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Moacir Cachorro, de goleiro a vereança

  • 03/12/2024

Imaginem se hoje um atleta permitiria ser identificado publicamente por Cachorro, como complemento do prenome? Pois isso ocorreu com o então goleiro Moacir Cachorro na década de 70, ao ser revelado no juvenil da Ponte Preta.

Por que Moacir Cachorro? Irreverentes boleiros da época, ao depararem com aquele rosto com semelhança ao cachorro buldoguinho, não perdoaram.

Como à época não havia cartola atrevido que proibia brincadeiras desse tipo, a mídia ‘comprou’ a sugestão do apelido e assim ficou até o final da carreira dele, em 1992, no Uberlândia.

Moacir chegou à Ponte Preta em 1971, mas só assumiu a titularidade dois anos depois, em substituição a Waldir Peres, cujo passe foi negociado com o São Paulo em 1973.

CARLOS

Na sequência chegou a perder a posição para Carlos Roberto Gallo, o Ganso, porém a recuperou até que a Portuguesa veio buscá-lo em 1976, em negociação que envolveu também o retorno do atacante Rui Rei para a Ponte Preta.

E na Lusa Moacir Cachorro ficou até 1984, quanto foi contratado pelo Clube Atlético Taquaritinga. Depois prosseguiu a trajetória descendente em clubes de menor expressão como Comercial de Ribeirão Preto (SP), Uberaba (MG), Figueirense (SC), Rio Branco de Andradas (MG), Mogi Mirim (SP), CSA de Alagoas e o Uberlândia (MG).

Após o encerramento da carreira foi preparador de goleiros no Japão e Arábia Saudita, acompanhando o ex-zagueiro Oscar Bernardi, até que se radicou novamente em Mogi Mirim, cidade da adolescência, após ter saído de São João da Boa Vista, sua cidade natal.

VEREADOR

Moacir era dos tempos em que goleiros faziam uso de joelheiras e camisa manga comprida incrementada de acolchoado peitoral e cotoveleira, como proteção do impacto nas quedas dos saltos em camada de areia fina espalhada na pequena área.

No retorno a Mogi Mirim, desde 2008 o fardamento dele passou a ser terno e gravata, ao ser eleito vereador e trilhar a carreira política, com alternância, até agora, ocasião em que era chamado por parceiros de Câmara Municipal pelo nome de registro, Moacir Genuário, que em setembro passado completou 70 anos de idade.

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