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Cidades com limite de 60 mil habitantes deixam Ponte e Guarani pra trás

  • 05/09/2024

Quem presumiu que, no processo de revezamento de publicações sobre os clubes de Campinas, a pauta recairia sobre Ponte Preta, com aquele lero-lero do próximo jogo, que será contra a Chapecoense, ‘errooooou’, como dizia o então apresentador de televisão Fausto Silva, o Faustão.

E sobre o desligamento do lateral-esquerdo pontepretano Zé Mário, que foi para o Mirassol, é assunto para outra ocasião.

Dá pra colocar na roda Ponte Preta e Guarani de outra forma: como uma cidade com cerca de 1,2 milhão de habitantes, como Campinas, os seus clubes sequer atingem a primeira parte da classificação da Série B do Brasileiro?

Pois saibam que Novorizontino e Mirassol, clubes sediados em cidades com 41.414 e 60 mil habitantes, respectivamente, ocupam a liderança e segundo lugar.

O que tem uma coisa a ver com outra?

NOVORIZONTINO

O Novorizontino foi transformado em SAF desde dezembro passado, e não consta alto investimento nesta temporada para que o elenco ficasse robustecido, pois a base do ano passado foi mantida.

E como se virou financeiramente um clube desse nos três últimos jogos em seus domínios?

Registro de maior público foi na vitória por 2 a 0 sobre o Vila Nova, com 2.691 pagantes.

Depois, a bilheteria mostrou apenas 2.256 torcedores no jogo em que venceu o Ituano por 1 a 0, e menos gente ainda no empate por 1 a 1 com o América Mineiro, com 1.661 pagantes.

MIRASSOL

Igualmente o Mirassol não atingiu a marca de três mil torcedores nos jogos enquanto mandante no segundo turno.

Na vitória sobre o América Mineiro por 1 a 0, o borderô registrou 2.857 pagantes, e apenas 30 deles a mais na surpreendente derrota por 2 a 1 para o Botafogo. Já o público no triunfo sobre o Brusque foi de apenas 1.187 torcedores.

Durma com um barulho desse!

Se é clara a possibilidade de ambos garantirem acesso, a perspectiva de rebaixamento, como um rojão, não é descartada.

Se por ora apenas são pleiteantes ao acesso, o certo é que superam clubes tradicionais como Santos, Avaí, Ceará, Sport Recife, América Mineiro e Goiás.

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Comentário

  • setembro 6, 2024
    João da Teixeira

    Em jogo solitário pela Sßrie B, o Amazonas surpreendeu o Paysandú em sua casa, 0x1, mostrando que a decadência do bicolor da Curuzú vai de vento em proa, ficando marcando passo rodada a rodada. O empate seria ótimo pra Ponte, mas com a vitória do Amazonas, esse escapou, foi a 35 pontos e o Papão ficou amarrado perigosamente nos 27 pontos, no rol dos times flertando com o Z4, junto com Ponte, Botafogo e CRB.

  • setembro 6, 2024
    João da Teixeira

    Chile aguentou o qto pode, conseguiu segurar os portenhos no 1°tempo, mas no 2°tempo, logo aos 3′, já perdia de 1×0. Daí segurou de novo até os 39′, qdo veio o segundo gol e nos acréscimos mais um, 3×0. A líder Argentina não toma conhecimento, 18 pontos e não vejo ninguém na frente.

  • setembro 5, 2024
    João da Teixeira

    Bolívia com o “grandão” fez mais um no 2°tempo, 4×0 sobre a Venezuela e olha que o Brasil quase perdeu em Cuiabá dessa mesma Venezuela, foi 1×1 e no Dia dos Moleques, foi molecagem que os jogadores fizeram naquele jogo. Ou o Grandão é muito bom ou nossos jogadores são uns bananas, mesmo! Eu fico com a 2° hipótese, infelizmente…

  • setembro 5, 2024
    João da Teixeira

    Enquanto isso, nas Eliminatórias sulamericana, a Bolívia, com o “grandão” de 4.070m. está escalado, vai ganhando da Venezuela por 3×0 no 1° tempo, na cidade de El Alto, já ajudando o Brasil subir na tabela, mas só se fizer a lição de casa e ganhar do Equador no Couto Pereira. Será que ganha? Ou engana? Mais tarde a Argentina joga contra o Chile no Monumental de Nuñez, estádio do River Plate, na região norte da cidade de BsAs, beirando o Rio da Prata, próximo ao Aeroparque Jorge Newbery.

