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Que falta faz aquele diretor de futebol raiz, na Ponte Preta

  • 21/10/2024

Tem nova gravação de áudio no ar, no pós-dérbi, através da plataforma https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.

Click lá e veja se você concorda com a colocação.

A configuração do futebol da Ponte Preta nos remete a décadas passadas do quão importante era o clube contar com o diretor raiz para a pasta.

E olhem que ela contava de sobra com esses homens, como Peri Chaib, Geraldo Camargo e Luiz Antonio Campagnone.

Aqueles que ‘a quilômetros de distância’ tinham olhos de lince pra enxergar comportamento do atleta dentro e fora de campo, com o pronto diagnóstico e firmeza nas decisões.

ÉLVIS

O meia Élvis é um caso à parte.

Ainda quando da renovação do último contrato, sugeri aos dirigentes do clube que optassem pela cláusula que vinculasse os vencimentos à produtividade, proporcionalmente ao número de jogos disputados.

No peso adequado e pelo refino do futebol, inegavelmente a escalação da equipe obrigatoriamente teria ele e mais dez.

Fora disso, trabalho de recondicionamento e aconselhamento para dieta alimentar.

Como a cartolada fez opção pelo contrato no modelo convencional, na prática o que se viu foi o atleta andando basicamente em campo, e ultimamente perdendo espaço entre os titulares.

RENDIMENTO FÍSICO

Sabe-se lá por quais razões outros atletas do elenco pontepretano também tiveram significativa queda de rendimento físico, com consequência no aspecto técnico. E isso culminou com perda de espaço entre os titulares.

Por que será, hein?

Diretor de futebol raiz, ou aqueles supervisores das antigas, teriam respostas práticas para a citada questão.

Quantas e quantas vezes, ao longo de minha carreira enquanto repórter, flagrei atleta com queda de rendimento físico pautado para treino em separado, a partir das sete horas da manhã, até que se recondicionasse.

NELSINHO BAPTISTA

Evidente que o agora demissionário treinador da Ponte Preta, Nelsinho Baptista, conviveu com esse dilema e deduz-se que foi tocando o barco na base do ‘quem quer, quer; quem não quer, não quer’.

E assim foi afastando aqueles que já não mostravam o mesmo comprometimento.

Fazer futebol é bem mais difícil do que o torcedor pode imaginar, por situações que na maioria das vezes não é informado.

No caso Élvis, Nelsinho ainda teve ‘peito’ para enfrentar parte da mídia que cobrava a escalação dele, assim como torcedores igualmente induzidos por uma ou outra enfiada de bola de ‘três dedos’.

Futebol tem essas complexidades, pois ao se abrir precedente para um atleta inevitavelmente os outros também querem usufruir.

CORDA NO PESCOÇO

Como será o futebol da Ponte Preta nesta reta de chegada da Série B do Brasileiro, só o tempo dirá.

Oxalá que ela junte os cacos e arrume um jeito para tirar a corda do pescoço a partir da próxima quarta-feira, ao recepcionar o igualmente ameaçado Brusque.

E vai ficar sem o intempestivo centroavante Jeh, que ‘conseguiu’ provocar cartões amarelo e vermelho no dérbi, o que vai provocar suspensão de dois jogos.

Inacreditavelmente transformaram uma situação relativamente estável da Ponte em algo perigoso.

Aí me lembro daqueles que inadvertidamente – lá atrás – ainda faziam contas de quanto ela estaria precisando para chegar ao G4.

Pode isso, Arnaldo?

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Comentário

  • outubro 22, 2024
    Profeta da Tribo

    Últimos 10 dérbis. Superioridade total do Guarani. AAPP só venceu 2 vezes, enquanto vencemos o dobro, 4. Além disso, já são 4 jogos de invencibilidade bugrina.

    AAPP 3–1 Bugre
    Bugre 1–1 AAPP
    Bugre 1–0 AAPP
    Bugre 3–0 AAPP
    Bugre 0–0 AAPP
    AAPP 1–0 Bugre
    AAPP 1–1 Bugre
    Bugre 1–0 AAPP
    Bugre 1–1 AAPP
    AAPP 0–1 Bugre

  • outubro 22, 2024
    Profeta da Tribo

    Sobre a AAPP, não vou mentir: quando trouxeram o Mateus Regis, eu fiquei com uma certa inveja. Sim, porque vi uns dois jogo dele no Paulistão, e me pareceu um ótimo jogador. Jogando mais pelo lado esquerdo, trazendo para dentro, finalizando da entrada da área, fazendo tabelas, enfim: um atacante que, na Série B, seria muito útil. Mas parece que não teve muitas chances na AAPP, né?

  • outubro 22, 2024
    Profeta da Tribo

    A reta final do campeonato ainda promete muitas emoções – e surpresas. A situação bugrina é delicadíssima. Precisa de 4 vitórias nos jogos restantes, para chegar a 43 pontos e ter alguma chance matemática. A AAPP tem vida mais fácil, com dois confrontos diretos em casa que podem resolver a vida dela. Vamos aguardar. Será difícil, mas a nação bugrina acredita até o fim.

  • outubro 22, 2024
    João da Teixeira

    Mas tem um jogo da Série B interessante pra quem quer se desvencilhar do Z4 com vontade. CRB x Mirassol e que rufem os tambores. Os demais jogos de hoje, não são para o nosso bico…

  • outubro 22, 2024
    João da Teixeira

    Libertadores recomeça hoje com a semifinal entre o Galo representante da “Libertas quæ sera tamem” brasileira e o “El Millonário”, ou seja, a Gallina Portenha River Plate. Galo x Galinha estarão cara a cara na Arena MRV às 21h30 no ESPN. Que vença o melhor!

