Na quarta-feira, publiquei texto de forma enfática que se a Ponte Preta optar por esquema de jogo ousado contra o Náutico, na tarde/noite deste sábado em Recife, vai voltar pra casa com a sacola vazia.
E acrescentei que, por obrigação de ofício, o treinador pontepretano Alberto Valentim o acompanhou na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, pela Copa do Brasil.
Evidente que o Náutico vai repetir o perfil ofensivo colocado em prática diante do São Paulo, terça-feira passada, e isso requer cuidados defensivos da Ponte Preta.
Valentim comunga do raciocínio que o seu clube deve se precaver no formato com três zagueiros, mas caso se confirme a especulação da escola sobre Danilo Barcelos, para se juntar a Wanderson e Emerson, a tendência é de erro.
Que se busque, então, a opção de zagueiro, zagueiro, não a improvisação de lateral por ali.
Confirmando-se o formato com três zagueiros, natural que vai ‘sobrar’ para o meia Serginho, para manutenção de dois volantes e o meia Élvis.
JEH
Reafirmo que se a projeção natural é reforçar o compartimento defensivo, que se procure ter ganho na estratégia de contra-ataques em velocidade, explorando os atacantes de beiradas Jean Dias e Toró, pela direita e esquerda, respectivamente.
Por que Toró e não Jeh?
Especula-se que Valentim vai começar com o centroavante Jeh, indiscutivelmente o atleta com maior possibilidade para se chegar ao gol adversário, mas quem garante que será abastecido para terminar jogadas?
Taticamente, o mais adequado seria a insistência com o atacante de beirada Toró, considerando-se o formato tático que o Náutico coloca em prática, com frequentes avanços de seus laterais e a necessidade básica de recomposição de atacantes da Ponte Preta.
Enfim, esse é um assunto que vai gerar discussões, e geralmente com opiniões de quem não tem acompanhado jogos do Náutico, favorito.
Logo, se a Ponte Preta trouxer um empate de Recife, já estará de bom tamanho.