Se o Ituano será o próximo adversário do Guarani, na noite de terça-feira, em Campinas, é óbvio que o seu treinador interino Marcelo Cordeiro fez questão de rever o jogo que esse adversário perdeu para o Paysandu por 5 a 3, no sábado, em Itu.
Como o desafio da Ponte Preta será o Botafogo, quarta-feira à noite, em Ribeirão Preto, evidente que o seu treinador Nelsinho Baptista ficou atento ao jogo em que ele derrotou o Vila Nova por 1 a 0, na manhã/tarde deste domingo, também em Ribeirão.
E aí, o que vem pela frente?
GUARANI
Na lanterna do Brasileiro da Série B, com quatro pontos, o certo é que o Guarani não vai sair do Z4 na próxima rodada, mesmo que vença o Ituano.
É que o Brusque subiu para nove pontos ao vencer o Ceará por 1 a 0, enquanto o Botafogo, ao estabelecer o mesmo placar diante do Vila Nova, subiu para dez pontos.
E como explorar um Ituano que, em seus domínios, sofreu cinco gols do Paysandu, na derrota por 5 a 3?
Ora, se o seu treinador Hélio dos Anjos interpretou corretamente que deveria atacar, com chegada à área adversária com quatro e cinco jogadores para definições de jogadas, teoricamente essa seria a receita bugrina diante de um Ituano que sofreu 22 gols na competição.
A mídia de Itu criticou duramente a dupla de zaga formada por Wálber e Claudinho, mas o ‘mapa da mina’ é o lateral-direito Léo Duarte, que individualmente leva desvantagem em duelos com atacantes de beiradas, assim como não sabe fechar adequadamente para marcar por dentro nas bolas cruzadas.
PONTE PRETA
Pontepretanos que se dispuseram a acompanhar a vitória do Botafogo sobre o Vila Nova dirão, com razão, que é jogo que dá pra encarar, na quarta-feira.
Em última análise, são equipes que se equivalem.
Neste jogo contra os goianos, os zagueiros botafoguenses Fábio Sanches e Lucas Dias salvaram gols em cima da risca fatal.
Ora, se o Vila Nova, equipe apenas razoável, incomodou o Botafogo, que optou por se defender no segundo tempo, para sustentar a vantagem, por que a Ponte Preta também não pode incomodá-lo?
O que se requer cuidado é com o contra-ataque em velocidade que ele coloca em prática.
ERICK PULGA
No futebol tem coisas de difícil compreensão.
No jogo em que Brusque venceu o Ceará, ainda no primeiro tempo o lateral-esquerdo Luiz Henrique, do time catarinense, deixou o gramado contundido e substituído pelo atacante Paulinho Moccelin.
Foi quando o treinador do Brusque, Luizinho Vieira, procedeu rodízio de volantes pelo setor.
Ora, que ‘prato cheio’ para Wagner Mancini, treinador do Ceará, deslocar Erick Pulga, encaixotado na esquerda, para o lado direito de seu ataque, mas nada disso foi feito.
Vieira, mais atento nos 15 minutos finais, fez a correta previsão que o Ceará passaria a alçar bola contra a área do Brusque, e aí trocou o volante Rodolfo Potiguar pelo zagueiro Ianson, 1,87m de altura, para interceptar bola aérea.