JUN Cobranças de conselheiros bugrinos continuam de pé
O futebol é capaz de coisa supostamente inimaginável. Um bugrino de quatro costados lamentou a vitória de seu clube sobre o Novorizontino, com argumento que isso serviu para acalmar conselheiros bravos pela campanha na Série B do Campeonato Brasileiro. Como dizia o ex-centroavante Dadá Maravilha na década de 70, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. Bugrino tem mais é que torcer pela vitória de seu clube em qualquer circunstância, e saber diferenciar bem as coisas. Claro que a vitória serviu para debelar focos maiores do incêndio, mas democraticamente cabe sim conselheiros aproveitarem a reunião extraordinária do órgão para questionar dirigentes sobre a carta branca que deram para o superintendente de futebol Michel Alves abusar de erros em contratações. Circula informação que jogador reserva do clube está em faixa salarial acima de R$ 50 mil mensais. Será? E quem é o citado atleta? Para conselheiros, dirigentes devem explicações sim.
JUN CA e superintendência de futebol do Guarani respiram aliviados
Tanto o CA (Conselho de Administração) do Guarani como a superintendência de futebol do clube agradeceram aos céus essa vitória sobre o Novorizontino por 2 a 1, na manhã/tarde deste domingo, em Novo Horizonte. Todos estão cientes que a bola do Guarani continua curta, mas quando se vence, independentemente das circunstâncias, a lógica indica que se tem que explicar menos. A previsão lógica é os que alvos de cobrança à reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, programada para a noite da próxima terça-feira, com finalidade que expliquem a incômoda situação do clube no Campeonato Brasileiro da Série B, já possam respirar. Se o Novorizontino teve maior volume de jogo, criou as melhores chances, o que interessa é quem teve melhor aproveitamento, e no caso específico foi o Guarani. Nem o treinador Marcelo Chamusca sabe explicar o por que da opção com três zagueiros, embora na teoria seria estratégica para liberar os laterais que, em tese, se transformariam em ala ofensivos, mas isso ocorreu apenas eventualmente ao longo da partida. Monta-se um ferrolho defensivo e mesmo assim o time oferece oportunidade para o adversário. Na cabeçada do volante Jhony Douglas a bola chocou-se contra a trave logo aos três minutos. Aos 20 o atacante Cléo Silva, cara a cara perdeu gol feito e aos 38 o também atacante Ronald, de frente com o goleiro Kozlinski, chutou a bola na perna dele. FILEMON FALHA O Guarani, que não tinha consistência ofensiva e abusava de erros de passes, havia exigido apenas uma defesa normal do goleiro Lucas Frigueri, através do meia Giovanni Augusto, até que tirou proveito de dupla falha de defensores do Novorizontino, aos 43 minutos. Primeiro em erro de saída de bola do zagueiro Rodolfo Filemon, que presenteou o volante Rodrigo Andrade. Aí, em chute rasteiro, fraco, defensável, o goleiro Lucas Frigeri se atrapalhou no lance e 'comeu' um frangaço. MATHEUS PEREIRA Aquilo que parecia inimaginável pelo fraco rendimento do Guarani, de repente a situação clareou de vez logo aos três minutos do segundo tempo, quando Giovanni Augusto serviu o lateral-esquerdo Matheus Pereira, que se projetava no ataque, com finalização certeira: Guarani 2 a 0. LEANDRO CASTÁN O volume ofensivo do Novorizontino durante o segundo tempo não se traduziu em reais oportunidades, exceto aos 26 minutos em vacilo do zagueiro Leandro Castán, com aproveitamento de Cléo Silva para que fosse reduzida a vantagem bugrina. Depois disso, o Guarani procurou se resguardar com mais jogadores de marcação e o jogo foi se arrastando até o final, sem registro para outros lances contundentes. Ainda não existem comentários. |