MEMÓRIAS DO FUTEBOL
CADÊ VOCÊ?
INFORMACÃO

Berico, uma história do Guarani ao Flamengo

  • 08/06/2025

Imaginem se durante um encontro de torcedor bugrino com quaisquer dos dirigentes do clube for citado que o atleta ‘fulano de tal’ faz lembrar o saudoso ponta-de-lança Berico.

Não estranhem se a resposta for ‘não sei de quem se trata’, ou ‘quem foi e onde jogou esse jogador’?

Claro que o suposto torcedor faria uma rápida recapitulação sobre o Berico, que passou pelo Guarani entre 1963/64, que pela facilidade no drible e velocidade seria pretendido por grandes clubes do futebol brasileiro, até porque exagerados estavam sugerindo o ‘nascimento’ de um novo Pelé.

Evidente que não, mas foi sim um jogador talentoso.

Foi-se o tempo em que cartolas estudavam histórias de seus respectivos clubes e lembravam de talentosos jogadores que por eles passavam.

Se contra-argumentarem que Berico passou pelo Guarani há mais de 60 anos, e quem sequer havia nascido naquela época não teria obrigação de saber, então recapitulemos como Berico chegou ao Guarani.

JABOTICABAL

Ele foi descoberto no Jaboticabal, interior paulista, nos tempos que o Guarani contava com vários olheiros espalhados por aí, e chegou ao Estádio Brinco de Ouro em 1963, ratificando tudo que havia sido dito sobre ele.

Como eu seria incapaz de lembrar todos os titulares daquela época – como o zagueiro Adílson e atacantes Felício e Vicente -, nada como recorrer ao historiador bugrino José Ricardo Lenzi Mariolani que cita em suas publicações esta formação: Dimas; Oswaldo Cunha, Adílson e Diogo; Eraldo e Tião Macalé; Amauri, Berico, Américo Murolo, Felício e Vicente.

FLAMENGO

No primeiro jogo do ano de 1964 do Guarani, no dia 11 de janeiro, no amistoso em que venceu o Flamengo por 2 a 1, na inauguração do serviço de iluminação do Estádio Brinco de Ouro, Berico fez uma ‘partidaça’, ratificando informações que o adversário já tinha sobre ele.

Logo, foi recomendada a contratação por 50 milhões de cruzeiros – moeda corrente da época -, o que provocou revolta do torcedor bugrino, que não admitia a perda do ídolo.

Todavia, no Flamengo o rendimento do atleta não foi o mesmo, resultando em perda de espaço entre os titulares e consequente negociação com o Club Jalisco do México, e de lá ao futebol dos Estados Unidos, com carreira encerrada em 1978 no Sacramento, da Califórnia, onde fixou residência – já reconhecido pelo nome de nascimento como José de Oliveira Filho – e permaneceu até 22 de agosto de 2016, data da morte aos 74 anos de idade.

Mais postagens

Perdedor do dérbi campineiro vai enfrentar muitas provocações

Pelo ‘cheiro’ nas redes sociais durante esta semana, com tom provocativo entre rivais dos clubes de Campinas, já dá pra dimensionar qual será a reação

Saiba mais

Majestoso vai estar lotado no dérbi, mas foi-se o tempo que isso ganhava jogo

O espaço de áudio do Blog do Ari foi acionado mais uma vez e agora para o adeus ao ex-radialista e advogado José Célio de

Saiba mais

Calendário 2025 termina neste sábado para Ponte Preta ou Guarani

O clima é decisivo neste dérbi campineiro, e por isso você deve ficar bem à vontade para emitir a sua opinião no linkhttps://blogdoari.futebolinterior.com.br/ .Meu caminho

Saiba mais
Page1 Page2

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Facebook-f Twitter Tumblr Instagram

© 2024 FUTEBOL INTERIOR