MEMÓRIAS DO FUTEBOL
CADÊ VOCÊ?
INFORMACÃO

Deleu, lateral que substituiu Oswaldo Cunha no Guarani

  • 17/09/2024

A partir de maio de 1965, o Guarani passou a contar com o lateral-direito Deleu, emprestado pelo São Paulo, época que aquele clube havia priorizado ampliação do Estádio do Morumbi, com futebol relegado a plano secundário.

Ele estreou com vitória por 2 a 1 diante da Francana, na cidade de Franca, quando o time bugrino tinha essa formação: Sidnei Poly; Deleu, Orlando e Américo II; Tião Macalé e Eraldo; Joãozinho, Nelsinho, Babá, Américo Murolo e Osvaldo.

Deleu havia chegado para substituir Oswaldo Cunha, negociado com o São Paulo, e ficou no Guarani até fevereiro de 1967, quando Cido Jacaré assumiu a titularidade da posição.

À época, laterais não se caracterizavam com avanços desmedidos ao ataque, mas no caso dele provocava rápida saída da defesa e se caracterizava como marcador ‘carrapato’.

OPALA

Aquele alto astral deixava o regime de concentração mais leve e, à época, foi um dos raros atletas que dispunha de automóvel e gabava-se de transitar pelas ruas da cidade com o seu Opala.

Aquilo contrastava com a maioria do elenco que fazia uso do transporte coletivo urbano em ônibus da antiga CCTC (Companhia Campineira de Transporte Coletivo), quando o passageiro entrava pela porta de trás, virava a borboleta ao pagar tarifa ao cobrador, e descia pela porta da frente.

Geralmente ele dava carona a companheiros de clube em seu veículo, desde que prevalecesse a regra para não acenderem cigarro.

Previamente, ele alertava fumante para respeitarem a regra, através do repetido aviso: “Fedô no meu carro não entra”.

LAGOA DO TAQUARAL

Deleu gabaga-se de circular pelas ruas de Campinas com o seu Opala nos tempos em que a Lagoa do Taquaral era praticamente limite de bairro na cidade, época anterior ao processo de urbanização do então prefeito Orestes Quércia, já falecido.

A lagoa era rodeada por matagal e bambuzal, e a molecada que a frequentava não se constrangia de nadar pelada.

Ainda da antiga Campinas, alojamentos do Estádio Brinco de Ouro eram usados por atletas solteiros vinculados ao elenco profissional e vindo de outras cidades, sob a dependência das cadeiras vitalícias.

PORTÕES PRINCIPAIS

Tempos em que o acesso aos portões principais para entrada no estádio eram igualmente sob as vitalícias, quando o torcedor subia alguns degraus de escada de cimento, para chegar ao alambrado. Ali, bem próximo do gramado, o torcedor esgoelava palavrões contra bandeirinhas.

E quem se dispunha assistir à jogos atrás de metas, aquela da cabeceira sul era de madeira e bem mais próxima do gramado.

Mais postagens

Quantas mudanças positivas na Ponte Preta após cinco rodadas!

Por vezes, futebol passa a ser um troço surpreendente. Quem diria que da primeira à quinta rodada da Série C do Brasileiro a equipe da

Saiba mais

E precisava a CBF buscar um treinador de fora?

O assunto que domina o noticiário esportivo foi a posição da CBF de contratar um treinador estrangeiro para o comando da Seleção Brasileira, caso do

Saiba mais

Jeh decide contra o Ituano e coloca a Ponte Preta na liderança

O jogo entre Ituano e Ponte Preta, na noite desta segunda-feira, em Itu, já se desenhava para um empate sem gols, até que o jogador

Saiba mais

Derrota do Guarani deixou o treinador Marcelo Fernandes bem irritado

Sobre o duelo entre Ituano e Ponte Preta, no pelotão de cima desta Série C do Brasileiro, marcado para a noite desta segunda-feira, torcedores de

Saiba mais
Page1 Page2

Comentário

  • outubro 2, 2024
    João da Teixeira

    No meu jogo de futebol de botão do São Paulo, tinha o goleiro Suly, Deleu, Bellini, Jurandir, Roberto Dias, Prado, Riberto, Faustino, Paraná, entre outros, não lembrei de todos, mas o negrão
    Deleu estava lá…

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Facebook-f Twitter Tumblr Instagram

© 2024 FUTEBOL INTERIOR