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Bastou o Operário jogar um ‘tiquinho’ de bola pra vencer a Ponte Preta

  • 24/08/2024

Desde o jogo contra o Goiás, em Campinas, quando o gol de empate por 1 a 1 caiu do céu nos minutos finais, já se suspeitava sobre o risco de a Ponte Preta manter a hegemonia nos jogos em Campinas.

O péssimo rendimento diante do Amazonas, embora fosse jogo em Manaus, aumentou ainda mais a dúvida sobre rendimento aceitável neste segundo turno da Série B do Brasileiro, com aquela derrota por 2 a 1.

Aí, quem não se dispôs a discutir desajustes da equipe pontepretana na sequência da competição, esta derrota para o Operário por 1 a 0, a primeira no Estádio Moisés Lucarelli desde a volta do treinador Nelsinho Baptista, na noite desta sexta-feira, ratificou suspeitas de partidas anteriores.

Agora, com o agravante: o pontepretano forçosamente lembrou da era João Brigatti, treinador que antecedeu Nelsinho Baptista, quando os desajustes atingiram todos os compartimentos da equipe.

DUAS VEZES

O histórico ofensivo da Ponte Preta, ao longo da partida, se resumiu em passe do meia Élvis para o centroavante Jeh, travado no momento da finalização pelo zagueiro Alemão, do Operário, aos cinco minutos do segundo tempo, sendo que no lance subsequente, em cruzamento do lateral-esquerdo Gabriel Risso, o zagueiro Mateus Silva, na área adversária, não calibrou o pé e o chute foi para fora.

Mais nada que isso. Nenhuma das trocas de jogadores feitas por Nelsinho determinaram mudança de rumo daquilo visto até então.

ÉLVIS E JEH

Como criar se o meia Élvis voltou a andar em campo e se irritou com qualquer marcação da arbitragem, de maneira injustificada?

Quem esperava algo prático de Jeh, viu a repetição daquele comportamento ‘esquentado’, cometendo faltas desnecessárias e dominado em todas as jogadas.

Se os laterais Thomás Luciano e Gabriel Risso não tiveram a mínima construção ofensiva, ainda pecaram na marcação.

Há situações que ainda prevalece a individualidade do atacante Gabriel Novaes, mas desta vez esteve tão mal no jogo que acabou substituído.

Se a Ponte Preta não criou e sequer soube concluir com sucesso nas duas vezes que rondou pra valer a área adversária, paradoxalmente ainda contou com vacilo de seu setor defensivo.

SÉRGIO RAPHAEL

A equipe sofreu gol aos 28 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Sérgio Raphael perdeu na corrida para Daniel Lima, do Operário, em bola lançada por Pedro Lucas.

Aí, o atleta do time paranaense soube enfrentar o goleiro Pedro Rocha, chutou forte, de forma indefensável, e estabeleceu Operário 1 a 0.

A rigor, nas três reais oportunidades de gol do Operário, credite para falhas de Sérgio Raphael.

Logo aos quatro minutos do primeiro tempo, naquela manjada bola lançada nas costas do lateral-esquerdo Gabriel Risso, faltou cobertura dele, ocasião que o atacante Vinícius Mingotti, cara a cara com o goleiro Pedro Rocha, chutou a bola à direita da meta.

O último vacilo deu-se aos 35 minutos do segundo tempo, quando se atrapalhou no desarme e a bola se ofereceu para o atacante Rodrigo Rodrigues, que chutou em cima de Pedro Rocha.

CHUTÕES

Os primeiros 30 minutos de jogo foram de futebol horroroso de ambos os lados, com prevalecimento de chutões dos respectivos campos defensivos.

Se houve muita ‘briga’ dos jogadores pela posse de bola, na mesma proporção coloca-se erros de passes e nada de criatividade.

Depois disso, pelo menos o Operário se preocupou em trabalhar melhor a bola, e teve mais atitude para o desarme nas poucas tentativas de a Ponte Preta tentar criar algo prático.

Neste desenho, o goleiro Rafael Santos, do Operário, não foi obrigado a praticar uma defesa sequer de registro, ao longo da partida, porque a Ponte Preta não foi aguda.

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Comentário

  • agosto 25, 2024
    Tony

    Que sorte do bugray – cancelaram o jogo devido as fortes tempestades de labaredas – senão teríamos galinhas assadas hoje. Rssssss

  • agosto 25, 2024
    Antonio

    Ao amigo do blog Agostiniano – só tem UM lanterna verde no blog – e acho que é aquele 100 estádio, 100 torcida, vendendo um troféu enferrujado e parecendo uma hiena – que come esterco e dá risada.

