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Brasil soube se defender e fez por merecer o empate contra o Equador

  • 05/06/2025

Quem diria que chegasse o dia de a Seleção Brasileira comemorar o empate sem gols contra o Equador, em Guayaquil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo!

A rigor, resultado justo na noite desta quinta-feira, pois o Brasil soube se defender e assim evitar que o adversário criasse chances de gols, embora ele tivesse mais posse de bola e rondasse mais vezes a área brasileira.

Diferentemente de outras épocas, hoje o Equador conta com um selecionado bem ajustado taticamente, com agrupamento de jogadores, recomposição rápida sem a bola, um sistema defensivo com capacidade de desarme e sobretudo um baita meio-campista como Caicedo, de privilegiada visão de jogo e raríssimos erros de passes,

ANCELOTTI

Tem-se que considerar que o estreante treinador Carlo Ancelotti não teve tempo para colocar em prática os seus conceitos de futebol, e por isso estudou bem a seleção equatoriana e não titubeou ao colocar em prática um esquema mais precavido para não ser surpreendido.

A validade da opção tática é que o goleiro Alisson, da Seleção Brasileira, só foi obrigado a praticar uma defesa digna de registro ao longo da partida, e foi em chute forte, de fora da área do jogador Estupiñan.

Se no primeiro tempo o Brasil ainda rondou a meta adversária com perigo durante duas vezes, no segundo tempo desapareceu ofensivamente, pois o atacante de beirada Vini Júnior passou a ser mais vigiado, principalmente após a entrada do lateral-direito Preciado, que ganhou a maioria das disputas no duelo direto.

Ancelotti também teve a percepção de reforçar a marcação pelo lado direito de sua defesa, visto que nem sempre o atacante Estevão voltava para fazer a recomposição nos avanços de Estupiñan, e por isso determinou que ora Casemiro, ora Bruno Guimarães ficassem mais atento na marcação por ali.

PRIMEIRO TEMPO

Foi um primeiro tempo com prevalecimento dos sistemas defensivos de ambos os lados.

Com as devidas informações que o Equador roda a bola em todos os espaços do ataque, a estratégia adotada pelo treinador Carlo Ancelotti foi recuar as suas linhas quando atacado, de forma a impedir espaços de penetração do selecionado equatoriano.

E deu certo, pois o goleiro Alisson não foi exigido à prática de defesa difícil naquele período.

Ao recuperar a posse de bola, o Brasil até tentou fazer transição ao ataque em velocidade, mas chance real de gol foi registrada apenas aos 21 minutos, quando Estevão desarmou um adversário já no campo ofensivo, serviu o meio-campista Gerson em condições de finalizar, mas ele preferiu servir seu parceiro Vini Júnior, ocasião que goleiro Valle encurtou a distância e defendeu o chute com os pés.

Afora isso, de prático para o ataque brasileiro naquele período, uma arrancada em contra-ataque de Estevão, que terminou em chute fraco e sem ângulo, facilitando a defesa de Valle.

LADO DIREITO

Durante o primeiro tempo, o Equador usou mais o lado esquerdo de seu ataque, por vezes com o atacante Yeboah acompanhado pelas incursões de Estupiñan por ali, ocasião que o lateral-direito brasileiro Vanderson levou desvantagem, sem que ocorresse comprometimento à defensiva brasileira.

A rigor, além de marcar mal, Vanderson raramente passou do meio de campo.

Até o lateral-esquerdo Alex Sandro, caracterizado pela postura ofensiva, desta vez procurou se precaver em seu campo defensivo.

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Comentário

  • junho 6, 2025
    Jose Ricardo

    Podemos dizer que ontem Ancelotti teve um baita choque de realidade, foi dormir pensando, que besteira que fiz, devia ter ido trabalhar no futebol árabe…. Ele tem muita, muita coisa pra arrumar, mais do imaginava ter quando assistiu os jogos anteriores da seleção. Tentará fazer algo, mas até 3a feira será difícil dar um padrão de jogo pra essa seleção. Convenhamos, o Brasil nunca primou por um jogo técnico de alto nível, sempre venceu porque os talentos individuais que decidiam as partidas eram de altíssimo nível, mas agora com Neymar fora, Vinicius Jr. decepcionando e Estevão ainda imaturo pra assumir as rédeas do time. Diria que se chegarmos a 3a fase da Copa será lucro.

  • junho 6, 2025
    Léo/Pr

    Ari parece que o Guarani acertou com o meia Diogo Torres, e uma posição carente a muito tempo, pela dificuldade de encontrar um jogador dessa posição vão pagar um salário acima de 100 mil pra esse jogador, mesmo tendo 34 anos e um jogador que tem uma certa habilidade sabe bater na bola, mais vamos ver seu rendimento no Guarani, acho que de todos clubes brasileiros que ele passou só chamou atenção quando jogou pelo CRB, mais acho que vale o risco pra esse meia de ligação, e tamos na série C acho que foi uma boa.

  • junho 6, 2025
    Jose Ricardo

    Tenho que reconhecer que Neymar, mesmo nas condições atuais, colaboraria mais com o time do que Vinicius Jr. Alguém viu o futebol do Vinícius Jr. em campo ontem? Ou ficou em Madri, pra não variar? Tirando a jogada em que ele foi a linha de fundo, quase sofreu pênalti e cruzou para uma incrível furada do Richarlison, nada mais fez em campo. Ancelotti viu outros jogos da seleção e a pífia atuação dele, ontem pode ver ao vivo, não deve tê-lo reconhecido. Ah, mas foram só 3 treinos, bom esse é o esquema, ele aceitou porque quis, poderia ter ido pra Arábia, mas quer ir a uma Copa com chances de ganhar o título, se fosse convidado pra seleção do Canadá, não aceitaria o desafio. Todos os treinadores de seleção têm raríssimas oportunidades pra treinar, antigamente as seleções tinham um mês pra treinar antes da Copa, na próxima ser tiverem 10 dias será muito. Campo ruim? Pode ser que colaborou, mas foi ruim pras duas equipes. Evoluções: compactação entre as linhas, algo que desde Tite não ocorria, outro destaque foi o zagueiro Alexsando tomou conta da zaga. Diria que a estreia do Ancelotti foi discreta, tipo aquele aluno que está com média 4.5 no final do ano e o professor dá mais 0.5 por comportamento em sala de aula pra ser aprovado.

  • junho 6, 2025
    João da Teixeira

    Duro que hoje ainda temos dois jogos, inclusive o da Colômbia x Peru, que se ganhar, passa o Brasil na classificação geral, o jogando pra 5° colocação, atrás de Argentina, Equador, Paraguai e a Colômbia. Na próxima 3°feira pega o Paraguai precisando ganhar pra melhorar sua classificação. Ancelotti vai ter que virar Lancelotti, na batalha na cruzada da Neoquímica…

  • junho 6, 2025
    João da Teixeira

    O vinho que virou a seleção, foi uma zurrapa do cão. Me manda a água de volta, some com esse vinho. Time cagão, sem definição de jogadas, todos com medo. Tivemos 2 chances claras de gols, mas os jogadores como Gerson, Estevão ficaram com medo de chutar, sem contar que o Richarlisson, o Pombo, estava sem ritmo, desconcentrado, dando uma furada homérica, digna de um perna de pau de futebol amador… credo!

  • junho 6, 2025
    João da Teixeira

    Ari, vc esqueceu de dizer que havia vários jogadores do Equador fora de jogo. Que o Equador jogou com um time alternativo, com pelo menos uns 5 jogadores. O Enner Valência mesmo, não jogou, um dos melhores dentro da área adversária. Uma decepção o futebol do Brasil. Estêvão, o Pombo, o próprio Vini, Gerson, os laterais, nenhum apresentou futebol convincente vão aparecer. O melhor foi o miolo de área defensivo brasileiro, com Alexsandro e Marquinhos, não sobrou mais ninguém…

  • junho 6, 2025
    Luiz Otto Heimpel

    Até o intervalo o Brasil não criou nenhuma chance de gol.
    O problema não é o tecnico mas sim a completa falta de jogadores com nível para vestir a camisa da seleção.

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