  • setembro 5, 2024
    João da Teixeira

    O tabú da hegemonia brasileira no futebol de cegos das paraolimpíadas foi quebrado, A Argentina ganhou nos pênaltis do Brasil e vai para a final. O Brasil disputa o bronze.

  • setembro 5, 2024
    Herald

    Com certeza há financiadores, empresários e agentes de atletas por trás desses clubes. E deve haver também melhor organização que nos clubes campineiros. Não estão afundados em dívidas e a pressão é muitissimo menor que em Campinas. Tanto das torcidas como da imprensa, que, ao sabor do vento, vão do ôba-ôba à terra arrasada rapidamente, bem ao gosto de seus ouvintes e telespectadores. Consta também que o Mirassol estruturou seu CT com dindim recebido pela venda de Luiz Araújo ao São Paulo e, principalmente com sua ida posterior para a Europa. Mas, caso consigam o acesso, terão bastante dificuldades em se manter na Série A. Embora a arrecadação dos jogos não seja a principal fonte de receita, no aspecto esportivo o apoio de uma grande torcida tem a sua devida importância. As cidades, seus pequenos estádios e suas torcidas não terão condição de dar o suporte esportivo e financeiro necessários. Ambos poderiam mandar seus jogos contra os “grandes do país” em São José do Rio Preto, no Teixeirão, um dos maiores estádios do estado, de propriedade do América. O problema é que a última vez que estive por lá, vi que o estádio estava bem mal cuidado. Mirassol está colada em Rio Preto, mas o Novorizontino deve ter maior dificuldade em deixar o Jorjão, pois dista quase 100 km daquela cidade.

  • setembro 5, 2024
    O Moita

    Este comentário sobre Mirassol e Novorizontino é bem oportuno. Sim, se tem jogadores saindo de Ponte e Guarani pra ir jogar lá, devem estar pagando mais (agora foi Zé Mario, e há pouco tempo, Rodrigo Andrade preteriu o Bugre e foi pra lá). Os aviões, hotéis, restaurantes, comissão técnica, etc. etc., todos cobram menos? E com estas rendas? O que recebem da CBF e das TVs com certeza é menos que a dupla de Campinas. Então, de onde sai o capim? Lógico que eu não posso provar, e se alguém disser que eu falei, eu nego. Mas pra mim tem lavadeiras no meio.

  • setembro 5, 2024
    Profeta da Tribo

    E sobre a luta bugrina, eis que CRB perde de novo. Enquanto Guarani e Ituano dão sinais de vida, CRB e Paysandu estão doidos para se complicar. A coisa vai embolar. Acho que, seguros mesmo, só da AAPP para cima. Espero que o Bugre consiga o milagre de escapar. Vencer o América será dificílimo. Um empate deverá ser comemorado.

  • setembro 5, 2024
    Profeta da Tribo

    O sucesso desses times do interior deveria causar grande reflexão e indignação no Guarani. Um dia fomos o maior do interior. Hoje lutamos para permanecer em Paulistão e Série B. Nos apequenamos. Mas, se houver honestidade, competência e união, o Guarani pode voltar a ter ao menos um pouco do destaque de outras épocas.

  • setembro 5, 2024
    João da Teixeira

    Hoje recomeça a Eliminatória da Copa Sulamericana, com Bolívia x Venezuela e Argentina x Chile. Já pensou em termos que secar a Venezuela, caso amanhã o Equador complique a nossa vida? Pois é, o Brasil é o 6° colocado e só ganhou de porcarias e empatou em casa contra a toda poderosa Venezuela. Esse é o retrato de um time debilitado, que precisa achar seu futebol no fundo da sacola do tempo passado, porque a sacola do tempo futuro é incerta. Esse time tem que provar que o Equador e Venezuela são piores que ele, porque 0s 3 primeiros já provaram que o Brasil é um “banana…

  • setembro 5, 2024
    Antonio Carlos

    Considero simples a equação.

