ABR Alô Criciúma: quem não faz, toma!
Ufa! De que o Guarani escapou contra o Criciúma. Se mostrarem apenas o primeiro tempo pra quem não assistiu ao jogo realizado no Estádio Brinco de Ouro, na noite desta quarta-feira, ficará o mistério de como o time catarinense conseguiu perder por 1 a 0, tamanha foram as oportunidades criadas e desperdiçadas antes do intervalo. Por sorte do Guarani, há uma máxima no futebol que diz o seguinte: 'quem não faz, toma'. O bombardeio do Criciúma obrigou o goleiro bugrino Kozlinski a praticar quatro defesas com exigência de dificuldade, em finalizações de Marquinhos Gabriel, Marcos Serrato, Rafael Bilu e Arilson, sendo que neste lance a bola ainda tocou na trave, mas não entrou. E não parou por aí. A chance de gol perdida pelo lateral-esquerdo Marcelo Hermes parece inacreditável, pois estava na cara do gol e chutou a bola para. GUARANI ENCURRALADO Quem supunha que o Criciúma viria a Campinas para jogar fechadinho e por uma bola estava redondamente enganado. Treinador Claudio Tencati adiantou as linhas, soltou os seus laterais Cristóvam e Marcelo Hermes, e dominou integralmente a partida durante o primeiro tempo, período em que o Guarani, encurralado, se valeu apenas de dois contra-ataques em finalização de Bruno José e passe de Júlio César sem a devida complementação do atacante Nícolas Careca. ELIEL E MARCINHO Com o meia Giovanni Augusto suspenso, Marcinho não aproveitou a chance de ser o organizador da equipe e sucumbiu durante o primeiro tempo, até que fosse substituído por Eduardo Person, em troca sem ganho de qualidade de organização, mas pelo menos provocou aumento de mobilidade no meio de campo. Atuação fraquíssima do lateral-esquerdo Eliel contribuiu para que o Criciúma tivesse ajustado volume de jogo pelo lado direito de seu ataque, com criação da maioria das oportunidades citadas. PÊNALTI E SORTE Sem que o Criciúma repetisse a intensidade do primeiro tempo, o Guarani pôde respirar um pouco, mas ainda não provocando susto no adversário. Por capricho do futebol, em ataque bugrino pela direita e bola cruzada ao interior da área adversária, o volante Rodrigo Andrade, adiantado, resvalou de cabeça, em lance sem perigo, mas acidentalmente a bola tocou no braço aberto do bom zagueiro Rodrigo. Apesar da hesitação inicial da arbitragem, o pênalti foi marcado com ajuda do VAR, aos 22 minutos do segundo tempo. Na cobrança do lateral-direito Diogo Mateus, o goleiro Gustavo rebateu o chute para o interior de sua área, e disso se aproveitou o próprio cobrador para converter Guarani 1 a 0. Na sequência os treinadores queimaram alterações, Guarani catimbou com cera de seus jogadores, gandulas sumiram com bolas, e assim a partida se arrastou até o final. Foi a primeira vitória da equipe bugrina na competição, o que o coloca na 14ª colocação, um salto considerável para quem até então ocupava a lanterna.
ABR Alô Guarani: a corda está apertando! E aí?
Gente, que loucura este jogo do Cruzeiro com o Londrina, na noite desta terça-feira em Belo Horizonte! Imagine aquela blitz terrível da 'Raposa', a torcida na expectativa do gol e, em contra-ataque o time paranaense surpreende . Que aflição do torcedor cruzeirense ao ver o atacante Douglas Coutinho, do Londrina, dando cambalhota pra comemorar gol aos 12 minutos do segundo tempo. Calma! Depois que inventaram o tal de VAR, muita calma nessa hora. Jhony, o atacante que deu o passe para Coutinho estava impedido. Então, apague o foguete. LAMBANÇA Vídeos estão aí pra você conferir uma das maiores lambanças do ano feita por um goleiro. Matheus Nogueira, do Londrina, foi sair jogando, escorregou e entregou a 'rapadura' para o atacante Luvanor empurrar a bola pra rede: Cruzeiro 1 a 0. Pois agora, no G4, o Cruzeiro ganha gosto pra coisa, viu Guarani! Se Bahia e Grêmio já mostraram o cartão de visita sobre passagem efêmera nesta Série B, tendência natural é que vagas de acesso vão ser disputadíssimas. GUARANI LANTERNA Essa evidência indica desproporção o time bugrino iluminar a lanterna da competição. Natural, então, a cobrança de seu torcedor para que seja iniciada reação já, independentemente do respeito que mereça o Criciúma, adversário da noite desta quarta-feira, em Campinas. E quem espera vitória natural do Guarani por enfrentar um dos caçulas na divisão, se informe sobre as dificuldades enfrentadas pelo Sport para sustentar o empate por 1 a 1 com o time catarinense, na manhã/tarde do último sábado. PONTE: AFERIÇÃO Mídia, em geral, acompanha o sopro do vento. Na vitória de equipe local busca-se alento para contemplar o sofrido torcedor, mesmo que arestas ainda precisem ser aparadas. Reconhecimento de que a Ponte Preta teve mais intensidade e consequentemente volume ofensivo na vitória sobre o CRB é uma obrigação de quem analisa futebol. Todavia, ficou claro também que isso não se refletiu em várias oportunidades de gols. Logo, eis aí um ajuste a ser cobrado, principalmente quando se enfrenta equipe tradicional como o Vasco, adversário com nível de exigência supostamente maior de que o CRB. Portanto, eis aí um jogo para se aquilatar, na prática, o nível de evolução da Ponte Preta, no Rio de Janeiro. DOIS TOQUES BIDU - Com indisfarçáveis quilos a mais, o lateral-esquerdo Bidu - agora no Cruzeiro - é reserva de Rafael Santos, o mesmo que passou pela Ponte Preta ano passado. GOL DE NILTINHO - Se na Ponte Preta sequer dava assistência, já deixou a sua marca na estreia pelo Náutico, na vitória por 2 a 0 sobre o Operário. ADÍLSON BATISTA - Mesmo à noite e só se gesticulando à beira do gramado, o treinador do Londrina encharcou a camisa de suor, muito mais de que vários jogadores de seu time.
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