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Há 40 anos, Ponte Preta teve público bem superior em seus mandos

  • 06/09/2024

O público de 3.775 pagantes para o jogo em que a Ponte Preta foi derrotada pelo Operário por 1 a 0, na noite de sexta-feira de 23 de agosto, foi bem aquém daquilo que se esperava para quem realizava, até então, campanha do bloco intermediário deste Brasileiro da Série B.

A justificativa sobre o horário das 21h30 para início daquele jogo é parcialmente precedente, principalmente pra quem depende de transporte coletivo, mas em outras circunstâncias os torcedores davam um jeito, se mobilizavam em grupo para o transporte em um só automóvel.

TELEVISÃO

Que a televisão passa a ser um desestimulante para o torcedor de clube de médio se deslocar a estádios, é fato indiscutível. Porém, se recuarmos no tempo, coisa de quatro décadas, o pontepretano estava mais ligado em prestigiar o seu clube ao vivo, no Estádio Moisés Lucarelli.

Peguemos como exemplo alguns jogos da temporada de 1983.

Se no mês de abril foi um fiasco aquele público de apenas 1.152 pagantes na vitória por 2 a 1 sobre o Sport Recife, pelo Brasileirão, a média aumentou no Paulistão contra clubes interioranos.

Em 28 de agosto daquela temporada, na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, o ‘velho’ Majestoso’ recebeu 5.574 torcedores.

MARÍLIA E SANTO ANDRÉ

Se ocorreu inesperada queda de público para 1.062 pagantes no dia 24 de setembro, no empate por 1 a 1 com o Juventus, o pontepretano se fez presente novamente nos dias 16 e 19 de outubro, quando o registro foi de 5.124 pagantes na goleada por 4 a 1 sobre o Marília e 5.202 torcedores no empate sem gols com o Santo André, respectivamente.

Campanhas desestimulantes nas competições em disputas e faltas de perspectiva de solidez em caso de futuro acesso ao Brasileirão são algumas das justificativas.

Oxalá comecem uma mobilização para se discutir e remodelar o futuro da Ponte Preta, pois nada justifica ficar atrás de Novorizontino e Mirassol, sediados em cidades bem menores.

A diferença é que por lá administra-se o futebol sem erros ‘cabeludos’ como ocorrem por aqui.

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Comentário

  • setembro 7, 2024
    João da Teixeira

    O Brasil foi uma decepção novamente nas Eliminatórias. Ganhou o jogo, mas como ganhou? Só Deus sabe! Defesa ainda mostrou um pouco
    de serviço, mas o ataque, não sabe pra que veio. Na verdade, o nosso meio campo deixa a desejar, a bola não chega com qualidade aos nossos atacantes. O tal Paquetá está brigando com ele e a bola e os demais meio campistas segue a toada. Cadê a qualidade do passe de penetração, não existe! Vamos sofrer contra o Paraguai se continuar assim, escreve!

  • setembro 6, 2024
    João da Teixeira

    Alem dos times piorarem, o dindim ficou curto, ainda mais com esse gobierno. Só de pensa nele, já dá carestia e inflação. Com isso, o futebol nos estádios foi descartado, só rico ou pobre irresponsável que vai em campo. E as torcidas organizadas que vão, mamando nas tetas dos seus clubes. Cansei de ver torcedores desdentados em campos de times sul-americanos em pleno meio de semana à noite, como vão? Só Deus sabe!

  • setembro 6, 2024
    Antonio Carlos

    Ari, a Ponte tem uma torcida apaixonada, mas em pouquíssimas vezes teve uma Diretoria que compreendeu as necessidades do seu torcedor.

    Depois de anos penando, aquela massa sofrida pareceu ter encontrado alguém que a compreendesse, com a assunção do Carnielli à presidência em 1997, graças à postura do Nivaldo Baldo.

    O entusiasmo, as manifestações e ações do presidente encontraram eco na massa pontepretana, a média de público em casa, nos anos de 1998 e 1999 foi de 14.000 torcedores.

    Porém, o que era doce se acabou. Depois de muito penar, a Ponte encontrou no Norberto Lopes um técnico condizente com o anseio da torcida, veio a óbito pouco tempo após assumir. No acesso à Série A em 98, reencontrou no técnico Pepe o mesmo espírito, subimos. Duas semanas depois, foi demitido. Em 1999 a Ponte obteve o acesso ao Paulistão mas já com um sistema “diferente”.

    A partir de 2000, passou-se a adotar, mais ou menos, a mesma concepção tática que hoje é adotada. A média de público foi diminuindo, com alguns picos. Já em 2008 foi 7.500. De lá para cá, ficou claríssima a desmotivação do Carnielli como presidente, legal ou de fato, da Ponte Preta. A torcida foi diminuindo sua frequência, a ponto do Correio Popular estampar em manchete: “a torcida abandona a Ponte Preta”.

    A recentíssima mudança política na Ponte acendeu uma nova esperança, porém o artífice dela e nosso atual mandatário, a par de boas intenções, infelizmente é o patrono, pelas suas ações e declarações, da manutenção de um sistema técnico tático totalmente contrário aos anseios da torcida, ainda apaixonada, mas que perdeu muito, a meu ver, o bônus de crescimento baseado na frequencia daqueles anos 98/99.

    É um futebol não apenas feio e retraído, mas ineficientíssimo. Qual potencial novo torcedor vai torcer para um time apático e anêmico, cujos jogadores trocam lentamente e sem objetividade a bola, que não demonstra não digo vontade, mas fome de ganhar as partidas, dentro ou fora de casa?

    Talvez, talvez, ainda dê tempo. Talvez, talvez, nosso mandatário, ou futuros, perceba que sem juntar a paixão da torcida com o seu real anseio não há como resgatar aquele período, aquela frequência, aquele entusiasmo de 98/99, quando um estádio alegre e pulsante, com uma média de 14.000 torcedores, acreditava e sonhava em ver a Ponte jogando como deseja, com garra, coragem e destemor, buscando, ainda que menos afortunada em recursos, sempre a vitória, deixando de lado a crença de muitos que viemos unicamente para sermos sempre humildes, pequenos, limitados, como figurantes, jamais protagonistas, do futebol brasileiro. Abs

  • setembro 6, 2024
    David

    Que bela a reforma dos 42 camarotes da Arena Carnielli ao custo total de 400 mil Reais.
    Parabens Presidente Eberlin!!! Enquanto uns trabalham outros reclamam.

  • setembro 6, 2024
    David

    A AAPP tem uma torcida que ficou estagnada em termos de tamanho nos anos 70 quando Campinas tinha 300 mil habitantes. Hoje Campinas com 1.2 mil tem mais bugrinos, corintianos, etc do que pontepretanos. Muito triste.

  • setembro 6, 2024
    Carlos Agostinis

    Torcida sempre foi minúscula , a 40 anos não enchia estádio , só contra os grandes . Agora então ficou pior . O guarani a mesma coisa , ninguém e maior que ninguém , tudo igual , nestes tempos aí eu era frequentador assíduo dos dois estádios . Sempre foi desse jeito .

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