  • agosto 24, 2024
    João da Teixeira

    E o Santos mostrou que o bugre perdeu mesmo uma chance de ouro de ganhar em Campinas na 4°feira p.p. Hoje o Amazonas arrancou um empate em plena Vila Belmiro, 0x0. E aí, Ari, não falei que o Santos bem nessa toada de time de bar de esquina. Vai vendo…

  • agosto 24, 2024
    João da Teixeira

    E o Galo de Itu ganhou do Goiás, ou seja era pretendente da lanterna, parece que se desencantou com a mesma e se escafedeu para o rumo de cima. Ponte e bugre que se aprume, caso contrário, vão os 2 para a Série C…

  • agosto 24, 2024
    Eric AAPP

    Jogar no 3-5-2 deve resolver. O miolo da defesa é ruim, com quaisquer dois zagueiros que Nelsinho escolher. Pedrão; 3 zagueiros; Thomás Luciano e Gabriel Risso como alas; Emerson “sem santos”, Castro, Élvis; Jeh e Gabriel Novaes

  • agosto 24, 2024
    João da Teixeira

    E olha que o Operário vinha de 3 derrotas, perdeu até do futuro pretendente a lanterna, o Ituano. A Ponte tinha fama de Robin Hood, tirava dos gdes para dar para os
    pequenos, hoje não faz nem para suas pingas….

  • agosto 24, 2024
    Mabilia

    Nelsinho, por favor liga para seu filho o Eduardo e pergunta: como fazer pernas de pau jogar futebol?

  • agosto 24, 2024
    Carlos Agostinis

    Chora Antônio

  • agosto 24, 2024
    Antonio Carlos

    Sempre quando o time vai mal se fala de grana, salários atrasados etc.
    Ou quando passa a jogar bem, se fala de “fatos ocultos” que foram melhorados, retomada do controle emocional etc.
    Esquece-se que há times com salários em dia e muito mal, outros bem com atrasados.
    Para mim a explicação é técnica e simples.
    Não houve mistério nem mágica na recuperação do Guarani. Táticamente o time foi reorientado para atacar, não ficando só orientado para destruir, marcar, se defender.
    Mesma coisa que o Fortaleza passou a fazer.
    A Ponte começou a piorar não contra o Goiás, mas contra o Avaí em casa, depois do jogo o Nelsinho revelou que a posse de bola melhor trabalhada pelo Everton (leia-se mais lentidão, menor ofensividade) era melhor que a suposta rapidez do Ramon na transição.
    Mais preocupação com posse e recomposição que ofensividade. O time caiu verticalmente.
    Ligação direta não tem a ver com qualidade dos jogadores, somente.
    Há times inferiores que trabalham bem a bola e partem rapidamente para o ataque.
    O Guarani foi arrumado a partir disso. A Ponte foi desarrumada a partir do contrário disso.
    Há times inferiores que trabalham bem a bola na transição ofensiva

  • agosto 24, 2024
    João da Teixeira

    Enfadonho, esse é o time da Ponte. Para quem não sabe o que é, aquilo que causa enfado; que é monótono, cansativo, que incomoda, aborrece, molesta. Tudo se enquadrou, time 100% enfadonho, Nelsonho! Até um time que molesta, importuna, mas a sua torcida!

  • agosto 24, 2024
    João da Teixeira

    O duro que começou a fase de ter que torcer para que certos times ganhe de outros para ajudar a Ponte se livrar de um possível rebaixamento. E como torcer pra certos jogos, como o de domingo entre Foguinho x bugre, se a derrota de ambos favoresce a Ponte…

  • agosto 24, 2024
    João da Teixeira

    A dura realidade vem a tona, como aquele trôço de pouca densidade que bóia sobre as águas turvas e turbulentas dentro do Majestoso. Sem densidade e consistência, o time virou uma bosta. Era fezes cantada pelo baixo rendimento do time nas últimas partidas. O Nelsonho virou Nelpesadêlo e o fantasma veio aqui deixar a lembrança torturante de que há outro fantasma nos esperando, o da Série C ou vcs tem dúvida?

  • agosto 24, 2024
    Antonio

    Independente de grana, salários, o elenco é frouxo. Vergonhoso!! De 12 pontos no segundo turno, ganhou 2!!

  • agosto 24, 2024
    Antonio

    Podem escrever – já está faltando dinheiro na Ponte Preta. O pseudo presidente sumiu com a grana – pintando placas???

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