Quem presumiu que, no processo de revezamento de publicações sobre os clubes de Campinas, a pauta recairia sobre Ponte Preta, com aquele lero-lero do próximo jogo, que será contra a Chapecoense, ‘errooooou’, como dizia o então apresentador de televisão Fausto Silva, o Faustão.
E sobre o desligamento do lateral-esquerdo pontepretano Zé Mário, que foi para o Mirassol, é assunto para outra ocasião.
Dá pra colocar na roda Ponte Preta e Guarani de outra forma: como uma cidade com cerca de 1,2 milhão de habitantes, como Campinas, os seus clubes sequer atingem a primeira parte da classificação da Série B do Brasileiro?
Pois saibam que Novorizontino e Mirassol, clubes sediados em cidades com 41.414 e 60 mil habitantes, respectivamente, ocupam a liderança e segundo lugar.
O que tem uma coisa a ver com outra?
NOVORIZONTINO
O Novorizontino foi transformado em SAF desde dezembro passado, e não consta alto investimento nesta temporada para que o elenco ficasse robustecido, pois a base do ano passado foi mantida.
E como se virou financeiramente um clube desse nos três últimos jogos em seus domínios?
Registro de maior público foi na vitória por 2 a 0 sobre o Vila Nova, com 2.691 pagantes.
Depois, a bilheteria mostrou apenas 2.256 torcedores no jogo em que venceu o Ituano por 1 a 0, e menos gente ainda no empate por 1 a 1 com o América Mineiro, com 1.661 pagantes.
MIRASSOL
Igualmente o Mirassol não atingiu a marca de três mil torcedores nos jogos enquanto mandante no segundo turno.
Na vitória sobre o América Mineiro por 1 a 0, o borderô registrou 2.857 pagantes, e apenas 30 deles a mais na surpreendente derrota por 2 a 1 para o Botafogo. Já o público no triunfo sobre o Brusque foi de apenas 1.187 torcedores.
Durma com um barulho desse!
Se é clara a possibilidade de ambos garantirem acesso, a perspectiva de rebaixamento, como um rojão, não é descartada.
Se por ora apenas são pleiteantes ao acesso, o certo é que superam clubes tradicionais como Santos, Avaí, Ceará, Sport Recife, América Mineiro e Goiás.