No Guarani, a cartolada esconde enquanto pode os termos de negociações.
Aí, quando da contratação do atacante de beirada Rafael Bilu, ninguém disse nada que havia uma cláusula que implicava na imediata liberação dele sem que o Guarani fosse ressarcido, convencionando-se interesses de clubes das séries A e B do Brasileiro.
Pelo que se informa por aí, pra não dizer que o Guarani ficou de mãos abanando, teria sido feito um acordo com o Juventude (RS) para que o clube receba R$ 200 mil neste negócio.
DRIBLADOR
Nem cabe mais discussão do negócio feito por cartolas bugrinos quando da contratação do atleta.
A discussão é como essa treinadorzada de hoje não consegue trabalhar para melhorar a condição do atleta.
Bilu é um driblador que faz a diagonal, ora escapando de um ou dois adversários e depois finalizando sem rumo; ora sendo desarmado.
Assim comete um erro sem a devida correção de seus comandantes: insistência exagerada no drible.
É o tipo fominha que desperdiça ataques de sua equipe ao ser desarmado.
DEDO DO TREINADOR
Quando observo situação como essa, recordo-me de meus tempos de repórter-setorista de clubes, quando o saudoso mestre Cilinho fazia a devida correção.
Quando o atacante fominha tinha pouco espaço para construir a jogada ofensiva, preventivamente, durante treinos, o comandante já projetava o modelo para que o ‘fominha’ não fosse desarmado.
Ensaiava a jogada para que o driblador, quando escapava do primeiro marcador, tivesse reflexo rápido para constatar a aproximação de um companheiro de equipe, visando o fluxo ofensivo.
CLÁUDIO TENCATI
Por acaso isso foi visto com Bilu nesta temporada, no Guarani?
Então, que o treinador Cláudio Tencati, que assumiu o Juventude em maio passado, tenha a percepção para fazer com Bilu aquilo que Cilinho fazia há quase 50 anos nas equipes que dirigia.