    São times modestos? Sim.

    Mas observem a filosofia de jogo praticada há tempo por ambas equipes, independente dos técnicos, o que mostra ser orientada de cima.

    Se defendem, mas atacam. Dentro de casa buscam ser mais ofensivos, contra Palmeiras de Abel etc., mas fora de casa atacam bastante, também, não importa se sejam
    times da Série A, com maior orçamento, etc..

    Peguemos agora como joga a Ponte, há anos e anos.

    Encolhida, dentro e fora de casa. Com receio expresso de times da Série A, com maior folha salarial, etc. O clube (mais que somente o time), adota como filosofia: se defender em primeríssimo lugar, e se der, atacar, beliscar um ataque, um empate, uma vitória, e fora de casa esta atitude aumenta exponencialmente, mesmo por exemplo contra o Brusque (inclusive com um homem a mais).

    Resultado: críticas da imprensa ao elenco, à incompetência dos dirigentes, etc., mas nunca enfatizando o principal, que é a ideia de jogo admitida pelos que decidem.

    Claro está que há anos a Ponte patina, sempre olhando mais para baixo que para cima, afinal essa é a decorrência natural da própria filosofia de jogo adotada.

    É isso o que penso, e que deve a meu ver merecer uma reflexão mais aprofundada.

  • setembro 5, 2024
    Zanelli Jr

    Esse assunto merece mais colunas para discussões . Importante ressaltar que esses dois casos citados , são clubes novos , não acarretam dividas antigas geradas por dirigentes incompetentes e dessa maneira conseguem gerir melhor as receitas atuais do futebol que são boas . Há mais tópicos a serem abordados em relação a essa comparação dos times de Campinas com o dois citados nessa coluna.

  • setembro 5, 2024
    Barba

    Ari – a SAF é a única solução para o futebol de Campinas! Não há dúvidas, mas NÃO com esses dirigentes meia boca ou fraudulentos!

  • setembro 5, 2024
    João da Teixeira

    Pois é Ari, “…com aquele lero-lero do próximo jogo,…”. Aquela mesmice, sem dizer o pra que veio, os clubes da cidade andam perdidos. O bugre, ainda com a sua tentativa de recuperação pra não cair, deu interesse aos torcedores, mas ainda não deu certeza absoluta. A sorte bugrina e pontepretana, é que tem uns 5 times que flertam com o Z4 desde o começo do campeonato e mais uns 4 ou 5 times que estão em processo de decadência, no ralo de sucção do Z4, não é Ponte? Se não ganhar da Chape, vai ganhar de quem? Se o Ari não veio com o lero-lero de sempre, venho eu. Mas antes do jogo da Ponte, tem o jogo do bugre, e pela ordem, era o lero- lero do bugre que faltou! Como vcs da imprensa são, hoje quem dá “Ibope” é o bugre, então, que seja! Não precisa ficar constrangido e o Paiola gosta…

  • setembro 5, 2024
    João da Teixeira

    Tem explicação pra tudo, é só administrar bem e com responsabilidade, que as coisas vem. Público pequeno por causa da cidade pequena, salários modestos pra se gastar com futebol e quem tem dinheiro, vai gastar em Rio Preto, com mais opções de divertimento. Futebol deixou de ser unanimidade e como diminuiu muito os praticantes, os aficcionados tbem diminuíram, são intrinsecamente ligados. A rede social deram mais opções à população. Essas são algumas das hipóteses, mas deve ter muito mais. Campinas tbém se enquadra nessas hipóteses.

  • setembro 5, 2024
    Carlos Agostinis

    Eu já tinha falado sobre isso algumas postagens lá atrás , é uma vergonha isso pra guarani e ponte , não pra cidade , isso se chama boa administração , tudo voltado para o clube , enquanto guarani e ponte estão contados pra política , sempre foi assim por ai.

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