Até a turminha adepta da futurologia – previsões pré-jogos -, de certo está sem diretriz sobre o que pode ocorrer com o Ituano recepcionando a Ponte Preta, a partir das 16h do próximo domingo.
De que forma o torcedor do clube de Itu pode assegurar performance satisfatória se como mandante, nesta Série B do Brasileiro, constatou derrotas para Operário e Novorizontino, por 2 a 0 e 3 a 1 respectivamente, e surpreendentemente vitória contra quem está no G4, caso do Sport por 1 a 0?
Fora de casa, então, só derrotas: 3 a 1 para a Chapecoense, e repetição do placar de 2 a 0 diante de Goiás e Mirassol.
Logo, ele ocupa a lanterna da competição com três pontos e saldo negativo de nove gols.
PONTE APROVEITA?
E aí, seria o bastante para a Ponte Preta ampliar o saldo negativo do adversário?
Se tivesse performance admissível como visitante, de certo o seu torcedor até poderia esperar a volta de Itu com três pontos, mas como projetar isso se nos três jogos fora de casa o nível técnico apresentado foi bem aquém do esperado?
Foi goleada pelo Goiás por 3 a 0. Sabe-se como arrumou um golzinho salvador no empate diante do Operário. E sofreu enorme pressão da Chapecoense durante o primeiro tempo, naquele zero a zero.
ATACAR
Explorar a instabilidade do Ituano para atacar?
Há quem defenda esta estratégia, mas qual a garantia de atacantes fazerem a recomposição para evitar ‘buraco’ no meio de campo?
Se basta um lampejo para o meia Élvis colocar um companheiro na cara do gol, é necessário descartá-lo do papel de marcação, por causa de suas claras limitações físicas.
Na 14ª colocação e com seis pontos, seja como for, mesmo que se projete a pior das hipóteses, a Ponte Preta certamente não deve correr risco de se misturar à turma do Z4 ao término desta sétima rodada.
Isso só ocorreria numa perfeita combinação de três resultados.
Se não é descartável a hipótese do Amazonas, em seus domínios, ganhar do Mirassol, também seria preciso que Paysandu e Brusque, como visitantes, vencerem Guarani e Vila Nova.