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Jogador Banana não se constrangia com o apelido

  • 24/04/2024

Por um erro no direcionamento, esta matéria foi colocada no Blog do Ari, quando a proposta seria o devido encaminhamento à página de Cadê Você, que está sendo recriada, com abordagens sobre ex-jogadores de Campinas.

,Os tempos são outros, literalmente, no futebol. Exemplo: que clube e atleta admitiriam, hoje, que um dos integrantes do elenco fosse caracterizado pelo apelido de Banana, incorporado na escalação da equipe?

Vindo do Distrito Federal para o Guarani em 1980, com passagens por Brasília e Gama, Banana encarava com naturalidade o apelido, mas dirigentes bugrinos da época propuseram amenizar parcialmente o sentido pejorativo da identificação do então atleta, com a incorporação do prenome Hernani, para assim ser identificado como Hernani Banana.

O apelo de dirigentes foi atendido parcialmente pela imprensa local, enquanto o atleta jamais se constrangia quando chamado pelo apelido, que no linguajar popular se caracteriza como alguém ‘molengão’, mas na prática Banana foi um profissional extremamente atuante, e valia-se de seu esforço físico para o devido encaixe na equipe bugrina.

À época, com parcial desmanche daquela equipe do Guarani campeã brasileira de 1978, o saudoso presidente Antonio Tavares Júnior, que havia sucedido o também falecido Ricardo Chuffi, havia priorizado a finalização das obras de ampliação do Estádio Brinco de Ouro – o chamado Tobogã – o que implicou em freio de investimentos em ‘peças’ de reposição no elenco, com o clube sinalizando em contratações de jogadores tidos como apostas e valorização dos revelados nas categorias de base, os chamados pratas-da-casa.

FALSO PONTA

Evidente que por não ter característica de um armador por excelência, o recomendável seria adaptar Banana em outra função.

Foi aí que o saudoso treinador Zé Duarte o descobriu como um falso ponteiro-esquerdo, com liberdade para ‘transitar’ por dentro e ajudar no trabalho de recomposição.

Assim, ele participou daquela equipe bugrina campeã da Taça de Prata de 1981, suplantando o Anapolina nas partidas finais, usando essa formação: Birigüi; Miranda, Jayme, Edson e Almeida; Edmar, Jorge Mendonça e Ângelo; Lúcio, Careca e Capitão.

PORTUGUESA

Banana deixou o Guarani em 1985, transferindo-se à Portuguesa, sem que por lá repetisse o rendimento anterior, tanto que na temporada seguinte foi liberado para atuar na Ferroviária de Araraquara.

E assim programou o encerramento da carreira em 1987, no Brasília, para posteriormente se alojar na cidade de Taguatinga, no Distrito Federal.

Hoje ele atua como comerciante e assina documentos com nome de registro de Ernani José Rodrigues, mineiro de Araguari, na iminência de completar 69 anos de idade.

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Comentário

  • abril 24, 2024
    João da Teixeira

    Temos brasileiros hoje na Libertadores e Sulamericana. Às 19h Botafogo x Universitario pela ESPN, 21h30 Bolívar x Flamengo pela Globo e Paramount e 21h30 Del Valle x Palmeiras pela Globo, ESPN e Star, todos pela Libertas. Na Sulamericana às 19h Danubio x Athletico-PR pela ESPN4 e Star e 21h Red Bull x Sportivo Luqueño pela ESPN4 e Star. Boa sorte, precisamos…

  • abril 24, 2024
    João da Teixeira

    E como o melhor assunto no bugre atual é falar de “banana”, aí se confirmou que 6° feira teremos o “clássico dos extremos”, o lanterna recebendo um dos líderes da Série B na próxima 6°feira na Magnum Arena do Relojoeiro. O Fortão x o Banana, aí sim o time molengão…

  • abril 24, 2024
    João da Teixeira

    Ari, Ernani Banana tinha esse apelido, não por ser molenga, mas sim pelo seu corpo comprido, esguio e no formato da fruta. Esse apelido até que era comum em jogadores na época, havia um jogador na Vila Industrial e outro no Bonfim, esse 2° até fez nome nos times de futebol de salão da cidade na década de 70.

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