MAI Como Dos Anjos trabalha para barrar o volume ofensivo proposto pelo Bahia?
Evidente que o treinador da Ponte Preta, Hélio dos Anjos, acompanhou a derrota do Bahia para o Vasco por 1 a 0, no domingo, no Rio de Janeiro. Se o Bahia tomou iniciativa de ataque mesmo como visitante, a dedução lógica é que vai partir pra cima da Ponte Preta na sexta-feira, em Salvador, com marcação alta e tentativa de definição do jogo logo no começo. De certo Dos Anjos sabe que aquela transição do Bahia com toques rápidos e aproximação de seus jogadores vai exigir cuidado redobrado no cinturão de marcação na cabeça da área, mesmo sem o volante Felipe Amaral que, suspenso, vai desfalcar a equipe. LADOS DO CAMPO Casualmente ou não, contra o Vasco o grande erro ofensivo do Bahia foi ter centralizado as jogadas e pouco usando as beiradas do campo, o que, em tese, facilitou o trabalho de destruição dos jogadores vascaínos. Repetirá o Bahia esse erro de estratégia? Caso isso ocorra, melhor para a Ponte Preta. Todavia, provavelmente o treinador Guto Ferreira vai querer usar melhor os lados do campo. Outro detalhe: no domingo o Bahia adiantou as linhas pra marcar saída de bola do adversário, e a tendência é que isso se repita. Nessas circunstâncias, o histórico da Ponte tem sido de defensores rifarem a bola e isso precisa ser repensado, até porque ao recuperá-la o Bahia começa a rodá-la nas proximidades da área adversária, e evita finalizações de média distância quando encontra dificuldades de penetração. CONTRA-ATAQUE Pode-se esperar proposta da Ponte Preta de tentativa de surpreender o adversário em contra-ataques? Sim, mas cadê o jogador de velocidade na ofensiva para essa função? Melhor que se pense em alternativas, até porque a forma de agrupamento de jogadores trabalhada por Guto Ferreira, do Bahia, permite providencial sistema de cobertura. Enfim, Dos Anjos deve ter visto tudo isso e o jeito é esperar pra se certificar de como ele está trabalhando o seu time para mais esse desafio no Campeonato Brasileiro da Série B. MAZOLA E O CHICLETE Quando o treinador Mazola Júnior, do Ituano, quase estrangulou o seu jogador Lucas Nathan, aos 47 minutos do segundo tempo, naquele festivo abraço em comemoração ao gol de empate anotado pelo atleta diante do Grêmio, a televisão focalizou que o comandante continuava com aquele chiclete mascado desde o início do jogo, portanto totalmente sem sabor. Coisas da bola. Ainda não existem comentários. MAI Com despreparo do interino, Guarani busca técnico para passar pelo Vasco
Pelo andar da carruagem, caiu a ficha da cartolada do Guarani sobre treinador. Como não distinguem com facilidade as coisas do futebol, inicialmente acreditaram que o auxiliar-técnico fixo Ben-Hur Moreira pudesse repetir trajetórias de Umberto Louzer e Thiago Carpini, que ocuparam igual função no clube e prosperaram enquanto interinos. Problema é que agora constata-se a imaturidade de Ben-Hur, e prevê-se que o sucessor do treinador Daniel Paulista seja anunciado nas próximas horas, tendo como cotados Pintado e Umberto Louzer, desempregados. UMBERTO LOUZER Demitido do comando técnico do Atlético Goianiense, após derrota por 2 a 0 para o Galo mineiro, seria Umberto Louzer o profissional da preferência de dirigentes bugrinos, na tentativa de contratá-lo? Provavelmente esteja em patamar financeiro acima das pretensões do Guarani, mas como deixou folha de serviços prestados ao clube, seria contratação de agrado do torcedor. JOGO EM MANAUS Seja quem for o sucessor de Daniel Paulista no Guarani, de certo tenha ficado de sobreaviso para acompanhar o jogo em que o Vasco ganhou do Bahia por 1 a 0, no Rio de Janeiro, neste domingo, para saber como lidar com a estrutura da equipe bugrina para enfrentá-lo na partida da próxima quinta-feira em Manaus, capital do Estado de Amazonas. Proposta de jogo da equipe vascaína contra o Bahia foi de se defender e explorar contra-ataques em velocidade. Vai repetir a estratégia diante do Guarani? Provavelmente vai atacar um pouco mais, sem que isso implique em desguarnecer a defesa. Se o Bahia teve mais posse de bola e rondou a área do Vasco, incorreu no erro de não explorar o fundo de campo. Como centralizou demais as jogadas ofensivas, facilitou o trabalho de destruição dos vascaínos, um aspecto a ser considerado pelo Guarani. NENÊ PULOU FORA Quando o meia Nenê, do Vasco, empurrou desnecessariamente e chutou Rezende, do Bahia, caído no gramado, evidente que seria advertido pelo cartão amarelo. Detalhe: foi o terceiro cartão, o que implica em suspensão automática contra o Guarani. Naquele momento, Nenê imitou a catimba do ex-centroavante Serginho Chulapa, que cavava suspensão para fugir de viagens de longa distância em cidades do interior paulista. E na roda viva da treinadorzada, Daniel Paulista já está empregado. Assumiu o CRB, que demitiu Marcelo Cabo.
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