Futebol é um troço de tanta imprevisibilidade a ponto de deixar supostos entendedores da matéria de queixo caído, com mudanças da água para o vinho.
Sim, esse mesmo Vasco competitivo na primeira partida da final da Copa do Brasil contra o Corinthians, também não ficou devendo absolutamente nada diante do Fluminense, na etapa semifinal desta competição.
Eis o dilema: por que o clube foi tão instável em cinco dos seus últimos jogos do Brasileirão?
Pois esse Vasco, credenciado a ser campeão sobre o Corinthians, na noite deste domingo, no Estádio do Maracanã, perdeu em casa para o rebaixado Juventude, por 3 a 1.
OUTRAS DERROTAS
O cartão de visita do clube vascaíno, para entrar na semifinal da Copa do Brasil, foi ter sofrido vexatória goleada por 5 a 0 para o Atlético Mineiro, na última rodada do Brasileirão, no dia sete de dezembro, mesmo poupando alguns titulares.
Na relação dos últimos seis jogos do Brasileirão, foram naturais as derrotas para o Bahia por 1 a 0, em Salvador, assim como 2 a 0 diante do Grêmio, em Porto Alegre, mas ser derrotado por 2 a 0 no confronto com o Mirassol, no Estádio São Januário?
Tudo bem que também aplicou goleada por 5 a 1 sobre o instável Inter (RS), mas como explicar tanta oscilação na reta de chegada do Brasileirão, para mostrar uma cara totalmente diferente nesses jogos decisivos da Copa do Brasil?
CORINTHIANS PRECISA MELHORAR
O bordão ‘futebol é jogado e lambari pescado’ se aplica ao momento do Corinthians.
Se ficou devendo melhor rendimento diante do Vasco, é claro que tem repertório para que a situação seja modificada neste domingo.
E treinador de futebol tem que engolir cada situação que só vendo.
No jogo de quarta-feira, na Neo Química Arena, o meia Memphis Depay andou em campo durante o segundo tempo, jamais justificando a permanência.
Vejam que o treinador corintiano Dorival Júnior demorou uma eternidade para substituí-lo, respeitando o histórico dele no clube.
E você viu a cara desse ingrato Memphis Depay ao deixar o gramado?
Então, resta ao torcedor corintiano ficar na expectativa que a equipe pelo menos se supere fisicamente e não dê bobeira.