A demissão do treinador Júnior Rocha, no comando do Guarani, era tida como certa logo após a derrota para o Operário por 1 a 0, no sábado, mas dirigentes decidiram pela comunicação apenas neste domingo.
Claro que ele não é o principal culpado pelo clube ocupar a lanterna desta Série B do Brasileiro, com apenas quatro pontos.
Resta saber se o sucessor dele vai conseguir melhora significativa de rendimento dos jogadores.
Seja quem for, que comece com a inadiável decisão de escolha de outro lateral-esquerdo, pois está clara a deficiência técnica de Jefferson.
Será que no elenco ou na base não há um volante sequer com capacidade de desarme?
Na impossibilidade, que provisoriamente o setor seja reforçado com três volantes.
MEIO PRA FRENTE
Como arrumar esse time do meio de campo pra frente será uma terrível dor de cabeça, antes da abertura da janela em dez de julho, para contratações de jogadores.
Dirigentes do Guarani que não são do meio do futebol conseguiram montar um ataque com jogadores de estatura máxima de 1,78m de altura, ignorando que o jogo aéreo tornou-se fundamental nos últimos tempos.
AGORA O AVAÍ
Tivesse o elenco do Guarani minimamente arrumado, se poderia esperar que pudesse endurecer para o Avaí, na próxima sexta-feira, em Florianópolis.
A limitada Chapecoense conseguiu sair de lá, neste domingo, com empate sem gols, fruto da inoperância ofensiva mostrada pelo Avaí.
Afora isso, incrível como o futebol carece de treinadores que enxerguem as ‘peças do tabuleiro’.
O treinador Gilmar del Pozzo, do Avaí, dispõe de um lateral-direito driblador e rápido – caso de Marcos Vinícius -, mas, mesmo colocando em prática um desnecessário formato com três zagueiros, não consegue adaptar um esquema que possibilite liberação total para Vinícius.
Se o forte do lateral-esquerdo Mário Sérgio – desde os tempos de Ituano – foi arrancar com a bola de trás, por que encurralá-lo praticamente como ponteiro-esquerdo, para ser lançado?