A breve passagem do polivalente Richarlyson pelo Guarani, em 2017, nos remete ao esquecimento de seu torcedor sobre o rendimento dele pelo clube, como de certo a maioria nem se lembra mais como tal fato ocorreu.
Para reavivar a memória, convém citar a formação da equipe à época, quando o clube já havia retornado à Série B do Brasileiro e ainda integrava a Série A2 do Paulista.
Eis então uma das formações do Guarani em julho daquela temporada, no empate por 1 a 1 contra o CSA, em Alagoas, sob o comando do saudoso treinador Oswaldo Alvares, o Vadão: Leandro Santos; Lenon, Ewerton Páscoa, Diego Jussani e Gílton; Auremir, Richarlyson, Evandro e Fumagalli; Bruno Nazário e Caíque.
SÃO PAULO
Claro que nem de longe Richarlyson lembrou aquele volante que se destacava pela ‘saude’ física, que implicava naqueles aplaudidos desarmes nos tempos de São Paulo, durante os cinco anos a partir de 2005.
Por seu canhoto, Richarlyson se familiarizou também à função de lateral-esquerdo, e por vezes foi adaptado como zagueiro.
Naquela passagem, ele foi campeão tanto da Libertadores como do Mundial de Clubes em 2005.
NOROESTE
Ele jogou profissionalmente até 2021, no Noroeste de Bauru, e pela facilidade para se expressar, aliada ao vasto conhecimento sobre bola rolando, passou a ocupar o posto de comentarista esportivo do Grupo Globo de Comunicação.
Richarlyson foi mais um exemplo de irmãos que dividiram espaços em clubes profissionais.
Esteve junto ao centroavante Alecsandro no Atlético Mineiro, em 2013, na conquista da Libertadores.
A rigor, vários são os exemplos de irmãos espalhados em clubes.
SÓCRATES E RAÍ
O lateral-direito Zé Maria, quando vinculado ao Corinthians, teve a ingrata missão de marcar o seu irmão Tuta, um rápido ponteiro-esquerdo da Ponte Preta.
Até Pelé teve a companhia de seu irmão Zoca no elenco santista, em meados da década de 60 do século passado, e ambos são falecidos.
Década de 70, Zico e Edu fizeram parceria no Flamengo.
De todos os exemplos citados, a coincidência de dois irmãos traçarem caminhos até chegada à Seleção Brasileira não se compara ao saudoso Sócrates e Raí, que coincidentemente começaram a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto.