Se a análise sobre a Ponte Preta é o que se tem para o momento, cabe ao seu torcedor se confortar com os três pontos conquistados diante do Retrô, na vitória por 1 a 0, na tarde/noite deste sábado em Campinas, na segunda partida válida pela Série C do Brasileiro.
Assim, é preciso aguardar pelo menos mais duas rodadas para se avaliar a ‘cara’ da maioria do integrantes da competição, e consequentemente se fazer projeção mais ajustada sobre as reais possibilidades da Ponte Preta garantir vaga à segunda fase.
Não se pode assegurar ter sido uma vitória tranquila, mesmo considerando-se o Retrô bem abaixo daquele time extremamente competitivo que disputou a final do Campeonato Pernambucano.
Pelo contrário: veio a Campinas com medo, adotando proposta defensiva e, em consequência, tentar explorar contra-ataques.
Só que o seu treinador Milton Mendes desconsiderou que o seu ataque carece de jogadores velozes para a prática desse expediente, e assim as linhas foram avançadas apenas quando o time ficou em desvantagem no placar, aos 17 minutos do primeiro tempo.
Até aquele momento, a Ponte Preta tinha controle do jogo, tocava a bola e buscava espaços para penetração, entretanto só conseguindo em única jogada inteligente de seus jogadores.
TORÓ
O lance começou com o meia Serginho, ao servir o atacante Jean Dias por dentro, que no reflexo apurado deu um leve toque na bola para a profundida do também atacante Toró, já dentro da área, na costas do questionável zagueiro Claudinho, culminando com arremate rasteiro e certeiro no canto esquerdo.
Aí o fato de o Retrô avançar as suas linhas não significou que tivesse rendimento aceitável ofensivamente.
A Ponte, sim, soube se defender no restante daquele período, e ainda teve chance de ampliar a vantagem em bola rebatida, após cobrança de escanteio, quando o volante Lucas Cândido a chutou para fora, aos 49 minutos.
DIOGO SILVA SALVOU
Como o Retrô foi em busca do gol de empate durante o segundo tempo – e passou a ter mais posse de bola -, aos oito e dez minutos, respectivamente, teve chances claras de atingir o objetivo, mas se esbarrou nas precisas defesas do goleiro Diogo Silva, da Ponte Preta.
Primeiro em jogada pela esquerda e cruzamento, resultando em cabeçada do meia Fernandinho no canto alto direito, que tinha endereço certo, mas foi neutralizada.
Depois quando Maycon Douglas ficou na cara do gol, porém sem capacidade para chute fora do alcance de Diogo Silva.
Já a Ponte Preta, em rápido contra-ataque organizado pela esquerda, com cruzamento no lado inverso, nas costas da zaga, também teve a chance com Jean Dias, mas ele pegou mal na bola, aos 17 minutos.
CADÊ VOCÊ
A coluna Cadê Você está atualizada e, em vez de focalizar atletas, agora o assunto é o adeus ao brilhante narrador de futebol Alfredo Orlando, que morreu na última sexta-feira.
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