  • outubro 22, 2024
    Mabilia

    O Nenê faz quatrocentos anos que esta na Ponte , foi auxiliar do auxiliar dos treinadores que passaram pela Ponte, ocorre que , se fosse bom já teria saído p treinar outro time, um banana … se não vejamos: nunca falou p o Nelsinho o Haquim não pode ser titular porque ? Titular absoluto da seleção Boliviana.

    • outubro 22, 2024
      Jose Ricardo

      Seu comentário é a pura verdade. Tem treinador que morre abraçado as suas convicções, Nelsinho, Gilson Kleina e o mais famoso deles o Felipão são exemplos disso. Nelsinho afastou alguns jogadores e nenhum repórter foi capaz de perguntar por quais razões ele fez isso, foram “afastados” e pronto, nunca saberemos os motivos. Os problemas graves da Ponte ao meu ver são dois, Élvis e Jeh. O primeiro, como o Ari disse, fizeram modelo de contrato errado e permitiram que ele dormisse em cima dele, nem se preocupa mais em manter a forma física. Já o Jeh queria ir pro Santos, mas negociação não rolou, certamente lá ele teria um choque de realidade e nem seria relacionado para o banco, acabou sendo reintegrado, mas nunca se conformou com isso, dos 6 jogos que agora faltam em 2 estará fora, ou seja, quando voltar contra o Paysandu ainda estará fora de ritmo, até lá saberemos quem treinará a Ponte. Se Nenê Santana e Felipe Moreira tivessem algum talento para serem treinadores já teriam deslanchado na carreira. Com muito menos tempo de banco o Roger já se destaca, começou timidamente na Inter de Limeira como diretor, mas se encontrou como treinador na própria Inter, de lá foi pro Athletic, depois passou pelo Primavera e retornou ao Athletic quando conseguiu o acesso pra Série B de 2025, lembrando que há 7 anos atrás o Athletic era um time amador.

  • outubro 22, 2024
    David

    uma verdadeira tempestate em copo d’agua. A aapp precisa de 7 pontos em seis jogos. Eu acredito. Eu acredito. Eu acredito.

    • outubro 22, 2024
      Jose Ricardo

      42 pontos??? Eu truco! No mínimo 45, menos que isso é jogar com a sorte.

  • outubro 22, 2024
    Antonio Carlos

    Engraçado que foi afastando os mais técnicos, e escalando os mais defensivos.

    Empiricamente, foram afastados: Haquin, Ramon e Mateus Régis.

    Qual a evidência que não estavam se esforçando fisicamente?

    Eu tenho outra tese, que me parece mais lógica: os treinadores queriam que se amoldassem a uma função tática inadequada tanto para eles como para considero, o time.

    Um o próprio Nelsinho falou: afastou Ramon pelo Brito, pois segundo ele, o Ramon (o Ramon gente) pegava a bola e ia rápido para o ataque, o Brito segurava mais a bola.

    Puramente tático, e equivocado, a Ponte despencou seu rendimento a partir daí. Mesma coisa Mateus Régis, minha hipótese é ter saído por ser ofensivo demais para o gosto tático de plantão.

    E Haquim, o que fez para ser afastado? Para mim, algo aconteceu, contrariou alguma ordem tática inadequada.

    Mais uma vez, reitero que há um foco enorme em questionar os atletas, sem questionar a postura tática escolhida, é uma praga que nos assola. Abs

  • outubro 22, 2024
    Jose Ricardo

    Se a Ponte tivesse um diretor de futebol raiz que nem Peri Chaib, Élvis sequer estaria na Ponte esse ano, já teria sido varrido do Majestoso na janela do meio de ano do campeonato do ano passado. Mesmo Nelsinho não duraria tanto tempo no cargo, teria sido demitido assim que o time começou a patinar, idem com Nenê Santana que nunca acrescentou nada ao Clube. Uma derrota contra o Brusque pode custar a permanência na Série B, sabemos que o time catarinense virá retrancado, duas linhas de 5, 3 volantes, laterais retraídos e buscará somente uma bola no contra-ataque pra vencer o jogo. Se a Ponte partir pros chuveirinhos vai se dar mal, no meu entender o time tem de sufocar e marcar o gol quanto antes como fez o Ceará diante da Ponte há alguns dias atrás. Aí o Brusque vai ter de abrir e nos contra-ataques a Ponte pode definir o jogo. Jogo será muito tenso, acendam suas velas pontepretanos.

  • outubro 22, 2024
    Antonio

    Matou a pau, caro Agostinis – esse é o resumo da ópera. E os 2 times de Campinas podem sim cair para a 3a divisão, pois merecem. capengaram o ano inteiro, e seus dirigentes brincaram com nossas torcidas. Final de ano melancólico.

  • outubro 22, 2024
    Carlos Agostinis

    Ari, o Nerso caiu fora porque não quer ter rebaixamento no currículo certo….isso é tão notório quanto ele era mercenário , bastava começar um bom trabalho , vinha um grandão oferecia um caminhão de dinheiro e tiau pro cês , ele fez isso no guarani , na ponte , e sei lá mais onde , mas fez ….agora irmão cair pra série C , jamé…..
    E o Antônio tá certinho , esse Guarani não fede nem cheira , já caiu e deu um jeitinho de levar a Ponte junto , já que vou morrer levo uns três comigo ….

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