Aproveitando a reabertura da dependência Tobogã do Estádio Brinco de Ouro, na partida da tarde de domingo do Guarani contra o Ituano, produzi um áudio, aqui nesta plataforma, para revelar aos desavisados que eu ‘batizei’ aquele espaço, quando era setorista do clube.
Se dependesse do então vice-presidente Zezo dos Santos, e do já falecido jornalista Renato Otranto, do jornal Correio Popular, hoje o local seria identificado como ‘anel superior’.
FALTINHAS
Uma das primeiras constatações do treinador Marcelo Fernandes, ao assumir o comando do futebol do Guarani, foi não observar os jogadores ‘matarem’ jogadas dos adversários ainda no nascedouro.
E cumpriu a promessa de cobrá-los para que assim procedessem, com resultado prático.
Observem que ainda no campo de ataque do Guarani, quando a bola é perdida, incontinente alguém trata de ‘picotar’ a jogada, com as tidas faltinhas.
Esse formado implica na recomposição defensiva da equipe, de forma que o adversário fique com menos espaços na tentativa de infiltração.
TRÊS ZAGUEIROS
As oscilações defensivas do Guarani exigiram que Marcelo Fernandes rompesse com a tradição ofensiva do clube e priorizasse a defesa, visando o processo de reorganização, com finalidade de aproveitamento das raras chances de gols criadas.
Fernandez teve a percepção que Sarará se caracteriza como bom marcador, e que ao improvisá-lo como terceiro zagueiro pelo lado esquerdo teria ganho triplicado.
Com Sarará na defesa também houve ganho no passe para saída de bola, e foi uma oportunidade para liberar o lateral Emerson, que passou a atuar como ala de velocidade.
Ele tem levado a bola ao ataque para os devidos cruzamentos que visam principalmente o centroavante Bruno Santos, contratado recentemente.
CICINHO
A chegada do lateral-direito Cicinho contribuiu para que o Guarani ganhasse saída de bola pelo seu setor.
O estilo Cicinho é bem diferente dos antecessores da posição, que ora recuavam bola, ora erravam passes.
Cicinho coloca em prática a sua característica de driblador, e leva a bola até a intermediária adversária.
A previsão é que ainda ganhe mais intensidade ofensiva, pois tem boa visão para definições de jogadas.
O Guarani ainda carece daquele meia organizador e condutor de bola.
Isso não foi mostrado por enquanto pelo argentino Diego Torres.