Aquele pessoal que tem muito a explicar sobre a decadência do Guarani promete se pronunciar a partir das 14h desta quinta-feira.
São atuais dirigentes do clube e o superintendente de futebol Rodrigo Pastana.
Então, que o tom da conversa não se restrinja a mais um ‘blá-blá-blá’.
Seria até dispensável entrevista coletiva.
Que seja um pronunciamento curto e grosso, do tipo ‘estamos renunciando os cargos e abrindo espaços para que bugrinos raízes assumam o destino do clube’.
Claro que não haveria objeção se, durante a fala, citarem que antes da passagem do bastão em definitivo, para nova composição de diretoria – em rápido processo eleitoral -, que cerca de dois membros do atual CA (Conselho de Administração) participem da transição aos novos pretendentes à mudança de rumo sobre o futebol do clube.
PASTANA
Se o superintendente de futebol Rodrigo Pastana disser que está pegando a sua ‘mochila’ e partindo para nova empreitada em outros ares, não reclame.
Na chegada dele ao clube, o que mais se esperava era que trouxesse reforços, e não contratasse apenas mais um, ou mais dois, e assim por diante.
Se acertou bastante no passado, desta vez, na janela de contratações, ficou devendo melhor resultado.
ALLAN AAL
Se na entrevista coletiva pós-empate diante do Amazonas, o treinador Allan Aal manifestou interesse em discutir prolongamento de seu contrato, convenhamos que nem é momento para se colocar esse assunto em pauta.
Há quem rasgue elogios ao trabalho dele, devido à leve melhora de rendimento da equipe no segundo turno da Série B.
Calma! Tem decisões tomadas por ele questionáveis sim.
Nas duas últimas partidas, o zagueiro Bacelar ficou na reserva.
Evidente que Bacelar está longe de comparativo com zagueiros inquestionáveis do Guarani, no passado.
Mas reserva de quem contra o Amazonas?
De Pedro Henrique, preterido no processo de reformulação pós-janela de contratações, e repentinamente ganha espaço na equipe.
Cá pra nós: como o lateral-esquerdo Jefferson pode ter camisa entre os titulares do Guarani, apesar das limitações do outro jogador da posição, caso de Émerson, trazido por Pastana?
Fiquemos apenas nestes exemplos, para não alongar em substituições questionáveis em transcorrer de partidas.
Então, ouçamos – com verbo colocado no imperativo – aquilo que os homens vão falar nesta quinta-feira.
Se ficarem no blá-blá-blá, paciência!