MEMÓRIAS DO FUTEBOL
CADÊ VOCÊ?
INFORMACÃO

Alô Valentim: improvisar Everton Brito na lateral-direita não seria uma ‘boa’?

  • 17/06/2025

Quando o lateral-direito Maguinho, da Ponte Preta, disse ter recebido sondagem para transferência de clube e justificou ter optado pela permanência, citei que deveriam convencê-lo a sair.

Pior da história é que ouço gente da bola ainda reconhecendo condições técnicas nele.

Por mais que me esforce para ser benevolente, em relação ao futebol do atleta, não consigo.

O que ele tem acrescentado na transição ao ataque?

Muito pouco.

Na maioria das bolas que recebe, comece a observar que opta por recuo desnecessário.

Aí pergunta-se por que o treinador Alberto Valentim não procura outra opção no lugar dele?

Embora reconheça-se as limitações técnicas de Luiz Felipe – jogador da posição -, convenhamos que marca melhor e tem mais velocidade para levar a bola ao ataque.

CILINHO

Tem outra alternativa para a posição no elenco?

Para um treinador com a coragem do saudoso Cilinho, tem.

Recapitulemos 19 de agosto de 1970, Estádio Brinco de Ouro e dérbi campineiro pelo Paulistão.

O Guarani vencia por 2 a 1, durante o segundo tempo, quando Cilinho – treinador da Ponte Preta – ousou ‘sacar’ o lateral-direito Nelsinho Batista – à época chamado apenas por Nelson – para que o ponteiro-direito Vicente ocupasse o lugar dele.

E de tanto a Ponte Preta atacar e criar chance, ‘malandramente’ o saudoso ponteiro-esquerdo Adilson Preguinho, no mergulho, empurrou a bola com a mão para as redes e o árbitro argentino Aldo Anibal Oviedo validou o gol de empate por 2 a 2.

E como Cilinho queria ganhar, sacou o quarto-zagueiro Araújo para a entrada do centroavante Nelson Oliveira, mas não houve mudança na história do jogo.

EVERTON BRITO

Aí, ao se rebuscar a coragem de um treinador em dérbi, questiona-se se não teria validade a improvisação do atacante de beirada Everton Brito na lateral-direita da Ponte Preta?

Digamos contra adversários teoricamente mais fracos?

De certo não haveria perda na marcação – comparando-se a Maguinho -, e o ganho seria substancial na transição ao ataque.

A questão é que Cilinho foi Cilinho e Valentim é Valentim, que nasceu cinco anos depois do registro do fato relatado.

Mais postagens

Será que o Guarani vai ter nova cara com as contratações?

Uma pausa àquela ‘tonelada’ de críticas ao elenco do Guarani nesta Série C do Brasileiro. Dirigentes do clube projetam mudança de rumo com a leva

Saiba mais

Ancelotti lembra Cilinho ao adotar posturas táticas

Carlo Ancelotti, treinador da Seleção Brasileira, deu provas que estuda minuciosamente adversários e elabora um plano de jogo mais adequado às circunstâncias. Guardadas as devidas

Saiba mais

Apesar da vitória magra, Brasil já mostrou nova cara

O treinador italiano Carlo Ancelotti começa a dar uma nova cara ao Selecionado Brasileiro. Inicialmente colocou em prática um formato bem ofensivo, sem posicionamento fixo

Saiba mais
Page1 Page2

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Facebook-f Twitter Tumblr Instagram

© 2024 FUTEBOL INTERIOR