante Everton Brito tentou o arremate, cercado pelo goleiro, que voltou a defender quase na risca fatal, aos 15 minutos.
Depois, um cruzamento do meia Élvis, também pela esquerda, e cabeçada fraca do atacante Jean Dias, para defesa normal de Júnior Oliveira, aos 39 minutos
SEGUNDO TEMPO
Houve mudança no desempenho da Ponte Preta no segundo tempo?
Absolutamente nada.
O São Bernardo tratou de se resguardar para sustentar a vantagem e a Ponte Preta nada criou.
Nas substituições de jogadores, o São Bernardo deu uma ‘oxigenada’ no ataque.
E olhem que o treinador Ricardo Catalá ainda demorou para sacar os inoperantes Rodolfo e Felipe Azevedo.
E ao trocar o trio ofensivo, colocou pelo menos dois jogadores com mais gás – como Felipe Garcia e Echaporã -, que foram os construtores da jogada que originou o segundo gol da equipe, com exploração da estratégia de contra-ataques, e complemento de Echaporã aos 20 minutos.ocê pode postar o comentário