A prioridade neste espaço é o futebol de Campinas.
Entretanto, como as competições nacionais atingiram um estágio ‘morno’, devido essa indevida Copa do Mundo de Clubes, a questão que se coloca é se a dona Fifa vai ter coragem de repetí-la no mesmo modelo de 32 clubes?
A dona Globo achou que programar a transmissão ao vivo de Internazionale 1 x 1 Monterrey do México, depois da novela, na noite de terça-feira, teria boa audiência.
Não saberia dizer se teve, mas acho que desportistas em geral tiveram outras opções no horário, ou então anteciparam o sono.
O que justifica o interesse pelo citado jogo que nada tem a ver com os seus clubes prediletos, e até mesmo rivais?
São jogos a todo instante, como se fosse Copa do Mundo de países.
DADÁ MARAVILHA
Aí temos que abrir espaço para o bordão criado pelo ex-centroavante Dadá Maravilha, durante a preparação para o Mundial de 1970, no México.
Eis a frase: “uma coisa, é uma coisa; outra coisa, é outra coisa”.
Você vai ouvir atribuírem esse bordão para o saudoso analista de futebol Juarez Soares, ou o ex-meia Gérson, canhotinha de ouro.
Todavia, o próprio Gérson, em um dos antigos vídeos, fez questão de creditar a frase para Dadá, e ainda especificou como ocorreu.
“A gente estava numa rodinha e o Dadá entrou no meio sem ser chamado. Conversa vai, conversa vem, de repente ele saiu com essa proeza”.
Pois Gérson gostou do bordão e eventualmente faz uso dele.
BRASILEIRÃO
Voltando ao tema central, quando propuseram esta Copa do Mundo de Clubes ignoraram que isso provocaria paralisação do Brasileirão.
Eis a questão: quem paga placa publicitária nos estádios fica a ver navios?
Os clubes têm que cumprir compromissos financeiros com jogadores e membros da comissão técnica, mas receitas durante o período são relativizadas.
Então, avisem a dona Fifa que uma coisa é Copa do Mundo de países; outra coisa é Copa do Mundo de Clubes,