Por aquilo visto pelo Água Santa na recente derrota para a Ponte Preta, foi citado aqui que era obrigação do Guarani derrotá-lo, na partida da noite desta quinta-feira, em Campinas.
Todavia, o Guarani fez até mais do que a sua obrigação ao aplicar goleada por 4 a 0, na noite desta quinta-feira, no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas.
No conjunto da obra, a equipe bugrina mostrou condição física bem superior ao adversário, o que permitiu ser mais competitivo para fazer o vaivém, acelerar jogadas pelas beiradas do campo, e ajustes defensivos que nada permitiram ao Água Santa, tanto que ao longo da partida chutou apenas duas bolas em direção do goleiro Gabriel Mesquita, com registro de boa defesa apenas na finalização de Gabriel Silva.
PRÉ-DÉRBI
Se é que faltava um jogo para elevar a confiança do torcedor bugrino, já visando o dérbi campineiro do próximo domingo, este foi o jogo.
Indiferente da fragilidade do adversário, com montagem de defesa pesada e time com jogadores preguiçosos como o atacante Neílton e os laterais Diogo Batista e Guilherme Lazaroni, na prática o Guarani ratificou a condição de equipe bem competitiva, e agora com ajustes defensivos com a entrada do quarto-zagueiro Lucas Rafael.
Logo, se antes havia desconfiança do torcedor bugrino, agora já há esperança da prática de futebol bem disputado contra a Ponte Preta, no próximo domingo, no Estádio Moisés Lucarelli.
FORA DA ÁREA
Com a citada fome de bola, o Guarani soube construir a goleada ainda no primeiro tempo, com um ingrediente em dois gols e outras finalizações similares de fora da área.
Assim, a equipe chegou aos dois primeiros gols da partida quando o volante Nathan, direcionou a bola no ângulo direito do goleiro Ygor Vinhas, aos 12 minutos do primeiro tempo.
Aos 20 minutos, foi a vez do atacante João Marcelo repetir a estratégia de finalizar de fora da área, com chute forte e bola no ângulo esquerdo da meta adversária.
Se até então aquelas foram as duas chegadas mais consistentes do Guarani, ainda naquele período o time soube explorar as enormes falhas defensivas do adversário para ampliar a vantagem, compensado, naturalmente, pela proposta tática vertical e com rapidez.
VAR EVITA EXPULSÃO
Depois dos dois primeiros gols, registro para precipitação do árbitro Guilherme Francisco Maciel Rosário pelo rigor na expulsão do meia Netinho, do Água Santa, que estava apenas com o braço aberto na disputa de bola com Nathan, sem intenção da cotovelada.
Aí, foi necessário a intervenção do VAR para reparar o erro do juizão aos 36 minutos, quatro após o ocorrido.
MAIS DOIS
Como o Guarani foi persistente para ampliar o placar, soube explorar jogada pela esquerda, ocasião que João Marcelo serviu João Victor, que aos 42 minutos marcou o terceiro gol.
Quatro minutos depois, em outra clara hesitação do zagueiro Fábio Sanches, do Água Santa, o atacante Dênis Júnior soube aproveitar e marcar o quarto gol bugrino.
Quem já havia conferido a inoperância do Água Santa, desta feita verificou rendimento ainda pior.
Não bastassem erros defensivos, registro para excessos de passes errados e lentidão para atingir o campo adversário, com seus jogadores optando por infrutíferas ligações diretas.
PINTADO EXPULSO
Veio o segundo tempo e o estreante treinador Pintado, irritado com o comportamento do Água Santa, propositalmente se excedeu em reclamações contra a arbitragem e acabou expulso de campo aos cinco minutos.
Ora, embora seja começo do trabalho dele, deveria ter tomado conhecimento que o atacante Neílton não tem acrescentado absolutamente nada, motivo suficiente para descartar a escalação dele.
O meia Luan Dias, que teoricamente poderia ser um dos diferenciados, também foi nulo na partida, a exemplo daquilo que já ocorreu contra a Ponte Preta.
POUPAR TITULARES
Com vitória assegurada, coube ao treinador do Guarani, Maurício Souza, poupar jogadores para o dérbi de domingo, como os volantes Nathan e Matheus Sarará.
Aproveitou, também, para proceder a volta do atacante Matheus Régis, durante o segundo tempo, após ele ter se recuperado de contusão.