Antes das considerações sobre esse empate da Ponte Preta por 1 a 1 com o Figueirense, na tarde deste sábado em Florianópolis, na largada da Série C do Brasileiro, cabe esclarecer que na postagem anterior foi reproduzida publicação do portal da CNN, com indicação da transmissão deste jogo através da TV Bandeirantes, mas na prática esse canal aberto optou pelas imagens do empate sem gols entre Ituano e Brusque, em Itu.
Entretanto, através da opção Nosso Futebol, na Internet – conforme informado aqui – foi possível conferir a partida da Ponte Preta.
Acredite se quiser: a performance da Ponte Preta, agora, foi pouca coisa melhor do que aquela desastrosa derrota para o Concórdia (SC), quando foi despachada na largada da Copa do Brasil, há 45 dias.
Parece que está explicado porque o Departamento de Futebol da Ponte Preta fechou os portões do Estádio Moisés Lucarelli até para jogo-treino, preparatório à competição.
Seria uma forma de esconder essa pobreza técnica, para que a mídia não contestasse a reorganização de trabalho do treinador Alberto Valentim, visando esta terceira divisão nacional.
Pior da história: para enfrentar o limitado Figueirense, ele ainda adotou os excessivos cuidados defensivos praticados durante o Paulistão.
Aquele formato com três zagueiros, e só não foi feita dobra na lateral-esquerda porque desta vez Danilo Barcelos foi recuado à zaga.
Pobreza técnica e jogo picotado, com excessivas faltas, que resultaram em cartões amarelos para Saimon, Wanderson, Danilo Barcelos, Artur, Léo Oliveira e Toró.
FIGUEIRENSE MELHOROU
Se durante o primeiro tempo praticamente não houve futebol, com excesso de bolas alongadas de trás através do time pontepretano, e erros de passes em abundância, a primeira metade do segundo tempo foi pior ainda, porque o Figueirense passou a rondar a área adversária com mais frequência, compensado com o gol de cabeça do atacante Marlyson, que ganhou a disputa de Saimon, aos 18 minutos, após cobrança de falta.
E o Figueirense só não decidiu a partida dez minutos depois porque Kayk, que havia substituído Marlyson, conseguiu inacreditavelmente perder gol feito, ao chutar a bola para fora.
ÉLVIS
Por sorte da Ponte Preta, aquele ‘enrolado’ meio de campo, sem a mínima criatividade, ganhou dinâmica após a entrada do meia Élvis no lugar de Léo Oliveira, aos 25 minutos.
E quando o time campineiro passou a controlar melhor os passes, coube a Élvis colocar o também meia Serginho na cara do gol, aos 29 minutos, para complementação com chute indefensável e a partida ficar empatada.
Se a Ponte teve ganho com a entrada de Élvis, o atacante de beirada Toró, que também havia entrado, não acrescentou absolutamente nada.
Agora a Ponte Preta vai enfrentar o Retrô no Estádio Moisés Lucarelli, a partir das 16h do próximo sábado, em jogo de portões fechados, devido à punição que a CBF lhe impôs em decorrência dos incidentes do dérbi campineiro de outubro do ano passado.
MEMÓRIAS DO FUTEBOL
A coluna de áudio Memórias do Futebol está atualizada com o adeus ao ex-goleiro Manga, atleta que cobrava ‘bichos’ no Botafogo antes de confrontos contra o Flamengo.
Saiba mais sobre a história do melhor goleiro botafoguense de todos os tempos no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.